Reuters/Dean Goodaman
Como muitos outros músicos, o ex-vocalista do Creedence Clearwater Revival John Fogerty perdeu alguns instrumentos prezados nas enchentes recentes em Nashville.
Mas poderia ter sido pior. Na verdade, em uma cerimônia de premiação realizada em Beverly Hills na terça-feira (18), Fogerty lembrou que já passou por calamidades piores.
"Eu amo guitarras, e foi triste dizer adeus a elas", disse ele sobre os depósitos submersos nas enchentes que continham instrumentos insubstituíveis pertences a vários instrumentistas.
"Mas perder uma guitarra não é nada comparado a perder uma canção, ou várias canções, ou as economias de sua vida conquistadas com essas canções."
Ele não deu mais detalhes, mas seus problemas são conhecidos. Na fase áurea do Creedence, no final dos anos 1960, quando a banda de rock californiana liderava as paradas com canções como Fortunate Son e Proud Mary, Fogerty, o principal compositor da banda, assinou contratos entregando os direitos autorais sobre suas composições.
Ele passou as décadas seguintes em batalhas legais com seu então diretor de gravadora, Saul Zaentz, para conquistar os direitos de volta, e o litígio foi até a Suprema Corte dos EUA. O máximo que Fogerty conseguiu foram pagamentos de royalties sobre suas apresentações das canções depois de Zaentz ter vendido sua participação na gravadora a uma empresa cujo co-proprietário é o célebre liberal de Hollywood Norman Lear, em 2005.
Fogerty está com 64 anos e hoje é filosófico em relação a seus problemas com copyright. E ele não é o único a tê-los, como poderiam atestar os compositores principais dos Beatles e Rolling Stones.
Fogerty falou na 58a edição anual dos BMI Pop Awards, na qual o grupo de direitos performáticos homenageia os compositores e editoras das canções mais tocadas do ano.
Ele recebeu o Prêmio Ícone pelo conjunto de sua obra e então deleitou o público com uma apresentação rápida de dez clássicos, incluindo Bad Moon Rising e Green River. Sua banda incluiu seus filhos guitarristas, Shane e Tyler.
Amigo
ResponderExcluirMeu amigo pena
Mas que não pena por algo
Que não seja um penar pensado.
Meu amigo pensa
Mas que não pense por algo
Que não seja um pensar penado.
Porque nada que não valha a pena
Deve ser pensado pensa nisso.
Porque nada que um pensar não valha
Deve ser penado.
Roberto Queiroz
Uma visita amorosa na beleza da poesia de seu espaço.
Com amor da Fada do Mar Suave.