segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

FCMS realiza a mostra Efeito hip Hop na Concha Acústica

O governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), realiza no próximo dia 10, a “Mostra Efeito Hip Hop”, às 19h, na Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas. O evento apresenta ao público o resultado de um circuito dessa modalidade de dança executado por 4 meses em nove municípios do interior.



“Para a Mostra, teremos como convidados, grupos de dança de rua renomados nonosso estado, com a ideia de estimular e contribuir com o processo de aprendizado dos alunos através da apreciação”, explicou a coordenadora do Núcleo de Dança da FCMS, Júlia Aissa. Irão participar do evento como convidados especiais a Cia Dançurbana, Estúdio Funk-se, Sintonia de Rua e Grupo Baraque Street Arte - 1º colocado do MS Street Dance Fest 2011.

O projeto “Efeito Hip Hop” deu continuidade ao antigo projeto “Conexão Rua em Dança”, que capacitava um instrutor de dança de rua em municípios onde não havia grupos de dança formados. Nove cidades de Mato Grosso do Sul receberam a iniciativa destinada a bailarinos iniciantes e grupos amadores já existentes, para aproximar, valorizar e estimular as iniciativas ligadas ao movimento Hip Hop, por meio da dança e com o foco na organização burocrática para uma formalização profissional.

Três profissionais da dança foram selecionados por edital: Marcos Mattos, Edson Clair e Kleber Leonn e mais nove assistentes. Foram ministradas oficinas teóricas de história da dança de rua e organização burocrática dos grupos (orientação para elaboração de currículos, portfólios, ofícios, levantamento dos locais de apresentação e dos editais de eventos e financiamento). As aulas práticas direcionaram os aprendizes na concepção de criação, criação coletiva e cuidado estético (trilha sonora, figurino e intenção de movimento).

Segundo o presidente da FCMS, Américo Calheiros, o projeto facilitou o acesso da juventude à dança como forma de expressão, e também, estimulou a criação de grupos de dança de rua no interior do Estado. “Além de ser uma meta do Estado acreditamos no potencial da dança como arte transformadora de vidas”, afirmou.

O “Efeito Hip Hop” visitou Aparecida do Taboado, Naviraí, Bonito, Três Lagoas, Corguinho, Aral Moreira, Paraníba, Coxim e Sonora. Cerca de 270 jovens entre 9 e 18 anos foram atendidos.“Observamos que o envolvimento dos municípios refletiram diretamente no desenvolvimento do projeto, nossa preocupação agora é a continuidade. Sabemos da importância da continuação para o aperfeiçoamento, como também, o fortalecimento dos grupos e da dança de rua nas cidades do interior. Para isso foram elaborados formulários de avaliação para os professores, alunos e técnicos dos municípios responderem e assim participarem diretamente no planejamento e no aprimoramento do projeto para o ano que vem”, finaliza Júlia.

Mais informações podem ser obtidas no Núcleo da Dança da FCMS com Júlia Aissa pelo telefone (67) 3316-9169.

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