A atitude e a criatividade do compositor carioca Marcelo D2 e o som dançante e eclético da banda sul-mato-grossense Chá Noise são as atrações da próxima edição do projeto MS Canta Brasil, da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. Os artistas sobem ao palco do Parque das Nações Indígenas no domingo (1º), a partir das 17h30min. A entrada, como sempre, é franca.
Chá Noise surgiu através da vontade de se fazer música pop e dançante sem deixar de lado a qualidade e profundidade das letras, que descrevem relações e intimidades. Sem preconceitos e com muita atitude, o grupo explora do brega ao hip hop, fazendo um som com a pretensão elevar o espírito positivo, fazer cantar e dançar.
Marcelo D2, nascido e criado nos subúrbios cariocas, frequentador da Lapa, começou sua vida trabalhando de porteiro a office boy, até que conheceu seu grande amigo Skunk, responsável pela criação de uma das bandas mais polêmicas e de sucesso do Brasil, o Planet Hemp, firmando sua ideologia, conquistando discos de platina, com rock, skate, filosofia das ruas e discurso afiado.
Começou sua carreira solo em 1998 para falar de suas ideias musicais e pessoais. Olhou para sua enorme coleção de vinis e ouviu a nata de suas influências. Deu o pontapé inicial inaugurando uma sonoridade toda própria e sua com o disco “Eu tiro é onda”.
Vieram então os sucessos de “À procura da Batida Perfeita”, com o título auto-explicativo, e Acústico MTV. Em ambos D2 experimentou scratches e percussão. Por causa dele D2 fez cinco turnês na Europa se apresentando nos maioires festivais do continente e em casas de show tradicionais como o Cité de La Musique (Paris).
Em seu terceiro disco, D2 recebeu durante muitos meses uma quantidade enorme de bases de diferentes de DJs de todo o País e compôs músicas com a sua cara nas 15 faixas de “Meu Samba é Assim”. Em 2008, no quarto solo da carreira, deu o seguinte recado: É hora de se levantar, se mexer, se coçar, parceiro! A Arte do Barulho veio estourando as caixas com sua já conhecida mistura do hip hop com samba, acrescentado ao DNA do Planet Hemp, com mais zoeira, mais esporro, mais rock ‘n’ roll. E o samba continua vivo.
Coerente e paradoxal, Marcelo D2 gosta do luxo e das coisas simples, circula no morro e no asfalto, na zona sul e na zona norte, não foge da briga mas também quer sossego. D2 é da paz e não da pasmaceira.
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