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sábado, 28 de abril de 2018
Imunização dos rebanhos começa no dia 1º de maio em todo país
Aline Oliveira Foto: Ascom Famasul/ João Carlos Castro
Na próxima terça-feira (1º), começa a campanha de vacinação contra Aftosa, em todos estados brasileiros, com exceção de Santa Catarina, que já recebeu certificação de área livre de febre aftosa. Em Mato Grosso do Sul, estima-se que oito milhões de animais (bovinos e bubalinos) sejam imunizados, com até 24 meses.
É válido lembrar que a vacinação será exigida e fiscalizada pelos órgãos responsáveis, por meio de coleta de sangue e documento de declaração entregue na Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro).
Segundo o médico veterinário do Sistema Famasul, Horácio Tinoco, o Estado é livre de aftosa com vacinação desde 2008 no Pantanal e Planalto e, desde 2011, na Fronteira. Para manter o status, é necessário uma ação contínua.
“Os produtores rurais precisam continuar o trabalho de prevenção para manter o status que é reconhecido pela OIE – Organização Mundial de Saúde Animal e abre portas para que a nossa carne bovina conquiste um espaço de cada vez maior no mercado internacional”, ressalta.
PENALIDADES
Segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, o calendário de vacinação têm que ser seguido à risca. “O fazendeiro que não cumprir com sua obrigação será autuado e multado (a multa depende de cada Estado) e a vacinação será aplicada mesmo que seja necessária a utilização de força policial”, afirmou.
O diretor explica que o ministério avalia a imunidade para saber se os animais foram realmente vacinados. Isso é possível com a coleta de material (sangue), em várias propriedades, de diversos estados. Essa checagem complementa a declaração de vacinação e a nota fiscal de compra apresentada pelos criadores.
Se os auditores fiscais constatarem que o rebanho não foi vacinado, o produtor responderá um processo.
“Então é bom todos estarem conscientes do seu papel, fazer a vacinação corretamente, conservando a vacina na temperatura de 2 a 8 graus, aplicando, preferencialmente, debaixo do couro, na tábua do pescoço dos bois e búfalos”, alerta o diretor.
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