Focus traz previsão de inflação menor

R7

A projeção de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2014 caiu de 6,50%, o teto da meta, para 6,39%, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central, nesta segunda-feira, 12. Há quatro semanas, a estimativa estava em 6,47%. Na semana passada, o IBGE divulgou que a inflação medida pelo IPCA fechou abril com alta de 0,67%, ante uma variação de 0,92% em março.

Para 2015, a projeção segue, há quatro semanas, em 6,00%, segundo a expectativa do mercado. A previsão de inflação para os próximos 12 meses teve queda, de 5,93% para 5,88%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 6,12%.

Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2014 no cenário de médio prazo subiu de 6,67% para 6,69%. Para 2015, por outro lado, a previsão dos cinco analistas se caiu de 6,50% para 6,35%. Há quatro semanas, o grupo apostava em altas de 6,49% para 2014 e 6,27% para 2015.

Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA em maio teve leve queda de 0,48% para 0,47%. Há quatro semanas, estava em 0,45%. Para junho, a projeção passou de 0,32% para 0,34%. Há quatro semanas, estava em 0,34%.

Selic

A pesquisa manteve a expectativa de que a taxa básica de juros será mantida em 11% ao ano na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para 27 e 28 de maio. Na semana passada, os economistas reduziram a projeção, que estava em 11,25% ao ano, para 11% ao ano.

A previsão para a taxa Selic no fim de 2014 segue 11,25% há sete semanas. Para 2015, a mediana se mantém em 12,25% ao ano há duas semanas. A previsão para a Selic média em 2014 caiu de 11,06% ao ano para 11,02% e caiu de 12,02% para 12,01% para 2015. Há quatro semanas, estavam em 11,06% e 12,01% ao ano, respectivamente. Nas estimativas do grupo Top 5 a previsão para a Selic no fim de 2014 passou de 12,13% ao ano para 11,75% e, para 2015, subiu de 12,88% ao ano para 13,00%.