A margem de esmagamento, que permanece em território negativo desde março, piorou ainda mais, restringindo as atividades dos compradores chineses, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Na China, a Dalian Commodity Exchange relatou uma queda nos preços do óleo de soja e do farelo de soja, com o contrato de óleo de soja de setembro caindo 2,4% no dia para CNY 8.432/t (US$ 1.322/t)”, comenta.
“A queda nos futuros chineses está ligada ao fortalecimento do controle de preços das commodities recentemente anunciado pelo governo da China, disseram analistas. O marcador de soja APM-6 CFR China para embarque em julho da opção mais barata foi avaliado em 135c/bu sobre o contrato de julho, equivalente a $ 599,25/t, queda de $ 3,75/t na última avaliação”, completa.
No mercado FOB da Argentina, os prêmios de base diminuíram marginalmente com as remessas de julho avaliadas em menos 47 c/bu na CBOT de julho. Enquanto isso, nos EUA, a base barcaça USG CIF permaneceu inalterada com as remessas de julho avaliadas em 74 c/bu sobre os futuros de julho.
“O dólar aumentou o ritmo de queda ante o real na tarde de hoje, ajudado pela decisão da Fitch de manter o rating soberano do Brasil e o forte superávit primário do governo em abril, que traz algum alívio sobre a situação fiscal de curto prazo do País. Com isso, o real teve o melhor desempenho internacional nesta quinta-feira, considerando uma cesta das 34 moedas mais líquidas, testando as mínimas em 10 dias, na casa dos R$ 5,25”, conclui a consultoria.
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