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quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
Flamengo reconstruirá Arena e ficará sem casa até março
FolhaPress Foto:Divulgação
Flamengo e Botafogo não chegaram a um acordo com relação à manutenção da estrutura móvel na Arena da Ilha. Assim, o time rubro-negro iniciará a reforma no estádio do zero, com previsão de encerrar os trabalhos apenas em março. Isso quer dizer que o clube ficará sem casa pelos dois primeiros meses da próxima temporada.
O Botafogo tem contrato até o dia 31 com a Arena da Ilha e com a Mils, empresa responsável pela estrutura móvel. Segundo o clube, as arquibancadas já começaram a ser retiradas para que o Flamengo tenha, a partir do primeiro dia de janeiro, o estádio da mesma maneira que o time alvinegro recebeu.
"Não tem nada de acordo, o Flamengo vai receber o estádio da mesma forma que o Botafogo recebeu. Só se eles fizerem um acordo com a mesma empresa que foi responsável pela reforma das arquibancadas. Aí é uma coisa entre Flamengo e Mils, que o Botafogo não tem qualquer ligação", explicou o vice-presidente geral Nelson Mufarrej.
O Flamengo, por outro lado, já tem tudo definido. Foi aprovado pelo conselho deliberativo do clube na última segunda-feira a locação da Arena da Ilha. Serão investidos R$ 7 milhões pelos próximos três anos.
As obras terão início a partir de janeiro, quando estará valendo o contrato do Flamengo com a Portuguesa, dona do estádio. O time rubro-negro não usará nada da atual arena. Haverá uma reforma geral: arquibancadas, pinturas, gramado e vestiários.
Isso representa, na prática, que o Flamengo não tem até o momento uma casa para jogar os primeiros jogos da temporada. Vale ressaltar que, se tudo correr dentro do cronograma inicial, a Arena da Ilha estará pronta para a estreia do clube rubro-negro na Libertadores. O problema seria com os primeiros duelos do Carioca e Primeira Liga.
Uma solução interessante seria o Maracanã, mas tudo dependeria das negociações que se arrastam entre Odebrecht e as empresas interessadas em assumir o estádio. O Flamengo quer a gestão, mas apoiaria e faria negócio com a CSM. Isso não aconteceria, porém, se a Largardère/BWA vencesse a concorrência.
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