Folhapress
Em 2014, uma megaexposição sobre David Bowie em São Paulo levou mais de 80 mil pessoas para o Museu da Imagem e do Som - foi a segunda mais vista do local, segundo André Sturm, diretor do museu, atrás apenas da mostra sobre o "Castelo Rá Tim Bum" (público de 410 mil pessoas).
Bowie, que morreu neste domingo (10) após uma luta de 18 meses contra um câncer, foi uma figura central na música pop.
"A imersão do público na exposição era total: as pessoas entravam com fone de ouvido e a música entrada dentro delas", conta Sturm.
Ele diz que o roqueiro inglês não participou das negociações para trazer seus objetos ao país, mas representantes do cantor tinham de aprovar todo o material gráfico da mostra.
"Escrevi uma carta para ele e entreguei nas mãos da assessora, convidando Bowie para vir. Mas ele não veio."
Em Londres, onde a exposição esteve em cartaz antes de desembarcar em São Paulo, o músico teve de montar um esquema especial para conferi-la: o museu foi aberto nas primeiras horas da manhã para ele não ser tietado.
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