Por ALINE OLIVEIRA/Foto Divulgação
Com o retorno da febre amarela, a procura da população por vacinas aumentou de tal forma que o produto está em falta, visto que as indústrias não estão conseguindo repor os estoques.
Uma informação relevante publicada esta semana pela Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses (SBDA) para quem deseja manter-se protegido são os repelentes corporais à base de Icaridina e os inseticidas com ativos de cipermetrina, imiprotina e transflutorina.
“A vacinação contra a Febre Amarela é essencial: vale ressaltar que a imunização completa ocorre após 10 dias em 95% dos casos. Portanto, o uso de repelentes e do inseticida são opções adicionais de proteção para quem não pode ou ainda não conseguiu se vacinar ou, ainda, não está totalmente imunizado, além da proteção contra a dengue, zika, chikungunya, principalmente durante o verão”, afirma o presidente da SBDA, Dr. Artur Timerman, médico infectologista do Complexo Hospitalar Professor Edmundo Vasconcelos, em São Paulo (SP).
Com o ressurgimento da Febre Amarela no Brasil e o registro de mortes a ela associadas, surge também a preocupação em torno do combate aos mosquitos que transmitem a doença. Os casos registrados atualmente são de Febre Amarela Silvestre, causada pela picada dos mosquitos do gênero Haemagogus e Sabethes.
Já a Febre Amarela Urbana, que está relacionada ao mosquito Aedes aegypti, não possui registros no país desde 1942. Assim, fica a dúvida: é possível se defender dos gêneros Haemagogus e Sabethes com repelentes e inseticidas?
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