O presidente regional do PSD em Mato Grosso do Sul, Antonio João Hugo Rodrigues, vem utilizando as mídias sociais para ampliar a militância em Mato Grosso do Sul neste ano eleitoral, em que pretende lançar candidatos para a Assembleia Legislativa e para a Câmara Federal.
A estratégia de divulgação do partido é com uma campanha deflagrada por Antonio João em sua página no Facebook, onde também tem demonstrado que a tendência do PSD é compor aliança e, a princípio, a preferência é pelo pré-candidato do PMDB, o ex-prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad, que é seu amigo particular.
“Quem tiver interesse em se filiar ao PSD, mande mensagem. Iremos até você para fazer a ficha. Todos serão muito bem-vindos”, postou o dirigente, numa demonstração clara de que pretende ampliar os quadros da legenda visando às eleições de outubro.
Antonio João, que em maio de 2006 tomou posse no Senado em substituição a Delcídio do Amaral (PT-MS) e se licenciou para articular sua campanha ao governo do Estado, deseja reestruturar o PSD para chegar com mais força à campanha eleitoral a ser deflagrada oficialmente após a homologação das candidaturas durante sua convenção.
No plano nacional, o partido do ex-governador de São Paulo, Gilberto Kassab, faz parte da base aliada da presidente Dilma Rousseff, mas liberou os diretórios estaduais para fazer as costuras locais que lhes forem convenientes.
Aliás, 12 diretórios estaduais do PSD já manifestaram apoio à reeleição da presidente Dilma, mas a expectativa da direção da legenda é de que a aliança com a petista seja chancelada pela maioria dos 27 Estados. As consultas aos diretórios foram o meio encontrado pela direção nacional para legitimar o apoio a Dilma, de quem o partido era adversário em São Paulo, mas mudou de lado ao emplacar o vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD) como ministro da Secretaria das Micro e Pequenas Empresas.
Na prática, antes mesmo de orientar os diretórios a apoiar a reeleição de Dilma, o PSD já atuava alinhado com o governo. Na média, os deputados do partido acompanharam o governo em 79% das votações desde 2011. No Senado, o índice foi de 94%. A postura que Antonio João tem adotado particularmente ao emitir suas opiniões em torno da sucessão do governador André Puccinelli (PMDB), por meio das mídias sociais, é de ser contrário ao senador Delcídio do Amaral e a favor de Nelsinho Trad.
Antonio João também aproveita o espaço para pedir apoio do eleitorado rumo às eleições de outubro e para criticar o pré-candidato petista, senador Delcídio, principal adversário do PMDB ao Parque dos Poderes. “Começo a minha tarde aqui no Diretório Regional do PSD.
Daqui para frente, o movimento será grande. Maior, ainda, nas proximidades da campanha eleitoral. Nós todos, do Partido Social Democrático, pedimos sua ajuda para eleger uma bancada de deputados estaduais e um deputado federal”, apelou o democrata.
Também via Facebook, Antonio João disse ter encontrado o governador André Puccinelli em um aeroporto fora do Estado, revelando, na mesma postagem, compromisso firmado entre eles para uma pescaria. Apesar de ainda não ter se manifestado publicamente sobre suas pretensões políticas, o presidente do PSD deve postular algum cargo eletivo neste ano. Mas deve concorrer a uma vaga de deputado estadual.
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