O próximo governador de Mato Grosso do Sul tem tudo para realizar uma boa gestão, se depender da situação financeira do Estado. Mesmo assim, apesar das contas em dia, o sucessor deverá ter muita habilidade para manter o ritmo de crescimento, uma vez que o caixa será entregue praticamente “enxuto”. O ponto positivo é que o novo chefe do executivo estadual não terá que pagar a folha salarial de dezembro, que, ao custo de R$ 270 milhões, será paga no final do atual mandato.
Segundo o governador André Puccinelli (PMDB), o processo de transição do cargo será tranquilo, independentemente de quem for seu sucessor.
A afirmação foi feita ontem, momentos antes de votar, na Escola Lúcia Martins Coelho, em Campo Grande. Evitando o tom de despedida – “é só em 31 de dezembro”, comentou –, o governador destacou que “gostaríamos de ter feito mais, mais casas, creches, escolas, postos de saúde, hospitais e equipamentos; fizemos o que deu para fazer”. Também disse que entrega o Estado “de uma forma tranquila e economicamente equilibrado, com desenvolvimento nunca visto”.
Conforme o governador, além das finanças equilibradas, já estão garantidos recursos para a execução de pelo menos quatro grandes obras. Entre as quais, os hospitais regionais de Dourados e Três Lagoas. “Chamaremos o eleito para que continue o trabalho, e, seja quem for, nós entregaremos, como fizemos na eleição municipal”, assegurou. No caso do Hospital de Três Lagoas, as obras já tiveram início, com a fundação do terreno. Na primeira etapa da construção, serão investidos R$ 55 milhões, com estimativa de 120 leitos. A expectativa é que as obras comecem também em Dourados, ainda neste ano. Em sua primeira fase, o investimento custará R$ 19 milhões.
Os recursos garantidos pelo governador são ainda para a construção de dois presídios que também ficam para 2015, um masculino e outro feminino. Com isso, caberá ao próximo gestor apenas a execução e inauguração destas obras. Por outro lado, Puccinelli corre contra o tempo para a inauguração, ainda neste ano, de pelo menos duas outras obras emblemáticas no seu governo: o Aquário do Pantanal e a sede da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), ambas na Capital.
A reportagem, de Daniella Arruda e Rafael Bueno, está na edição de hoje (6) do jornal Correio do Estado.
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