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Com uma atuação aquém do esperado a Seleção Brasileira de Judô masculina perdeu a primeira luta deste domingo, contra a Alemanha, e foi eliminada do Mundial por 3 a 2. Sem os principais judocas, Tiago Camilo e Leandro Guilheiro, lesionados, o time masculino saiu apenas com uma medalha individual, a de prata, na categoria pesado, para Rafael Baby Silva.
Para o gestor de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson, a falta de Tiago Camilo, que foi cortado por lesão, afetou os atletas, já que o judoca é uma liderança para a jovem Seleção.
Diria que o Tiago Camilo faz falta pela sua liderança dentro do grupo. Embora seja uma equipe jovem, muito talentosa. Ele não só fortaleceria a categoria de 90 kg, como ajudaria a contagiar os outros atletas que não têm tanta casca para suportar uma competição como esta. O afastamento dele pela lesão acabou prejudicando não só a categoria de 90 kg, mas a equipe como um todo. É alguma coisa que faz muita falta”, afirmou.
Wilson acredita que o resultado no individual abalou o grupo que entrou no tatame nesta manhã, influenciado pelo baixo desempenho da semana. Segundo ele, os atletas não corresponderam, principalmente em lutas que eram mais tranquilas. Bruno Mendonça, da categoria leve, foi o mais criticado.
“Acho que o estado emocional da equipe, pelo rendimento abaixo no individual, tenha abalado eles. São várias atletas com desempenho aquém do esperado. Acho que isso acabou afetando o grupo. É outra competição, dentro da mesma competição. Eles não tiveram tempo para recuperar a equipe e se reequilibrar. Caímos em uma chave muito boa, mas os resultados foram muito ruins. Os atletas não corresponderam em cima do tatame", declarou.
Ele ainda defendeu Rafael Silva, medalhista de prata, e fez outras críticas. "A luta do Baby era dura. A luta que não correspondeu foi a de 73 kg, a do Bruno. Ele simplesmente não lutou. O resultado não poderia ser decidido no Baby, era uma bola dividida, era uma luta muito dura. Venceu ontem aqui, mas perdeu na Olimpíada. Mas no peso leve, era uma categoria que esperávamos ganhar”, disse Wilson.
Para tentar motivar os judocas, na noite de sábado foi realizada uma palestra com o campeão e ex-judoca Aurélio Miguel, além do ainda judoca Tiago Camilo.
Essa é a quarta vez que o Brasil fica fora do pódio em mundiais por equipes - as outras foram em Paris 1994, Basel 2002 e Paris 2006. A equipe masculina tem no currículo quatro pratas e dois bronzes.
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