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quinta-feira, 25 de maio de 2017
Investigados em desvio de remédios podem ter que ressarcir cofres
Ex-prefeito de Naviraí e atual assessor na Capital é um dos envolvidos
Jornal Correio do Estado
Os envolvidos no esquema de desvio de verba federal para aquisição de medicamentos em Naviraí, cidade a 360 km de Campo Grande, e em outras cidades de Mato Grosso do Sul, podem ser condenados a ressarcir os cofres públicos ou mesmo ser presos.
O delegado da Polícia Federal em Naviraí, Nilson Zoccarato, afirmou que a investigação tem elementos para pedir devolução de recursos e mesmo detenção dos investigados. “Mas somente MPF [Ministério Público Federal] e a Justiça Federal podem decidir isso”, ponderou.
Na Capital, foram apreendidos um computador, dois celulares e outros equipamentos eletrônicos na casa do ex-prefeito de Naviraí - em bairro não divulgado -, Leandro Peres de Matos, conhecido como Léo Matos.
No governo municipal de Campo Grande, o ex-prefeito ocupa função de assessor executivo I e chegou a ganhar R$ 3.909,26 em janeiro. Depois, em fevereiro, passou a receber R$ 8.079,12, valor que foi mantido até março. No mês passado, os vencimentos dele foram elevados para R$ 12.118,68.
A prefeitura não informou quais são as responsabilidades de Matos no cargo e se ele será ou não afastado da função.
Reclamações de cidadãos que não encontravam medicamentos nos postos de saúde de Naviraí originaram a investigação. A CGU verificou que em uma compra de R$ 1,2 milhão em remédios, houve superfaturamento de aproximadamente R$ 530 mil.
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