quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Prefeitura recupera projeto esquecido da Cidade dos Ônibus

                                            Foto;Alvaro Rezende                        
Portal Correio do Estado




Implantação da Cidade do Ônibus pode ser retomada, quase cinco anos depois do lançamento, em Campo Grande. Nove empresas receberam terreno e incentivo fiscal, mas aguardam licenciamento ambiental. Prefeitura promete acelerar processo para tirar projeto do papel.

Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Luiz Fernando Buainain, ressaltou interesse em se retomar projeto que prevê a concentração de garagens de ônibus com compartilhamento de oficina mecânica, área de lavagem, alojamentos, restaurante, postos bancário e de combustível.

Proposto pela iniciativa privada, em março de 2012, o empreendimento tem por objetivo reduzir custos com combustível, manutenção da frota e circulação de ônibus vazios pela cidade. Coube ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Rodosul) liderar as negociações. Investimento era estimado em R$ 50 milhões.

Em julho de 2015, nove das dezessete empresas vinculadas ao projeto receberam doação de área da prefeitura avaliada em R$ 5,8 milhões. Foram contempladas Andorinha, Cruzeiro do Sul, Eucatur, Nova Integração, São Luiz, Umuarama, Motta, Expresso Queiroz e Expresso Mato Grosso.

Junto com os terrenos, foi concedido pelo Programa de Desenvolvimento Econômico e Social (Prodes) incentivos fiscais como desconto de 30% no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e isenção do Imposto Sobre Serviços (ISSQN) relativos a construção. Nada saiu do papel, justamente pela ausência de licença ambiental.

No Pólo Empresarial Sul Wilmar Lewandowsky, na região das Moreninhas, estão instaladas somente a sede regional da concessionária CCR MS Via e escritório da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O restante é só mato e a placa que indicava a Cidade dos Ônibus não existe mais no local.

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