segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Rio declara obra de Machado de Assis patrimõnio cultural

Decreto da a Prefeitura do Rio publicado hoje no Diário Oficial do Município declarou patrimônio cultural carioca a obra do escritor Machado de Assis. Considerado o maior autor da literatura brasileira e um dos gênios da literatura mundial, Joaquim Maria Machado de Assis foi romancista, jornalista, contista, cronista, poeta e teatrólogo. A homenagem da Prefeitura carioca acontece no dia em que é lembrado o centenário da morte do escritor.Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1839, e morreu também no Rio, onde sempre viveu, em 29 de setembro de 1908. Foi o titular da Cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras (ABL), que presidiu por mais de dez anos. Entre suas obras mais importantes estão os romances “Dom Casmurro”, “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, “Quincas Borba” e “Memorial de Aires”.Ainda como parte das homenagens a Machado de Assis, a Prefeitura tombou, em caráter provisório, as fachadas e os telhados de dois imóveis da região central do Rio onde o escritor morou. Um dos imóveis fica na Rua dos Andradas, 147, onde ele viveu entre 1869 e 1871, e o outro fica na Rua da Lapa, 242, endereço de Machado em 1874 e 1875. Qualquer obra nesses prédios deve ser previamente aprovada pelo Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro.

Inscriçoes abertas para dança flamenca na capital.

Inscrições abertas para dança flamenca e cigana na Capital
Campo Grande (MS) - O Centro Cultural José Octávio Guizzo está cominscrições abertas para aulas de dança cigana, direcionadas parapessoas a partir dos 12 anos, ministradas pela dançarina VanescaDuarte. As aulas começam a partir de 1/10 e serão às quartas esextas-feiras, das 18h30 às 19h30, e terminam em dezembro.
Vanesca Duarte é bailarina, coreógrafa e professora de dança.Descendente de ciganos começou a ministrar aulas em 1994 no CentroCultural José Octávio Guizzo, vindo a criar a Cia de Dança CiganaEsmeralda. Formou-se em dança flamenca e dança espanhola pela Casa daEspanha no Rio de Janeiro, escola que é também preparatória paraalguns atores globais, como Cristiane Torloni para a personagem deMaria Alonso na minissérie Amazônia.
O valor da mensalidade é de R$ 55 e as vagas são limitadas. Maisinformações podem ser obtidas no Centro Cultural José Octávio Guizzo,na rua 26 de Agosto, 453 ou pelo telefone 3317-1792. As inscriçõespodem ser realizadas de terça a sexta-feira, das 8 às 18 horas.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Outros Sentidos será lançado dia 26 no Rio de Janeiro

Lançado em Campo Grande em julho passado, o livro “Outros Sentidos”, do jornalista Victor Barone, que integra a assessoria de imprensa da Câmara da Capital, será lançado no Rio de Janeiro no próximo dia 26, entre 18 e 21h, no Espaço Bora Bora (Av. Abelardo Bueno 2.510, Barra da Tijuca, em frente as arenas do Pan).

A obra traz os poemas de Barone, mesclados a fotografias da fotógrafa Elis Regina Nogueira e nanquins e arte digital da publicitária Nanci Silva – que também assina a ousada identidade gráfica do livro.

Apontada como revelação entre as produções independentes do ano, a obra tem circulado em pequenos eventos pelo estado e, agora, pelo país. O livro será lançado também em Porto Alegre, na segunda quinzena de novembro (em data a ser confirmada).

Outros Sentidos - Victor é carioca, radicado em Mato Grosso do Sul desde 2000. Seus poemas circulavam pela internet e em ambientes literários e pela primeira vez tomam forma impressa. Elis é fotógrafa sul-mato-grossense consagrada, reconhecida em todo o país e dona de uma sensibilidade ímpar no trato com a imagem. Nanci, por sua vez, é uma apaixonada pelas artes e atua com interfaces de nanquim com traços eletrônicos, criando imagens híbridas e novas concepções estéticas. O resultado é um livro diferente, onde poemas, fotos, traços ilustrativos e projeto gráfico compõem com sinergia uma obra deliciosamente ousada.

Serviço – “Outros Sentidos” pode ser adquirido através do site http://escrevinhamentos.blogspot.com ou pelo telefone 8113-1292.

Centro Cultural BB Itenerante chega a capital

BB traz Iamandu e Dominguinhos a Campo Grande
BB traz Iamandu e Dominguinhos a Campo Grande

Os 200 anos do Banco do Brasil serão comemorados em Campo Grande com uma variada programação de atividades culturais do Centro Cultural Banco do Brasil Itinerante, que circula por todas as regiões do país com eventos em teatro, música, literatura, fotografia, cinema e educação. No dia 20 de setembro, acontece o show Dominguinhos e Yamandu Costa, no auditório Manoel de Barros, do Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil Camillo (Av Waldir dos Santos Pereira, s/nº, Parque dos Poderes), com a reunião dos estilos diferentes do violinista gaúcho e do sanfoneiro pernambucano, que resulta em uma apresentação com um repertório multifacetado e “interregional”, capaz de ir de Tom Jobim a composições próprias.



