sábado, 28 de setembro de 2019

Defesa de Jamil Name apresenta habeas corpus

                                          Foto:Arquivo/Correio do Estado

Decisão sobre soltura do empresário e pecuarista Jamil Name e o filho dele, Jamil Name Filho, poderá sair neste fim de semana. O advogado de defesa Renê Siufi declarou que já apresentou habeas corpus na noite de ontem (27). “Decisão eu garanto que sai hoje ou amanhã”, afirmou ele.

No documento o advogado defende que seus clientes “não precisam ficar presos”. “Não há necessidade de prisão, eles não oferecem risco, não vão fugir e não tem provas contundentes”, justificou Siufi.

Ainda de acordo com o advogado, devido ao trâmite, se a decisão for de soltura pelos clientes, a expectativa é de que até a próxima terça-feira (1) os dois estejam soltos.

O desembargador que estará de plantão neste fim de semana, no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS), é o magistrado Sideni Soncini Pimentel. O processo não pode ser consultado, pois está em segredo de justiça.

PRISÃO

Jamil Name e o filho dele continuam no Centro de Triagem, presídio de Campo Grande e a informação é de que vão permanecer no local.

Além dos dois, outros presos que também estão sendo defendidos por Siufi se encontram no complexo penitenciário, os policiais civis Vladenilson Daniel Olmedo e Márcio Cavalcanti da Silva.

Siufi declarou que também encaminhou pedido de habeas corpus para os policiais presos.

ENTENDA

O empresário e pecuarista Jamil Name, o filho dele, Jamil Name Filho, quatro policiais civis, quatro guardas municipais, um policial federal, um militar do exército, um caseiro de propriedade rural e também profissionais do Direito foram presos na manhã de sexta-feira (27), em Campo Grande e no interior do Estado, em operação que combate milícia armada especializada em crimes de pistolagem. Os assassinatos de pelo menos três pessoas estão relacionados com o grupo de extermínio sob investigação: do policial militar reformado Ilson Martins Figueiredo, ocorrido em 11 de junho do ano passado; do ex-segurança Orlando da Silva Fernandes, em 26 de outubro de 2018; e do estudante de Direito Matheus Xavier, em abril deste ano.
Com informação do Portal Correio do Estado

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