Globo Rural
O período de vazio sanitário da soja terminou na segunda-feira (15) em Mato Grosso do Sul. As máquinas já estão preparando o solo para o plantio da safra.
A colheita do milho terminou há menos de 30 dias e as máquinas estão no campo outra vez na fazenda do produtor Dimas Matias de Arruda, em Dourados, na região sul de Mato Grosso do Sul.
O agricultor trabalha na dessecação da área de 1,7 mil hectares, onde irá plantar a soja. Entre os insumos que o produtor comprou estão 610 toneladas de adubo e 88 mil quilos de sementes. Ele espera superar a produtividade média do ciclo passado, que ficou em 35 sacas por hectare. Foi um reflexo da seca prolongada que atingiu a região.
"A nossa expectativa é que tenha umidade no solo suficiente para semear a semente a partir de primeiro de outubro. Nossa expectativa é que concluímos durante o mês de outubro", diz Arruda.
Um levantamento realizado pela Embrapa revelou que produzir soja neste ciclo está mais caro no estado. Segundo a pesquisa, o agricultor deve gastar uma media de R$ 2.160,00 por hectare, com aumento de 5% na comparação com a safra anterior.
"Isso é uma realidade. Os custos de produção infelizmente vem aumentando na utilização de insumos, principalmente defensivos agrícolas. Então, o custo acaba sendo um pouco mais elevado”, avalia Rodrigo Arroyo, agrônomo da Embrapa.
Na última safra em Mato Grosso do Sul foram colhidos mais de 6,1 milhões de toneladas do grão. Segundo a Associação dos Produtores de Soja, a expectativa é que na próxima safra a produção tenha um aumento de pelo menos 5% em comparação ao ciclo anterior.
O vazio sanitário da soja também terminou em Mato Grosso, no Paraná, em Rondônia, em São Paulo e em algumas regiões do Pará e do Maranhão.
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