Folhapress
O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, afirmou ontem (24) que a estatal deseja se aliar ao consórcio vencedor do trem-bala como sócio minoritário, com uma participação até 5%.
"Esse é um transporte que vai ser estratégico para gente daqui a 15, 20 anos", disse. Hoje, 50% do fluxo postal dos Correios está no trecho Rio-São Paulo. A intenção é ter acesso a um determinado número de vagões do trem-bala e assim, otimizar as entregas nessa região.
Pinheiro afirmou ainda que a estatal quer iniciar, já neste ano, a oferta de seguros de vida, com foco nas classes C e D, e entrar no mercado de operadoras virtuais (MVNO), o que já é feito por correios do Japão e Itália, por exemplo.
"Nossa lógica é ampliar os serviços para a população [residente em cidades] que têm mais dificuldade [desse serviço] chegar", disse. A permissão para montar uma empresa de telefonia celular foi concedida em abril de 2011, quando a presidente Dilma Rousseff assinou medida provisória reformando o estatuto dos Correios, do final da década de 70.
Por meio do mercado de MVNO, os Correios poderiam "comprar" no atacado espectro ocioso de operadoras de celular, como Vivo e TIM, e vender no varejo para seus clientes. Essa fórmula garante a oferta de tarifas menores, uma vez que a estatal não é obrigada a investir em infra estrutura de rede.
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