segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Paulo Pelaipe é o escolhido para comandar o futebol do Flamengo


O Globo
Uma semana após a eleição, o Flamengo conheceu ontem o nome do responsável para comandar seu departamento de futebol a partir de 2013. Paulo Pelaipe, de 61 anos, ex-dirigente do Grêmio, foi o escolhido pela nova diretoria rubro-negra, conforme antecipou Renato Maurício Prado em seu blog, no site do GLOBO. Pouco depois, o futuro vice-presidente de administração do clube, Cláudio Pracownik, confirmou a informação em seu twitter.

Como novo executivo do futebol rubro-negro, caberá a Paulo Pelaipe definir o futuro do técnico Dorival Júnior, que tem contrato até o fim de 2013, e do diretor Zinho. Pelaipe foi um dos candidatos entrevistados pelo grupo político de Eduardo Bandeira de Mello, o presidente eleito no último dia 3 de dezembro.

Executivo desde 2011, Pelaipe deixou o Grêmio com o fim da gestão de Paulo Odone, que perdeu a eleição para Fábio Koff e decidiu seguir carreira em outros clubes. Ele já atuara como dirigente remunerado e como consultor do Corinthians e no Fortaleza. Na nova estrutura do futebol do Flamengo, Pelaipe irá se reportar a um conselho gestor, do qual farão parte Flávio Godinho, executivo da EBX, Eduardo Bandeira de Mello, além de Zico, que será consultado informalmente. E irá se reportar, ainda, ao diretor geral do clube, Wallim Vasconcelos. Pelaipe foi responsável pela contratação de Mano Menezes pelo Grêmio, em 2005, após o clube gaúcho cair para a Série B, e seu nome ganha força na Gávea.

Pelaipe foi pivô de um episódio polêmico envolvendo o Flamengo. Numa partida entre o rubro-negro e o Grêmio, no Engenhão, no último Brasileiro, ele foi impedido de entrar numa área reservada do estádio e ofendeu um segurança. Acusado de racismo, foi levado para o Jecrim, mas entrou em acordo com a suposta vítima.

Hoje, o Conselho de Administração do Flamengo vota um pedido de antecipação de mais de R$ 20 milhões em cotas de TV. O pedido foi feito pela presidente Patrícia Amorim, mas em acordo com o grupo de Eduardo Bandeira de Mello, para fazer a transição de poder sem dívidas salariais com jogadores. Integrantes da nova diretoria pediram, apenas, para acompanhar detalhadamente como a verba será usada

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