A mostra de cinema O Ator por trás da Câmera, será realizada entre os dias 22 e 28, no Cine Cultura (Avenida Afonso Pena, 5420), com a exibição de cinco filmes dirigidos por atores, intercalados por filmes nos quais esses atores aturaram apenas diante da câmera. Na programação, há desde direções/atuações de Carla Camurati, como Carlota Joaquina (direção dela) e Cidade Oculta (direção de Chico Botelho), até obras de e com Sean Penn, como A Promessa (direção dele) e O Pagamento Final (direção de Brian De Palma). Os atores-diretores Paulo Betti, Clint Eastwood e Liv Ulmann são também contemplados com filmes em que trabalharam como diretores e somente como intérpretes.



No dia 25, acontece o debate/palestra Cronicamente Viável, no auditório Tertuliano Amarilha, em que Ignácio de Loyola Brandão e Maria Adélia Mengazzo conversam sobre a crônica do Brasil. Entre os dias 20 e 28 de setembro, os interessados em moedas e na história do paios têm a disposição a exposição Moedas não Convencionais no salão de exposições no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo



PROGRAMAÇÃO:



CENTRO DE CONVENÇÕES ARQTº RUBENS GIL DE CAMILLO

Av. Waldir dos Santos Pereira, s/nº - Parque dos Poderes



20/09 (sábado) - Show de música

local: auditório Manoel de Barros (1049 lugares)

horário: 20h30

nome: "Dominguinhos e Yamandú Costa"



20 a 28/09 (sábado a domingo) - Exposição

local: salão de exposições Loyde Bonfim Andrade (466m2) (confirmar nome do espaço com CConvenções)

horário: 9h às 18h

nome: "MOEDAS não-convencionais"(Exposição de acervo do BB - Numismática)



25/09 (quinta-feira) - Palestra

local: auditório Tertuliano Amarilha (109 lugares)

horário: 19h30

nome: "Crônicamente Viável: uma relfexão sobre a crônica no Brasil"

obs: com Inácio de Loyola Brandão e Maria Adélia Menegazzo. Mediação de Oscar Rocha





CINE CULTURA

Av. Afonso Pena, 5420 - Pátio Avenida



22 a 28/09 (segunda a domingo) - Mostra de cinema

local: sala de cinema CineCultura (87 lugares)

horário: sessões às 15h30, 17h30, 19h30

nome: "O Ator por trás da Câmera"









Britney Spears pode fazer grande show em Las Vegas

Britney Spears está planejando fazer uma grande apresentação em Las Vegas, EUA, no primeiro show de seu próximo álbum, segundo o site Contact Music.


A cantora é amiga de George Maloof, dono do resort Palms, e ele está tentando a convencer a fazer um show no local no final do ano.

"Britney está gravando seu álbum no Palms e ela é muito amiga do George. Eles estão pensando em fazer uma grande apresentação na noite do ano novo", contou uma fonte próxima da cantora.

Pacino e De Niro falam sobre entrosamento em novo filme

Robert De Niro e Al Pacino são dois dos melhores atores de sua geração e também são amigos há décadas, o que facilitou o entrosamento no set de As Duas Faces da Lei, o filme que apresentaram em Madri e que permite que ambos demonstrem que, interpretar, para eles, "é sempre um desafio".


Cada um deles protagonizou filmes inesquecíveis e ambos podem ser considerados mitos. Portanto, é lógico que cada vez que se unam em um projeto, a expectativa seja imensa.

Por isso o interesse gerado por As Duas Faces da Lei, de John Avnet, a terceira vez que os dois astros atuam juntos e a primeira que dividem a cena durante quase todo o longa-metragem.

Antes, tinham atuado juntos na obra-prima O Poderoso Chefão 2 (1974), mas sem compartilhar cenas, e voltaram a se encontrar em Fogo contra fogo há 13 anos, na qual De Niro fazia o bandido e Pacino encarnava o policial, que mal apareciam ao mesmo tempo nas telas.

De Niro e Al Pacino compareceram na apresentação de As Duas Faces da Lei em Madri bastante relaxados - o segundo mais expressivo e brincalhão que o primeiro, até o ponto que, às vezes, pedia desculpas por "falar tanto".

Ambos dividiram cena com Marlon Brando, mas Al Pacino confessou que gostou mais de "trabalhar com Bob (como ele chama De Niro) que com Brando", porque De Niro tem "uma idade mais próxima" da sua e, sobretudo, porque dá "menos medo".

"Bob me assusta menos, mas gostei muito de trabalhar com Brando, como tenho certeza de que isso também aconteceu com Bob. Os dois quisemos isso e ele é o ator mais fantástico que nasceu em nosso país (Estados Unidos). Marlon é nosso favorito", afirmou Al Pacino.

Em As Duas Faces da Lei, um suspense que não foi bem recebido pela crítica, De Niro e Pacino interpretam dois veteranos detetives do Departamento de Polícia de Nova York.

Os dois se encontram na fase final de suas carreiras e precisam enfrentar um assassino em série cujas vítimas são criminosos que conseguiram escapar da Justiça e que costuma deixar versos junto aos corpos.

"O desafio foi fazer o filme em 36 dias. Era pouco tempo", afirmou Al Pacino, para quem "sempre é um desafio interpretar, mas, às vezes, os papéis mais simples são os mais difíceis de fazer".

De Niro e Al Pacino, ambos com mais de 60 anos, reconhecem que, "quando você vai envelhecendo, vai ficando mais difícil" atuar, disse o primeiro.

