sábado, 22 de julho de 2017

Suspeito de matar menino já abusou de outras crianças, diz delegado

Vítima morta pode ter sido Kauan Andrade Soares
Portal Correio do Estado

Suspeito de ter matado garoto por asfixia durante estupro, um homem, de 38 anos, que teve a identidade preservada para não atrapalhar as investigações da Polícia Civil, foi identificado como autor de outros dois abusos sexuais em que a Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes Contra a Criança e ao Adolescente (DEPCA), investiga. Vítimas seriam duas crianças, entre 10 e 11 anos de idade.

Depois de revelar nesta tarde que adolescente, de 14 anos, confessou que junto ao homem, assassinaram e desovaram corpo de menino, de aproximadamente, 9 anos, que pode ser Kauan Andrade Soares, no Rio Anhanduí, delegado da DEPCA, Paulo Sérgio Laureto, disse que encontrou provas que incriminam o suspeito nesses outros dois crimes.

Durante as buscas na casa do suspeito, fotos de crianças e adolescentes em conteúdos pornográficos foram encontrados e nelas, uma das duas crianças em que a delegacia investiga caso de estupro, foram identificadas nas imagens.

Conforme Laureto, o homem, que nega o crime de assassinato do menino, teria abusado sexualmente essas duas crianças da mesma forma que abusou do garoto, que possivelmente se trata de Kauan. Delegado relatou que os principais alvos do pedófilo seriam crianças humildes e que ficavam em busca de dinheiro.

Suspeito seria homem sem profissão fixa, cuja a principal atividade seria dedicada em aliciar menores.

ROTINA

Em depoimento, família de Kauan disse que o garoto saia de casa de manhã e rotornava para casa somente a noite. Segundo Laureto, mãe do garoto o deixava em frente à escola, entretanto ele matava aula e ia para o Bairro Coophavila para cuidar de carros e conseguir dinheiro.

Apesar de todos os indícios apontarem para que corpo de criança jogada em rio seja o de Kauan, desaparecido há quase um mês, polícia espera por buscas do corpo. “Mesmo com a confissão do adolescente, não vamos descansar enquanto não encontramos o corpo” afirmou Laureto

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