terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Fake news se transforma em dor de cabeça para Justiça

 Correio do Estado                                                Foto:Carlos Moura

Um dos maiores desafios da Justiça Eleitoral será combater as chamadas fake news – notícias falsas contra os candidatos – nas redes sociais. Hoje, a cada segundo, os usuários são inundados por informações de todos os lados.

As pessoas vivem em uma época em que as notícias do mundo todo estão ao alcance dos dedos. Pelo celular, especificamente nos aplicativos de redes sociais como WhatsApp, Facebook, Instagram, Twitter ou YouTube, elas recebem e têm acesso a tudo o que acontece em cada canto do planeta. São vídeos, postagens, reportagens, enfim, uma grande teia de informações, fazendo juízos de valor sobre todo tipo de assunto. Em meio a este cenário, porém, é difícil saber o que é verdade e o que não é.

Não é novidade que nos últimos tempos houve um aumento de notícias falsas, as famosas fake news, em inglês. Elas estão na tela do seu celular, do tablet ou notebook e são tão “reais” que nem há preocupação em checar para ter a certeza de que a informação é ou não verídica.

A maior parte das pessoas lê apenas o título da publicação e já se dá por satisfeita. Muitas ainda compartilham o conteúdo. Mas, e se for falso? E se a notícia espalhada aos amigos e familiares for uma mentira? Como fazer para contornar a situação e impedir a disseminação da postagem nessa enorme teia de informações que são as redes sociais?

Pensando exatamente nessa problemática, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) montou força-tarefa para combater a disseminação das fake news nas disputas eleitorais de 2018. A proliferação de notícias falsas e a atuação de robôs na internet também estão em discussão no Exército, na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e na Polícia Federal.


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