domingo, 25 de novembro de 2018

Mandetta vai tentar garantir licitações para que não falte medicamentos

                                             Foto:Arquivo
Por IZABELA JORNADA

O deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM) está em Campo Grande, neste fim de semana, para aproveitar a família antes de começar os intensos trabalhos que deverá enfrentar após ter aceitado o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) de estar à frente da pasta da Saúde. Mandetta pediu adiamento do prazo para inscrição do programa Mais Médicos, disse que vai garantir licitações para que não falte medicamentos e adiantou que equipe de transição ainda não está fechada.

O deputado declarou que começou a resolver problemas mais emergenciais como a situação do programa Mais Médicos, em que Bolsonaro apresentou condições para que os profissionais continuassem no Brasil e que não foi aceito pelo governo cubano. “Solicitei que postergasse o prazo de 72 horas para o dia 7 de dezembro, pois eu tinha certeza que as vagas seriam preenchidas por médicos brasileiros”, disse Mandetta.

O deputado, que também é médico, disse que o Conselho Federal de Medicina e o Ministério da Educação vão acelerar autorizar a inscrição de recém formados para participar do program. “Normalmente os recém formados que optam a irem pro interior e por isso pedi, junto ao MEC (Ministério da Educação) que esses alunos possam ter suas inscrições antecipadas, já temos 92% das vagas contempladas”, explicou Mandetta. Ainda de acordo com o deputado, 25 mil profissionais poderão se habilitar para participart do programa.

O segundo ponto mais importante e que deverá receber mais atenção do futuro ministro da Saúde é sobre os estoques de medicamentos para pacientes transplantados e que estão reclamando da falta de remédios. “Será que em janeiro vai acabar tudo? E não vai dar tempo de abrir licitações? Ainda mais nesse período de dengue, epidemias, vacinas, temos que ter tudo abastecido”, adiantou o futuro ministro.

Mandetta disse também sobre a nova equipe que vai compor o ministério junto com ele. “Vamos fazer uma análise organograma para definir isso e conversar com funcionários da pasta para ver como funciona. Ainda não temos nomes”, adiantou ele.

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