Foto:divulgação
Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
Os índices Cepea desta quarta-feira (23.05) indicaram alta de 1,19% na média de preços na B3 e de 0,95% em Campinas. “O movimento altista no milho efetivamente continua, mas promovido por pequenas empresas, com movimento praticamente insignificante. Pelo terceiro dia consecutivo, a média de negócios é recorde da série histórica”, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica.
De acordo com o analista Luiz Fernando Pacheco, as ofertas de grãos (que já eram pequenas) são praticamente inexistes: “A greve dos caminhoneiros causa lentidão e bloqueios em boa parte das vias de escoamento do milho e, desta maneira, os negócios ficam restritos ao imediatamente disponível (diferido)”.
“Industrias, Granjas e Confinamentos trabalham para tentar receber seus lotes de milho tributado e levantar o tamanho de seus estoques (para ver até onde conseguem adiar as compras). Todavia, quem possui necessidade imediata acaba consolidando negócios a preços significativamente superiores para não arcar com prejuízos ainda piores, como notificado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)”, comenta.
CLIMA
Quanto ao clima, a T&F aponta que o temor de geadas no Sul e Sudeste permanece apenas até esta quinta-feira (24.05), quando o clima frio perde força. A estiagem no Brasil Central só deve ser interrompida em 31 de Maio (por um pequeno volume de chuvas).
CÂMBIO
Após dois dias de queda significativas, a taxa de câmbio oscila entre R$ 3,64 a R$ 3,68 por Dólar, praticamente estável. As indicações de porto para os grãos (milho e soja) estão sustentadas e a dificuldade para receber e embarcar também existe. Em Santos e Paranaguá, as referências estão no intervalo de R$ 41,50 - 42,50/sc para agosto e setembro e, de acordo com o Estadão, o porto de Paranaguá é o mais atingido pelas paralisações. A soma dos lineup’s de milho para o maio estão em 0,65 MT (estável).
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