Correio do Estado
Em evento poucas vezes feito por um governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que antecipará o pagamento do 13º dos servidores, descartou parcelar ou atrasar os salários dos próximos meses, mas mesmo sim foi cobrado por sindicalistas que participaram do evento.
Durante o evento, o governador afirmou que “o salário de novembro será depositado amanhã e o 13°, que criou certa instabilidade porque tínhamos que fechar equação, fizemos esforço e vamos depositar no dia 8 de dezembro integralmente”.
Referente a novembro, os salários somam desembolso de R$ 381 milhões. Em relação ao 13°, serão R$ 317 milhões pagos aos servidores.
O governador também se comprometeu a repassar o pagamento de dezembro no 1º dia útil do próximo ano. Ao todo serão R$ 405 milhões, incluídos na conta 1/3 de férias e rescisões de servidores.
Questionado sobre o motivo de se fazer evento para anunciar pagamento, o secretário de Administração, Carlos Alberto Assis tentou justificar. “A questão de pagamentos em dia é politica de governo, uma obrigação”.
COBRANÇAS
Presidente da Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais e Municipais de MS (Ceserp), Rudney Carvalho, disse que o principal ponto que o governador terá que no próximo ano é a data base do servidor, para que seja regulamentada no mês de maio.
Outra cobrança é para acabar com as diferenças salariais entre as categorias, que atualmente pode chegar a 260%. “Isso o governador vai precisar de mais de um mandato para resolver”, brincou o sindicalista.
Quem também cobrou Azambuja foi o presidente da Federação do Comércio do Estado (Fecomércio), Edson Araújo. Ele afirmou que a carga tributária precisa ser revista assim que as contas foram equilibradas para que “aumentos não fiquem ad eternum”.
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