"Quando eu comecei, me ofereciam papéis de pai, e agora estou esperando que me dêem os de avô. Funciona assim, mas o importante é fazer o melhor que se possa", acrescentava De Niro, que não quis falar sobre os problemas que teve recentemente no filme que rodava com Mel Gibson.

Ambos afirmam que gostam muito "de dirigir" longas. De Niro pretende fazer a segunda parte de O Bom Pastor e Pacino não perde a esperança de representar Salvador Dalí, um projeto que analisa há anos, mas que precisa de "um roteiro forte".

O filme estréia no Brasil no dia 19 de setembro.

EFE

sábado, 13 de setembro de 2008

Sesc Encena apresenta espetáculo de dança no fim de semana

Hoje (13) e amanhã (14), o projeto SESC Encena apresenta o espetáculo de dança "Sofrimento e Glória". O espetáculo tem duração de 50 minutos de muita emoção, expressão, paixão e dança. Isso porque a paixão proposta nesta história estende-se à toda humanidade, pois relata a vida, a morte e a ressurreição do Filho de Deus. Os 14 bailarinos que compõem o espetáculo desempenham papéis de personagens históricos da época de Cristo, narram essa história através da junção dos movimentos e expressões da modalidade da Dança Contemporânea.

Sesc Encena:

O Projeto SESC Encena será realizado no SESC Horto, que fica na Rua Anhanduí, número 200, no centro. As apresentações acontecerão nos dias 13 e 14 de setembro sempre às 20h, o ingresso custa R$ 10 e para comerciários e dependentes do SESC o valor é de R$ 5.


A Companhia:
A Companhia de dança VERBO surgiu em 2005, criada pela coreógrafa Ana Beatriz Charbel, com o intuito de buscar a excelência técnica e criativa na dança contemporânea, podendo se colocar assim entre os melhores grupos dentro dessa modalidade, no Estado de Mato Grosso do Sul.

Os primeiros bailarinos do grupo vieram de companhias de street dance, ballet clássico e dança contemporânea, e muitos deles já eram participantes freqüentes de amostras de dança do Estado, como o "Dança Campo Grande"; Domingo Cultural, Sesc Encena e a Amostra de dança de Corumbá. Progressivamente, houve a definição do estilo do grupo como: Dança Contemporânea, devido à paixão dos participantes por essa modalidade, o que não impediu que seus coreógrafos integrassem movimentos de vários outros estilos, incluindo até acrobacias.

Espetáculo "T.P.M. - Todas Pela Medalha!" nos dias 18 e 19

O Improváveis Teatro Clube, primeiro grupo de improvisação teatral de Mato Grosso do Sul, fará sua estréia nos dias 18 e 19 de setembro na capital, no Teatro Prosa do Sesc Horto. O espetáculo "T.P.M. - Todas Pela Medalha!" é o resultado do primeiro ano de trabalho do grupo e traz ao palco um formato ainda inédito no Estado, que une a linguagem teatral, o improviso e alguns elementos do esporte.

O grupo é pioneiro em Campo Grande (MS) no trabalho de teatro improvisado, ou seja, tudo que é feito em cena é criado na hora a partir das sugestões, sempre dadas pelo público, de gêneros (como ficção científica, terror, novela mexicana e teatro-dança), título, locais para a cena, entre outras. A idéia essencial deste tipo de técnica é criar cenas que contem histórias com tudo que elas podem ter: heróis, bandidos, policiais corruptos, mocinhas indefesas, princesas, mutantes, bruxas.

O espetáculo tem o formato de competição esportiva: através de diversos jogos de improviso, dois times de atrizes em cena competem em busca de pontos. Todas as cenas criadas são feitas a partir das indicações da platéia escritas em fichas de sugestões entregues na entrada do teatro e depositadas em uma caixa. A platéia é parte essencial do jogo, pois além de dar o tom da cena, por meio de suas sugestões, também participa como torcida e escolhe ao final de cada rodada qual time fez a melhor cena improvisada.

O Improváveis Teatro Clube foi criado a partir da oficina "Teatro-Esporte - técnicas de improvisação para atores e não atores" que foi realizada em julho de 2007 com o ator Rodrigo Espírito Santo do Teatro do Nada (RJ). O grupo então foi formado por alguns participantes desta oficina que tiveram interesse em dar continuidade a pesquisa sobre as técnicas que envolvem o teatro-esporte.

Em 2008, dando prosseguimento à pesquisa sobre o teatro-esporte, o grupo acabou por se tornar um "time" apenas de mulheres que tomaram conta do jogo. O primeiro espetáculo do Improváveis Teatro Clube trará seis jogadoras em cena: Carol Araújo, que também assina a direção e produção executiva, Ana Luiza Laurentino, Fernanda Kunzler, Fernanda Versolatto, Daniela de Oliveira e Ella Costa. A apresentação ficará por conta do ator convidado João Nackle.

O Teatro-Esporte nasceu em Londres em meados dos anos 50 e suas técnicas foram criadas e organizadas por Keith Johnstone. Trata-se de uma evolução na relação entre público e atores. Trazendo os elementos da competição esportiva para o teatro através do desenvolvimento das técnicas de improvisação teatral, elaborou-se uma nova forma de expressão onde a interação com a platéia determina os rumos do espetáculo, fazendo do espectador parte central da apresentação.

