Correio do Estado
Em decisão divulgada na noite desta sexta-feira (13), o juiz Carlos Alberto Garcete decretou nova prisão temporária, pelo prazo de cinco dias, dos investigados Edson Giroto, Elza Cristina Araújo dos Santos, João Alberto Krampe Amorim dos Santos, Maria Wilma Casanova Rosa, Maxwell Thomé Gomez, Rômulo Tadeu Menossi, Wilson Cabral Tavares e Wilson Roberto Mariano de Oliveira.
Quem não foi relacionado nessa renovação de prisão foi Átila Garcia Gomes, da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), regional de Coxim. Por isso, dele deve ser libertado neste final de semana.
Exlcuindo Átila, a prisão de seis investigados venceria neste sábado (14). Somente o ex-deputado Edson Giroto e Maria Wilma Roberto Mariano de Oliveira seriam libertados no domingo (15). Isso porque eles chegaram a ser soltos na quarta-feira (11), mas retornaram à prisão depois de despacho do desembargador Dorival Moreira dos Santos, da 3ª Câmara Criminal.
Segundo a nota do Tribunal de Justiça do Estado emitida no início da noite desta sexta-feira (13), "depois de todos serem ouvidos, o juiz revogou a prisão temporária daquele processo e decretou as oito novas prisões em outro feito de mesmo teor", informou.
De acordo com o documento, a nova prisão dos oito investigados pelo Ministério Público Estadual é referente agora à licitação que levou a Proteco Construções Ltda, do empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos, a ser contratada pelo governo do Estado para para recuperar a faixa de rolamento da MS-171.
OUTRO CASO
A prisão dos oito investigados na terça-feira (10) foi por conta da suspeita de desvio de pelo menos R$ 2,9 milhões em um contrato de R$ 6,8 milhões, que tratava de obras na MS-228, em Corumbá. Todos eles foram ouvidos pela força-tarefa do MPE nesta semana.
Esse processo é conduzido na 29ª Promotoria de Justiça, sob comando do promotor Thalys Franklyn de Souza.
HISTÓRICO
A denúncia que motivou ação de força-tarefa contra o ex-secretário de Obras do Estado, Edson Giroto, o empreiteiro João Amorim e outras sete pessoas teria sido feita pelo atual titular da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), Marcelo Miglioli em relação a contrato de R$ 6,8 milhões. Os prejuízos aos cofres públicos, segundo o Ministério Público, foram de pelo menos R$ 2,9 milhões.
A reportagem apurou que Miglioli foi o responsável por produzir um relatório que atestou os maus serviços prestados pela Proteco Construções, empreiteira de Amorim, em relação à recuperação da MS-228, em Corumbá, distante 444 quilômetros da Capital.
A Proteco venceu a licitação em abril do ano passado e pelo serviço de “aplicação de revestimento primário e implantação de dispositivos de drenagens” recebeu R$ 6,8 milhões dos cofres estaduais
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