Os prêmios de soja caíram muito logo no começo do dia de ontem, de acordo com informações da TF Agroeconômica neste início de dia. “No entanto, a CBOT caiu também e nesse clima desvalorização as vendas ficaram bastante retraídas, com raríssimos negócios sendo reportados. O vendedor espera que os preços subam e portanto não irá vender por enquanto. Os futuros para o começo de junho ficaram a R$185,00 no porto e a R$187,00 para o final de junho”, comenta.
Em Santa Catarina, a soja foi registrada na faixa de R$183,00. “Outro dia parado para a soja catarinense, os preços sofreram uma leve queda de 50 centavos devido a variação da bolsa de Chicago e nenhum negócio foi reportado, a preocupação está visivelmente no milho que neste momento alcança os preços mais altos já vistos. A colheita de soja na região está basicamente finalizada, com apenas algumas lavouras aleatórias sem término, mas já se pode considerar que acabou na maior parte do Estado”, completa.
No Paraná, o vendedor sai do mercado com a queda de Chicago. “Na abertura do dia até existiram raras pedidas, com cerca de 2.000 toneladas saindo a R$185,00 no porto e mais 1.000 toneladas saindo a R$178,00 no interior, mas assim que a CBOT começou a variar o movimento acabou por inteiro, como as cotações noturnas estiveram mais altas, as pedidas para hoje foram maiores do que o que o comprador estava disposto a pagar”, indica.
No Mato Grosso do Sul, os preços mantiveram a alta do dia anterior, mas sem negócios reportados. “O dia começou e terminou como o anterior: a bolsa caiu 21 pontos e isso espantou os vendedores. Não houve nenhum interesse de venda, ninguém queria vender por menos do que no dia anterior e, portanto, nenhum negócio de qualquer grão foi feito”, conclui.
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