Bertolt Brecht dizia que o teatro deveria ser como o futebol, capaz de mobilizar o público como num estádio. O Teatro-Esporte alcança o que o dramaturgo alemão vislumbrara graças ao seu caráter imprevisível, a posição em que é colocado o ator/jogador confrontado com o inesperado e a participação ativa e direta da platéia, que é afinal quem decide o que será apresentado.

SERVIÇO:

ESPETÁCULO "T.P.M. ? TODAS PELA MEDALHA!" DO IMPROVÁVEIS TEATRO CLUBE

PROJETO SESC ENCENA

DIAS: 18 E 19 DE SETEMBRO (QUINTA E SEXTA-FEIRA)

HORÁRIO: 20 HORAS

LOCAL: TEATRO PROSA (SESC HORTO ? RUA ANHANDUÍ, 200 ? 3321 3181)

INGRESSOS: R$ 10,00 (INTEIRA) E R$ 5,00 (ESTUDANTE)

Prelúdios da Primavera termina neste domingo

Desde 6 e até o dia 14 de setembro a cidade de Dourados tem sido palco do Festival Prelúdios da Primavera. Em sua quarta edição, o evento terá reunido 150 artistas-músicos de Paraguai, Colômbia, Bolívia e Argentina. Para 2008, uma novidade: além do “Prelúdios”, ocorrerá simultaneamente a I Mostra Sul-Americana de Música. No total, serão nove dias de atrações variadas, uma ampliação em relação à 2007, quando o circuito cultural durava cinco dias.

Em cena e bastidores - À frente dos dois projetos está Emanuel Marinho, poeta douradense que atua no evento desde sua primeira edição, ocorrida em 2005. “Primeiramente, atuava como coordenador e também me apresentava como artista, e a partir deste ano, estou apenas como coordenador”, aponta. No início, Emanuel participava como voluntário no Instituto para Desenvolvimento da Arte e Cultura - IDAC, fruto de “um grupo de artistas que uniu para dar visibilidade à vários projetos artísticos e culturais próprios”.

Sobre seu projeto, Emanuel conta que tudo começou de uma idéia dele e de “Miriam Suzuki, mestra em piano. Nossa idéia era proporcionar a troca de experiências e cultura entre os artistas latinos, em busca da integração das artes Sul-Americanas”. A integração dos povos latinos está presente inclusive no tema da edição 2008 do evento: “Música e Cultura para a Paz. Pois sem a cultura, nenhuma integração se consolida, e a consolidação da paz se dá por meio da cultura, das diferenças, das trocas. Nosso grande chamamento é a cultura pela paz” explica o poeta.

Crescimento - Sucesso, o Prelúdios da Primavera tem público cativo. “Em nossa primeira edição, tínhamos uma pequena resposta do público, mas que tem aumentado ano após ano e as pessoas que assistiram ao primeiro Prelúdios são fiéis ao evento e acabam trazendo públicos novos”, comenta Emanuel Marinho. O crescimento de público levou à extensão do projeto para os bairros e comunidades em risco social de Dourados, onde foram oferecidas Oficinas de Percussão Corporal e Confecção de Instrumentos Musicais a crianças e jovens destas comunidades.

Sobre a extensão dos eventos, Emanuel é categórico: “é um prazer oferecer um projeto dessa grandeza à comunidade, um circuito musical tão rico, que traz representantes de todo o continente para Dourados”. A afirmação de Marinho é completada com a menção da presença dos mais de 150 músicos e outros artistas do Brasil e dos países vizinhos que têm feito de Dourados a sua casa nestes nove dias.

Contando com o patrocínio dos Correios, o Prelúdios da Primavera se encerra neste final de semana com apresentações musicais no Teatro Municipal de Dourados. O Teatro será o palco dos espetáculos América Contemporânea, Coral da UFMS e Orquestra de Campo Grande e o grupo La Camorra, este último, vindo da Argentina.

Sobre a confiança depositada nos festivais, Emanuel agradece ao público e patrocinadores: “Tão relevante quanto a participação e solidariedade dos músicos é a participação e a confiança das empresas apoiadoras. O apoio dos Correios é fundamental. Seria inviável oferecer um evento com esta qualidade e respeito ao público. Sem patrocínio, não se daria visibilidade a um evento tão grande quanto este”, diz.

“E para os Correios é uma grande honra apoiar a cultura regional, através de eventos como este, tão grandioso e que certamente colocará Dourados no circuito nacional de artes espetáculos”, afirma João Rocha, Diretor Regional da ECT em Mato Grosso do Sul, ao falar sobre a participação da estatal para a realização dos Festivais.

Final de semana eclético - Para a sexta-feira, o público poderá assistir ao espetáculo América Contemporânea, a partir das 20h30, no Teatro Municipal de Dourados. No sábado, dia 13, é a vez do Coral da UFMS e da Orquestra de Sinfônica Municipal de Campo Grande subirem ao palco do Municipal, também às 20h30. No domingo, 14, o Municipal recebe o grupo argentino La Camorra, no encerramento do Festival.


