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Os caminhoneiros entraram nesta quinta-feira no quarto dia de manifestações contra o preço elevado dos combustíveis. Vinte estados e o Distrito Federal têm paralisações. Segundo a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), que lidera os protestos dos profissionais autônomos em todo o país, a greve só será suspensa com a publicação no Diário Oficial da decisão do governo de zerar a alíquota das contribuições PIS/Cofins e Cide para o diesel.
Depois de decidirem, nesta quarta-feira, 23, manter a greve que obstrui estradas em ao menos 11 estados brasileiros, os caminhoneiros voltarão a se reunir com o governo do presidente Michel Temer (MDB) nesta quinta-feira, às 14h.
A paralisação tem provocado desabastecimento de combustíveis e de alimentos em diversos estados. Em São Paulo, 40% dos ônibus municipais, pararam nesta quinta por falta de diesel. Também há problemas de desabastecimento em vários estados do país.
A elevação no preço do diesel é o principal motivo que leva os caminhoneiros a interromperem o trânsito nas rodovias. Entre os desdobramentos da paralisação nas estradas do país estão ameaças ao abastecimento em indústrias, no varejo, em distribuidoras de combustíveis e entrepostos de alimentos.
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