Estadão
Uma equipe de dez servidores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre fez um mutirão na madrugada desta sexta-feira para vacinar 64 integrantes da delegação da seleção brasileira contra caxumba. Segundo informações da prefeitura, jogadores, funcionários, dirigentes e comissão técnica receberam uma dose da vacina tríplice viral (proteção contra sarampo, caxumba e rubéola) após médicos da CBF detectarem um caso de caxumba no atacante Richarlison.
O trabalho da equipe médica teve início por volta da 1h30 da manhã, no hotel onde a seleção brasileira estava hospedada na capital gaúcha. Logo depois de eliminarem o Paraguai nos pênaltis, os jogadores receberam atendimento antes de irem aos quartos para dormir. A ideia da vacina foi tomada em conjunto pela equipe médica da seleção com a Secretaria de Saúde, para evitar novos casos da doença no grupo.
Os jogadores receberam as injeções enquanto ainda comemoravam a classificação para a semifinal do torneio. Richarlison não foi ao estádio e permanece no quarto do hotel isolado, para evitar que o contato possa transmitir a doença para outros colegas. Enquanto o elenco viaja para Belo Horizonte na noite desta sexta-feira, o atacante do Everton vai continuar em Porto Alegre, em repouso.
A equipe médica presente ao hotel inclusive recomendou aos funcionários do estabelecimento para também procurar se vacinar. Como a caxumba é altamente contagiosa, os sinais da doença podem aparecer nos próximos dias em quem teve algum contato com Richarlison recentemente. A CBF tenta recuperar o jogador a tempo dele ter condições ao menos para participar de uma possível final da Copa América.
Quem também preocupa a seleção brasileira é o lateral-esquerdo Filipe Luís. O jogador está com uma lesão na coxa direita, deixou a partida com o Paraguai ainda no intervalo e é dúvida para a semifinal da próxima terça-feira, contra a Argentina, em Belo Horizonte.
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