Pop rock e blues no Som da Concha deste domingo

No próximo domingo (14), o Som da Concha traz apresentações das bandas Delay e Cachorro Velho. O projeto Som da Concha é uma parceria da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), da Anhanguera/Uniderp e da Fundação Manoel de Barros. Trata-se de um programa de televisão gravado ao vivo, quinzenalmente aos domingos na Concha Acústica, unidade da FCMS localizada no Parque das Nações Indígenas, próxima ao Museu de Arte Contemporânea. O programa é exibido pela TV Pantanal Uniderp no canal 14 da Net. As apresentações acontecem a partir das 17h30min.

Na banda Delay, a sonoridade marcante do pop rock aliada a efeitos eletrônicos são presenças garantidas nas músicas autorais, que falam sobre o cotidiano e histórias que marcaram a vida dos cinco jovens amigos: Arthur R. (vocal), Bruno K. (violão), Dudu B. (bateria), Fábio C. (guitarra), Yev A. (baixo) e João G. (roadie); unidos pelo sonho de fazer música. Para este Som da Concha, a banda ainda vai ter a presença do tecladista Jennier.

Delay nasceu no início de 2006 da fusão de duas outras bandas, Grifos e D-Play, e de uma amizade de infância. Em pouco tempo conseguiu o reconhecimento em âmbito regional de diversos veículos de comunicação. Várias influências musicais demonstram o entusiasmo e a dedicação com que os cinco jovens espelham suas carreiras.

A jornada pelo sucesso no mercado regional caminha firme, o que reafirma a posição que a Delay conquista a cada nova apresentação. Além do Festival de Inverno de Bonito, a banda já se apresentou em shows no Café Moinho e no Garage.

O bom e velho blues - Fundada em 2002 com o objetivo único tocar versões dos velhos clássicos do blues norte americano, a banda Cachorro Velho desenvolve atualmente um projeto autoral com harmonia toda no blues e letras em português e inglês, idioma de origem do estilo musical.

O blues da Cachorro Velho é executado por Sérgio Spengler (vocalista), José Henrique (guitarrista), João Gerd (contrabaixo) e Marcus Pimpo (baterista). A banda conta ainda com a participação de Zeca do Trombone, renomado e reconhecido artista do Mato Grosso do Sul, multi-instrumentista, com formação eclética e clássica. Já residiu e atuou como músico nos EUA e Europa. Seu trombone dá um colorido especial ao blues da banda.

Cachorro Velho se apresenta na noite campo-grandense em bares e moto clubes. Em maio deste ano, se apresentaram ainda na 12ª edição do Moto Road. Para o Som da Concha desde domingo a banda traz o show "O bom e velho blues", com aproximadamente uma hora e meia de apresentação, que traz no repertório músicas de B.B. King, Stevie Ray, Joe Cocker, Chuky Berry, Eric Clapton, Raul Seixas, Rolling Stones e Elvis Presley.



sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Sesc Encena apresenta espetáculo "Sofrimento e Glória

O projeto SESC Encena apresenta neste sábado (13) e domingo (14) de setembro o espetáculo de dança "Sofrimento e Glória". O espetáculo tem duração de 50 minutos de muita emoção, expressão, paixão e dança. Isso porque a paixão proposta nesta história estende-se à toda humanidade, pois relata a vida, a morte e a ressurreição do Filho de Deus. Os 14 bailarinos que compõem o espetáculo desempenham papéis de personagens históricos da época de Cristo, narram essa história através da junção dos movimentos e expressões da modalidade da Dança Contemporânea.

Sesc Encena:

O Projeto SESC Encena será realizado no SESC Horto, que fica na Rua Anhanduí, número 200, no centro. As apresentações acontecerão nos dias 13 e 14 de setembro sempre às 20h. O ingresso custa R$ 10 e para comerciários e R$ 5 para dependentes do SESC.

Na sexta-feira (12), também às 20h, a Cia VERBO contará com a presença de grupos de dança da cidade, como Baraque Street Art, Blessed, Corpomancia e Escola Gisela Dória. A entrada será 1kg de alimento não perecível e os alimentos serão doados ao Mesa Brasil SESC.

A Companhia:

A Companhia de dança VERBO surgiu em 2005, criada pela coreógrafa Ana Beatriz Charbel, com o intuito de buscar a excelência técnica e criativa na dança contemporânea, podendo se colocar assim entre os melhores grupos dentro dessa modalidade, no Estado de Mato Grosso do Sul.

Os primeiros bailarinos do grupo vieram de companhias de street dance, ballet clássico e dança contemporânea, e muitos deles já eram participantes freqüentes de amostras de dança do Estado, como o "Dança Campo Grande", Domingo Cultural, Sesc Encena e a Amostra de dança de Corumbá. Progressivamente, houve a definição do estilo do grupo como Dança Contemporânea, devido à paixão dos participantes por essa modalidade, o que não impediu que seus coreógrafos integrassem movimentos de vários outros estilos, incluindo até acrobacias.

Mais informações pelo telefone: 3321-3181

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Marco realiza "Cena Aberta" com teatro e dança

Unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, o Museu de Arte Contemporânea (Marco) realiza, neste domingo (14/9), ensaio aberto com os grupos Improváveis Teatro Clube e Corpomancia, no projeto Cena Aberta. Com início às 15 horas, o evento contará com dinâmicas que cada grupo realiza durante seus ensaios, em alternado, e depois o público será convidado a participar dos exercícios e jogos. A entrada é franca.

