quarta-feira, 29 de junho de 2022

Obras de revitalização da antiga rodoviária da Capital começam na sexta-feira

 

                                              Marcelo Victor

Obras eram esperadas desde a desativação do local e foram anunciadas oficialmente em agosto de 2021

ANA CLARA SANTOS


As obras do terminal rodoviário Heitor Eduardo Laburu, a antiga rodoviária de Campo Grande, começam na próxima sexta-feira, 1º de julho. Na mesma data, a prefeitura assinará a ordem de serviço dando autorização para a realização da reforma. 


A revitalização da parte pública do prédio está avaliada em R$ 16,5 milhões e serão aplicados recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional, que investiu R$ 15,3 milhões, obtidos por meio de emenda da bancada federal. A prefeitura dará uma contrapartida de R$ 1,2 milhão. 


Esperada desde que o espaço foi desativado como rodoviária, em 2011, as obras foram anunciadas, primeiramente, em agosto de 2019, quando a prefeitura da Capital recebeu o recurso por meio do senador Nelson Trad. 


Dois anos depois, a recuperação do espaço foi anunciada mais uma vez pelo então prefeito  Marcos Trad (PSD), em agosto de 2021, como parte das comemorações de 122 anos da cidade. 


O lançamento da licitação estava previsto para dezembro de 2021, mas aconteceu apenas em março de 2022, com três meses de atraso. 


O secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, afirmou que o atraso ocorreu por conta de uma revisão orçamentária.


“O preço de tudo [materiais de construção aumentou muito, então, precisou passar por essa revisão, mas não prejudicará nada, já que o recurso está garantido”, pontuou. 


À época, a reforma estava orçada em R$ 17 milhões e alta no preço dos materiais de construção elevou a conta para R$ 18,9 milhões. O valor final ficou em R$ 16, 5 milhões porque a empreiteira ofereceu um valor 12% abaixo do sugerido pelo edital. 


O projeto

A revitalização será feita em cerca de 10 mil m², nas plataformas de embarque e desembarque, em duas salas no piso superior e no entorno, com calçamento e recapeamento.


Serão transferidos para o local a Fundação Social do Trabalho (Funsat) e a Guarda Civil Metropolitana (GCM) com o intuito de promover o fluxo no comércio e segurança na região. 


Com informação do Correio do Estado

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