O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reuniu nesta terça-feira (27) com seus principais assessores de saúde e segurança nacional para discutir o surto do vírus zika nas Américas.
Ele pediu pressa no desenvolvimento de uma vacina e de tratamentos contra a doença. Um estudo feito por médicos do Canadá estima que 60% da população norte-americana é vulnerável ao vírus.
Depois de emitir um alerta a mulheres grávidas para que evitem viagens ao Brasil e a outros 13 países da América Latina e Caribe, as autoridades dos EUA intensificaram o estudo sobre a possível ligação entre o zika e casos de bebês com microcefalia -má-formação cerebral que pode trazer limitações graves ao desenvolvimento da criança.
Na segunda-feira, a OMS (Organização Mundial de Saúde) estimou que o vírus se espalhará por toda a América, com exceção de Canadá e Chile.
Segundo a Casa Branca, Obama ouviu dos especialistas como o vírus poderia se espalhar pelos EUA e que consequências econômicas isso teria para o país.
"O presidente enfatizou a necessidade de acelerar os esforços de pesquisa para tornar disponíveis exames de diagnóstico melhores, desenvolver vacinas e tratamentos e garantir que todos os americanos tenham informação sobre o vírus zika e as medidas que podem tomar para se proteger melhor do contágio", diz o comunicado distribuído pela Casa Branca.
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