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domingo, 2 de fevereiro de 2020
Itaú Cultural exibe curtas e longas premiados, inclusive em sessões online
Entre os dias 4 e 18 de fevereiro, o Itaú Cultural realiza a 6ª Mostra Curtas e Longas Premiados, com a exibição de produções que se destacaram em 21 festivais nacionais e internacionais em 2019. A curadoria é do Núcleo de Audiovisual e Literatura do instituto, cuja equipe selecionou 22 títulos para serem exibidos presencialmente e online, entre filmes premiados em festivais brasileiros e internacionais, como Anima Mundi, Festival de Gramado, Mostra de Tiradentes e Festival de Brasília.
A seleção, presencial e online, é composta por três animações, treze ficções e seis documentários. No total, 12 curtas foram realizados por mulheres, oito por homens e dois dos filmes têm diretores de ambos os gêneros. Sete das produções vêm da região Nordeste, uma do Centro-Oeste, 12 do Sudeste e duas do Sul.
Além dos filmes em exibição no próprio instituto, o Itaú Cultural deixará, por 15 dias, cinco produções em curta-metragem e dois longas-metragens para serem vistas por meio do seu site. De 4 a 18 de fevereiro, os curtas “Do Outro Lado”, “Drawing Life”, “Rebento”, “Cor da Pele” e “Médico Monstro”, e os longas “Vermelha” e “A Rainha Nzinga Chegou”, estarão disponíveis no link: www.itaucultural.org.br.
Na Sala Itaú Cultural
A primeira sessão é realizada a partir das 19h da terça (4), cuja grade é composta por quatro filmes. O primeiro, “Eu, minha mãe e Wallace”, ficção de Eduardo Carvalho e Marcos Carvalho, explora a história de uma fotografia que mostra uma mãe solteira, um pai ausente e uma criança. Na sequência, “Em Reforma”, de Diana Coelho, uma mulher se frustra depois de decidir retomar a obra inacabada na laje de sua pequena casa, quando recebe a notícia de que a filha vem passar alguns dias em sua companhia. “Apneia”, uma animação dirigida por Carol Sakura e Walkir Fernandes, retrata a história de Muriel, uma menina que busca superar medos e traumas de sua infância. A história de dois dançarinos de uma escola pública, que têm uma rotina bastante disciplinada e tensa, é contada em “Swinguerra”, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca.
Na quarta (5), o público assiste à ficção “Mãe Não Chora”, de Carol Rodrigues e Vaneza Oliveira. A obra conta a história de uma mulher que trabalha na defensoria pública, mas não consegue entrar com um pedido de pensão contra o pai do seu filho. Na ficção “Baile”, a diretora Cíntia Domit Bittar chama a atenção para o amadurecimento precoce de uma menina de apenas 10 anos.
“Sangro”, exibido em seguida, é inspirado em uma história real. Essa animação, dos diretores Tiago Minamisawa, Bruno Castro e Guto BR, acompanha as memórias de uma pessoa que vive com HIV e o turbilhão de sentimentos gerado pelo diagnóstico. A ficção de Marília Nogueira, “Angela”, retrata a vida de uma mulher que vive sozinha e com sinais de doenças que nunca teve, até a chegada de uma pessoa que a faz vislumbrar uma nova existência.
No terceiro dia da mostra presencial, 11, a sessão começa às 19h com a obra “Sem Asas”, ficção de Renata Martins. O curta conta a história de um jovem negro que descobre que pode voar. Em seguida, “A Parteira”, documentário de Catarina Doolan, debate a resistência da tradição e humanização ao parto na região de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte.
Ainda nesta terceira sessão, a obra “Rã”, das diretoras Ana Flávia Cavalcanti e Julia Zakia, descreve a tensão de uma família que recebe um pedido de um amigo para desovar uma exótica carga em seu quintal. Encerrando as exibições do dia, a diretora Carol Correia mostra em “Mucunã” a história de mulheres que vivem no agreste pernambucano, num povoado em que todos descendem de uma índia, que, ainda criança, foi capturada nas margens do rio Ipojuca, levada para casa e obrigada a casar com seu algoz.