O Cena Aberta é uma iniciativa do Marco para trazer em seu espaço manifestações relacionadas a outras áreas da arte, tais como teatro e dança, estreitar os laços entre o universo das artes plásticas e artes performáticas. No mesmo dia, o museu realizará a edição de setembro do seu Bazar de Arte, Moda e Artesanato.

Corpomancia

"Corpomancia, a rigor, quer dizer alguma coisa como "adivinhação do corpo" e na prática, é um jogo (como Banco Imobiliário, como Imagem & Ação, sabe?), criado em 2006 na cidade de Campo Grande, por duas designers, ainda na época de faculdade, eu e a Luciana Cristofari, atleta", conta Paula Bueno, que também é bailarina.

Esta criação tomou vida em 2008 e virou produto, espetáculo e também oficina de dança através de um coletivo de gente que se reuniu para estudar possibilidades a partir desta idéia: Ana Maria Rosa, Franciella Cavalheri, Luiza Rosa, Júlia Aissa e Paula Bueno pensado no projeto como um todo, reforçadas por Espedito Montebrando, Helton Pérez, Laura de Almeida, Luciana Cristofari e Mary Saldanha em esforços específicos.

Baseado nos estudos de movimento de Rudolf Laban (1879-1958), o jogo foi criado para aproximar pessoas da dança e do movimento, ou melhor, estimular a sua descoberta dentro das possibilidades de cada um que se disponha a participar ou assistir, para que possa compreender melhor a dança e pensá-la como forma de expressão e auto-conhecimento.

Improváveis Teatro Clube

O Improváveis Teatro Clube surgiu a partir da oficina "Teatro-Esporte - técnicas de improvisação para atores e não atores" que foi realizada em julho de 2007 com o ator e roteirista Rodrigo Espírito Santo, do Teatro do Nada (RJ). O grupo então foi formado por alguns participantes desta oficina que tiveram interesse em dar continuidade à pesquisa sobre as técnicas e jogos de improviso para o teatro.

O grupo é o primeiro do Estado que pesquisa a linguagem da improvisação teatral e sua trajetória o transformou em um "time" de atrizes/jogadoras. Força do acaso ou destino o grupo se fechou e hoje é um clube teatral feminino, formado por seis mulheres: Carol Araújo, Ana Luiza Laurentino, Fernanda Kunzler, Fernanda Versolatto, Dani de Oliveira e Ela Costa. A direção e produção executiva são de Carolina Araújo.

A estréia do primeiro espetáculo do grupo será nos dias 18 e 19 de setembro no Projeto Sesc Encena. O espetáculo "T.P.M. ? Todas Pela Medalha" trará ao palco dois times de mulheres em uma competição onde os jogos são o ponto de partida para a criação de cenas improvisadas na hora com as sugestões dadas pela platéia (que é afinal quem manda no espetáculo) tais como de gêneros, título, locais etc.

Trilha noturna do Parque do Prosa é opção de passeio

Acontece no próximo domingo (14) mais uma edição do novo atrativo turístico que está conquistando os amantes da natureza da Capital. Trata-se da trilha noturna do Parque Estadual do Prosa, que é realizado nas noites de lua cheia a cada mês.

Os visitantes são acompanhados por um guia capacitado, que explana noções de educação ambiental. O passeio dura cerca de duas horas e meia e não são raras as oportunidades de avistamento de animais silvestres, como cutias, tatus, quatis, lobinhos, capivaras, gambás, sagüis e até veados campeiros.

Porém não é só a fauna que encanta os aventureiros. É possível também conhecer as espécies vegetais nativas do cerrado, como o jaborandi, aroeira, copaíba, cumbaru, peito-de-pombo, jatobá, angico, ipê, além de flores que nascem nas matas ciliares, aquelas que acompanham o curso dos córregos.

“É um passeio seguro, feito para a família e para os amantes da natureza. O ideal é fazer silêncio para escutarmos os sons dos animais e ter sorte para avistá-los. O som do encontro das águas dos córregos Joaquim Português e Desbarrancado, que formam o córrego Prosa, é ótimo para os ouvidos. Além de tudo isso, contamos com apoio da Polícia Militar Ambiental, que nos garante a segurança do passeio”, revela Pedro Menezes, gestor da unidade de conservação.

O atrativo comporta apenas 20 pessoas por passeio. É necessário agendar o passeio pelo fone (67) 3326-1370, em horário comercial. Recomenda-se o uso de calça comprida e tênis fechado. É cobrada uma taxa de R$ 15,00 por pessoa, com jantar incluído, e R$ 8,00 sem o jantar. O valor é revertido para a preservação e manutenção da área, de acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).

Jerry Adriani faz show em Campo Grande no dia 26 de setembro

A Bolero Casa de Dança promove show com o cantor Jerry Adriani no próximo dia 26 de setembro, a partir das 22 horas, em Campo Grande. Os ingressos estão sendo vendidos a R$ 15,00 o individual e a R$ 50,00 para mesa com quatro lugares.

Mais informações e vendas de ingressos podem ser obtidos na Bolero Casa de Dança, à Rua 14 de Julho, 3.268, em frente à Feira Central, ou pelos telefones 8429-7358/9207-4632 e 3029-3452.

