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Embora adore se vangloriar dos “milhares de cliques” que diz obter com o veneno destilado diariamente em seu blog, não é difícil concluir que Téo Pereira (Paulo Betti) não é exatamente bem-sucedido como jornalista. Num subtexto muito interessante e contemporâneo de Império (Globo, 21h15), o personagem demonstrou que vive num embate interno regado a uísque e rancor, uma vez que não é um fofoqueiro vazio, mas um homem com boa bagagem cultural e que, no passado, já teve aspirações mais elevadas na profissão.
Nos próximos capítulos, como o jornalista investigativo que sempre quis ser, municiado pelas informações do seu “garganta profunda” Maurílio (Carmo Dalla Vecchia), ele vai ajudar a deflagrar a série de acontecimentos que levarão à morte fingida do Comendador José Alfredo (Alexandre Nero). Ganhará um tanto de reconhecimento, mas não sairá daí a sua maior glória.
Com o comendador aparentemente morto e enterrado, Téo finalmente poderá desfilar entre os grandes nomes do jornalismo nacional, ao lançar a “biografia não-autorizada” de José Alfredo de Medeiros. Pense num livro bombástico.
Quem conta o spoiler ao QUANTO DRAMA é o próprio autor Aguinaldo Silva que, como jornalista que é, sente-se incomodado com as limitações que vêm sendo impostas pela Justiça à publicação de biografias no Brasil. “É uma vergonha para o país, um limite à liberdade de expressão”, opina ele que, digamos, corrigirá a realidade na sua ficção. “Téo conseguirá o que quer, que é ser reconhecido como jornalista. O livro será um sucesso!”, adianta, às gargalhadas.
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Divulgação de acontecimentos culturais, na cidade de Campo Grande MS, e Estado, shows,teatro,cinemas.
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