A quarta sessão encerra a 6ª Mostra Curtas Premiados, no dia 18, com “Marie”, ficção de Leo Tabosa que conta a história de Mário, uma mulher trans que, passados 15 anos, retorna à sua terra natal como Marie para enterrar o pai. Depois, o documentário “Planeta Fábrica”, de Julia Zakia, capta os últimos momentos de uma fábrica de chapéus no interior de São Paulo, no mesmo lugar registrado por Adrian Cooper no documentário “Chapeleiros”, realizado em 1983. A terceira obra do dia, “Bonde”, de Asaph Luccas, conta a história de três jovens negros, da favela de Heliópolis, que saem em busca de refúgio na vida noturna LGBT+ no centro da cidade de São Paulo.
Exibições online
De 4 a 18 de fevereiro, o instituto disponibiliza no site www.itaucultural.org.br, cinco curtas e dois longas. Os curtas são “Do outro lado”, de Bob Yang e Frederico Evaristo, descrevendo a história de uma juíza da Corte Suprema de Taiwan que recebe uma carta inesperada às vésperas de uma importante decisão. “Drawing Life”, de Luciano Lagares, é uma animação sobre o desenvolvimento de um relacionamento entre um artista de rua e uma criança com doença de Batten e sua mãe. A ficção de Vinícius Elizário, “Rebento”, também está na lista das produções disponíveis online. A obra mostra a reação de Zói, ao saber da gravidez de sua namorada.
“Cor de Pele” é um documentário, dirigido por Lívia Perini, sobre a vida de Kauan, um menino albino, de 11 anos, nascido de pais negros. Kauan descreve de forma lúdica e espontânea a rotina do dia-a-dia com sua família atípica, pois ele tem cinco irmãos: dois albinos e três negros. O diretor Gustavo Teixeira, na obra de ficção “Médico de Monstro”, mostra que Dudu já escolheu sua futura profissão e agora terá que enfrentar seus medos para se tornar um médico de monstros.
As exibições online incluem entre os longas-metragens “Vermelha”, do diretor Getúlio Ribeiro, e o documentário “A Rainha Nzinga Chegou”. O primeiro é uma ficção sobre dois homens que viajam até a região rural em busca de uma antiga raiz atingida por um raio. Enquanto eles extraem a raiz, Beto auxilia Gaúcho na reforma do telhado de sua casa, que passa a ser ameaçada diariamente por dívidas em atraso. O documentário, de Júnia Torres e Isabel Casimira, mostra que a decadência da terceira geração de rainhas, do reinado Treze de Maio, comandado por Isabel Casimira, hoje é apenas um reflexo dos diversos territórios de Minas Gerais que iniciaram sua expansão hierárquica por meio da dominação da rainha Nzinga, uma figura importante na resistência contra o domínio português na África no século XVII.
Reservas de ingressos
Para as sessões dos dias 4 e 5 de fevereiro, as reservas ficam disponíveis pelo site do Itaú Cultural, a partir do dia 28 de janeiro. Para a sessão do dia 11, abrem no dia 4 de fevereiro. A partir do dia 11, os ingressos estão disponíveis para as exibições do dia 18. Em cada data, a disponibilidade é a partir das 12h no site www.itaucultural.org.br. Os ingressos não reservados ficarão disponíveis também para retirada na bilheteria do Itaú Cultural, uma hora antes do início de cada sessão.
SERVIÇO:
Mostra presencial
Dias 4, 5, 11 e 18 de março, às 19h
Duração:
4/2: 80 minutos
5/2: 60 minutos
11/2: 71 minutos
18/2: 53 minutos
Local: Sala Itaú Cultural
189 lugares
Entrada gratuita
Distribuição de ingressos:
Disponibilizados para reserva uma semana antes de casa sessão pelo site http://www.itaucultural.org.br/
Público preferencial: uma hora antes do evento | com direito a um acompanhante
Público não preferencial: uma hora antes do evento | um ingresso por pessoa
Reservas online
Sessões de 4 e 5 de fevereiro: a partir das 12h de 28 de janeiro
Sessão de 11 de fevereiro: a partir das 12h de 4 de fevereiro
Sessão de 18 de fevereiro: a partir das 12h de 11 de fevereiro
Mostra online
De 4 a 18 de fevereiro
Local: Site Itaú Cultural http://www.itaucultural.org.br/
Itaú Cultural
Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô
Fones: 11. 2168-1777
Acesso para pessoas com deficiência física
Ar condicionado
Estacionamento: Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108.
Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural:
3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 12
Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.
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