FCMS realiza 1º Baile e Saudade

O 1º Baile e Saudade, promovido pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), em parceria com a comunidade São Pedro Apóstolo, acontece hoje(12), a partir das 19h30, na praça do Recanto dos Pássaros. A entrada é franca.

O projeto desenvolvido pela FCMS será inicialmente feito uma vez por mês nos bairros apenas da Capital, mas deve ser ampliado a outros municípios do Estado. “Este evento foi desenvolvido pensando nas pessoas da terceira idade, e é mais uma oportunidade que a Fundação de Cultura oferece ao sul-mato-grossense de se confraternizar, congregando a família”, salientou o presidente da FCMS, Américo Calheiros.

A animação do Baile fica por conta do grupo Celestiales. Formado há mais de 28 anos, gravou 12 LPs e quatro CDs. Seu ultimo disco vendeu 80 mil copias com a música “Andréia”. A banda que já tocou na Argentina e na Bolívia, vai tocar vários estilos musicais durante o baile. O grupo é formado por Raimundo (baixista), Leonardo Franco (violão e voz), Damião “Ratinho” (bateirista), Ronaldo (violão e voz) e Valdir (gaita).

Durante o evento a comunidade São Pedro Apóstolo estará vendendo salgados e refrigerantes em prol da comunidade.

Centro Cultural abre novas turmas de teatro com Anita Amizo

O Centro Cultural José Octávio Guizzo, unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, está com inscrições abertas para as novas turmas da oficina temporária de teatro "Interpretar sem interpretar", direcionada a pessoas acima de 18 anos. Uma turma será as quartas e sextas-feiras das 19h às 21h e a outra aos sábados das 14h às 17h. As aulas que começam no dia 17 de setembro e terminam em dezembro, serão ministradas pela atriz e dançarina Anita Amizo.

Segundo Anita, "A oficina tem um método inovador de um teatro moderno e naturalista, aonde os alunos abandonaram a idéia de interpretar e sim, a partir dos acontecimentos envolvidos dessa junção de seres particulares seremos levados a testemunhar seus pequenos dramas, bem como os modos peculiares de enfrentar a vida e de se relacionar com tudo que os cerca".

"O objetivo da oficina, além dos resultados artísticos, será proporcionar aos futuros profissionais da arte de "atuar", uma experiência sensível, a qual mostra outras possibilidades criativas e vivenciais, cujo fundamento principal é o envolvimento da humanidade no confronto com o personagem no qual daremos vida", comenta Anita.

Anita Amizo é atriz formada pela Casa de Artes Laranjeiras (CAL) do Rio de Janeiro e já participou das novelas globais "Malhação", "Pé na Jaca", "O Profeta" e "O Clone", a qual foi convidada por Jayme Bonjardim para compor o núcleo de dança do ventre da novela e na "Turma do Didi". Atualmente Anita faz parte de companhia teatral: A "Sinceramente Cínicos" do Rio de Janeiro.

As vagas são limitadas e o valor da mensalidade é de R$ 80. Mais informações podem ser obtidas no Centro Cultural José Octávio Guizzo, na rua 26 de agosto, 453 ou pelo telefone 3317-1792 de terça a sábado das 8h às 22h e domingo das 13h às 18h.

FCMS abre nova turma de Danças Circulares dos Povos

O Centro Cultural José Octávio Guizzo, unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, está com inscrições abertas para a nova turma de "Danças Circulares dos Povos" para iniciantes, direcionada a pessoas a partir dos 20 anos. As aulas começam na próxima terça-feira (16), sempre as terças e quintas-feiras, das 8h15min às 9h15min e serão ministradas pela terapeuta ocupacional, bailarina, dançaterapeuta e focalizadora de danças circulares Franciella Cavalheri.

As Danças Circulares é um movimento que nasceu nos anos 70, quando o bailarino alemão Bernhard Wosien iniciou uma pesquisa para o resgate da cultura do povo Europeu. Praticadas onde Wosien residiu, na comunidade de Findhorn na Escócia, as danças tomaram proporções cada vez maiores pelos seus valores de resgate e de promoção da saúde individual e da comunidade como um todo.

Classificada como uma meditação ativa, as danças têm hoje um repertório de muitos países e são reproduzidas no mundo inteiro em rodas de diferentes etnias dançando outras diferentes etnias.

A arte destas danças são relevantes no que diz respeito à auto-compreensão, a percepção do outro e do grupo. Na oficina elas serão desenvolvidas de modo a ampliar o conhecimento, valorizando o bem estar físico e mental, tornando as vivências cada vez mais orgânicas. A sua prática levará a execução de um repertório de danças tradicionais e contemporâneas, assim como os seus valores atrelados. Ao incorporar, a dança vai lapidando os movimentos e a inspiração cresce até que se forme uma grande roda, com danças de muitos e reais significados.

"A oficina é composta por dinâmica terapêutica de grupo com formação em roda para a execução de danças étnicas que atuam subjetivamente e de forma lúdica sobre os indivíduos. As coreografias permitem o acesso às informações inconscientes que após serem trazidas para a consciência auxiliam no desenvolvimento físico, psíquico e mental do individuo", relata Franciella.

