Os produtores da província de Tucumán, no norte da Argentina, irão realizar entre os dias 2 a 9 deste mês de Março uma manifestação interrompendo a comercialização de grãos e controle de cargas daquela região. A medida é uma forma de protestar contra a falta de respostas do novo governo argentino de Alberto Fernández e Cristina Kirchner ante as reivindicações da classe.
O manifesto foi definido em uma assembleia que contou com a presença da Associação Civil dos Produtores Agropecuários do Norte (Apronor) e a Socieade Rural de Tucumán, além de mais de 100 produtores.
Conforme os agricultores, a principal reivindicação é a eliminação das retenciones (impostos que dificultam as exportações) e qualquer tipo de segmentação e/ou compensação. Durante a semana de protesto, será interrompida a comercialização de grãos e haverá um controle de cargas.
Em uma declaração, os produtores chamaram a “reflexão” o governo da província de Tucumán e aos legisladores nacionais “para articular uma verdade em defesa de nossa produção contra o governo nacional”, afirma os produtores.
Na semana passada, o Departamento Nacional de Ligação interrompeu a primeira greve de agricultores contra o recém empossado governo de Alberto Fernández, depois de uma intervenção do ministro da Agricultura, Pecuária e Pesca, Luis Basterra.
Já no decorrer desta semana, uma reunião está agendada para debater o assunto entre a Sociedade Rural Argentina, Federação Agrária Argentina, Confederação Intercooperativa Agropecuária (Coninagro) e Confederaçoes Rurais Argentinas com representantes do governo.
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