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O Ministério Público da Suíça anunciou o bloqueio de R$ 1,3 bilhão desviados pelo esquema de corrupção na Petrobras. O dinheiro pertence a ex-dirigentes da estatal, representantes das empreiteiras, intermediários financeiros e fornecedores, todos ligados a pagamentos de propinas investigado na operação Lava Jato.
O bloqueio faz parte de um acordo de cooperação entre o Ministério Público brasileiro e o da Suíça. Até agora, já foram liberados para devolução ao Brasil R$ 390 milhões.
A Controladoria Geral da União decidiu abrir processo contra mais seis empreiteiras envolvidas no caso. Entre elas está a MPE Montagens, citada na delação do ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa, e do doleiro Alberto Youssef.
Ao todo a CGU instaurou processos contra 18 empresas. Nas investigações, elas são acusadas de formação de cartel para obter contratos com a Petrobras mediante pagamento de suborno a funcionários da estatal.
O lobista Adir Assad, preso na décima fase da operação Lava Jato, se negou a dar informações para a Polícia Federal durante depoimento realizado hoje. Já o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, será ouvido somente na segunda-feira, uma vez que amanhã ele viaja a Brasília para depor na CPI que investiga a corrupção na estatal.
Nesta quarta-feira, o Tribunal de Contas da União decidiu apurar os atos do Conselho de Administração da Petrobras, do qual já fizeram parte a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli.
Os técnicos do TCU devem analisar se os conselheiros têm alguma responsabilidade nos processos que estão sendo julgados no tribunal, entre eles a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA.
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