segunda-feira, 28 de março de 2022

B3: Milho fecha em queda 4,06% no dia

 Na Bolsa de Chicago o milho fechou em alta de 0,74%, por compras de oportunidade e altas da soja, trigo e petróleo

Por:  -Leonardo Gottems


O milho fechou em queda 4,06% no dia, de 7,84% na semana e de 4,16% no mês na Bolsa de Mercadorias Brasileira (B3), de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Os contratos de milho continuam pressionados pela disponibilidade da colheita da safra de verão, que teve quebras fortes no sul, mas foram abundantes no Centro-Oeste e pela redução da pressão de exportação, com a queda do dólar. Com isto, muitos agricultores estão preferindo vender o milho e segurar a soja, como aconteceu fortemente no Paraná nesta semana, com grande fixação de preços de balcão”, comenta.



“Com isto, todas as cotações do dia fecharam em queda superior a 4% no dia e 5% na semana: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 93,35, queda de 4,16% no dia e de 7,84% na semana; julho/22 fechou a R$ 91,53, queda de 4,25% no dia e de 5,63% na semana; setembro/22 fechou a por R$ 90,35, com queda de 5,85% no dia e 5,94% na semana e o novembro/22 fechou a R$ 92,95 com perda de 4,42% no dia e de 5,61% na semana”, completa.


Na Bolsa de Chicago o milho fechou em alta de 0,74%, por compras de oportunidade e altas da soja, trigo e petróleo. “A cotação do milho para maio22 fechou em alta de 0,74% ou 5,50 cents/bushel a $ 753,75. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 0,79% ou $ 5,75 cents/bushel a $ 734,25”, indica.


“As compras de oportunidade e as altas de soja e trigo sustentaram o milho. A subida do petróleo deu impulso. O mercado aguarda dados de intenção de plantio na próxima semana, o que levou ao fechamento de posições. Os dados semanais do USDA mostraram que os preços do óleo de milho ficaram regionalmente entre 79,4 e 81,5 centavos de dólar por libra-peso durante a semana encerrada em 25/03”, conclui.

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