As vagas são limitadas e a mensalidade tem o valor de R$ 35,00. Mais informações podem ser obtidas no Centro Cultural José Octávio Guizzo, na rua 26 de agosto, 453 ou pelo telefone 3317-1792 de terça a sábado das 8h às 22h e domingo das 13h às 18h..



quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Sesc Encena apresenta espetáculo "Sofrimento e Glória"

O projeto SESC Encena apresenta neste sábado (13) e domingo (14) de setembro o espetáculo de dança "Sofrimento e Glória". O espetáculo tem duração de 50 minutos de muita emoção, expressão, paixão e dança. Isso porque a paixão proposta nesta história estende-se à toda humanidade, pois relata a vida, a morte e a ressurreição do Filho de Deus. Os 14 bailarinos que compõem o espetáculo desempenham papéis de personagens históricos da época de Cristo, narram essa história através da junção dos movimentos e expressões da modalidade da Dança Contemporânea.

Sesc Encena:

O Projeto SESC Encena será realizado no SESC Horto, que fica na Rua Anhanduí, número 200, no centro. As apresentações acontecerão nos dias 13 e 14 de setembro sempre às 20h. O ingresso custa R$ 10 e para comerciários e R$ 5 para dependentes do SESC.

Na sexta-feira (12), também às 20h, a Cia VERBO contará com a presença de grupos de dança da cidade, como Baraque Street Art, Blessed, Corpomancia e Escola Gisela Dória. A entrada será 1kg de alimento não perecível e os alimentos serão doados ao Mesa Brasil SESC.

A Companhia:

A Companhia de dança VERBO surgiu em 2005, criada pela coreógrafa Ana Beatriz Charbel, com o intuito de buscar a excelência técnica e criativa na dança contemporânea, podendo se colocar assim entre os melhores grupos dentro dessa modalidade, no Estado de Mato Grosso do Sul.

Os primeiros bailarinos do grupo vieram de companhias de street dance, ballet clássico e dança contemporânea, e muitos deles já eram participantes freqüentes de amostras de dança do Estado, como o "Dança Campo Grande", Domingo Cultural, Sesc Encena e a Amostra de dança de Corumbá. Progressivamente, houve a definição do estilo do grupo como Dança Contemporânea, devido à paixão dos participantes por essa modalidade, o que não impediu que seus coreógrafos integrassem movimentos de vários outros estilos, incluindo até acrobacias.

Mais informações pelo telefone: 3321-3181

Banda Muchileiros leva hoje pop/rock latino ao 21 Bar

Hoje (11/9), o 21 Bar e Lazer segue com a programação de praxe, trazendo para seu público o melhor do pop/rock latino com a Banda Muchileiros.

Muchileiros é formada por Sória nos vocais, Carlos Bagre na guitarra, Léo Wenóli no baixo, Ronan Zig na percussão e Flávio Ottoni na bateria; possuem um repertório que vai de Alceu Valença, Arnaldo Antunes, Los Juanes, Los Piojos, The Strokes, The Doors até The Beatles.

A banda é a atração principal de todas as quintas-feiras de 21 Bar e Lazer, e sempre com sucesso de público garantido, Muchileiros não perdem a identidade musical e exploram bastante no quesito música autoral, prevalecendo composições já pré-estabelecidas e conhecidas de seus fãs.

Músicas inéditas como Surf, Frontera, Mochileiro, O Cara, La Bomba e as antigas Rezo Latino, Musica no seu ouvido, entre outras, são sonorizadas entre zampoñas, gaitas e flautas andinas, instrumentos típicos da banda.

A cantora Marina Dalla abre a noite de shows desta quinta, levando para o público do bar, o melhor da música popular brasileira em voz e violão; antecedem a Muchileiros, a banda Fulerage.

O 21 Bar e Lazer fica na Rua São Vicente de Paulo, nº 160, próximo à Uniderp da Av. Ceará. Outras informações pelo site: www.21bar.com.br



Fundac promove hoje 8º sarau na Praça dos Imigrantes

A Fundac (Fundação Municipal de Cultura) promove nesta quinta-feira (11.09), às 19h30min, o 8º Sarau da Praça dos Imigrantes, com apresentação do ator e poeta repentista Ruberval Cunha e show musical da cantora Juci Ibanez.

O Poeta Ruberval Cunha, é campo-grandense, formado em letras, criador do Improviso Guaicuru, ou repente performático. É um homem eclético, ator, poeta, repentista e contador de histórias. É autor do livro de poesias “Nas ondas do pensamento”. Foi Presidente da União Brasileira de escritores, onde atualmente participa da Diretoria Executiva.

A cantora Juci Ibanez, iniciou sua trajetória na música aos 11 anos de idade, nascida em São Paulo, casou-se em Campo Grande onde reside até hoje. Sua influência é parte de uma época muito criativa da nossa música, o Tropicalismo, Bossa Nova, Samba, o Rock, e nessa mescla de muito Swingue, surgiu uma cantora eclética com um timbre privilegiado. Tem participado de Shows, bares e eventos da capital.

A Praça dos Imigrantes também conhecida como Praça do Artesão situa-se à rua Joaquim Murtinho esquina com Rui Barbosa. O Sarau será aberto à comunidade e terá início às 19h30min.

Delay e Cachorro Velho são as atrações do Som da Concha

A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul traz para o Som da Concha do próximo domingo (14) o blues da banda Cachorro Velho e o pop rock da banda Delay. Os shows começam às 17h30 na Concha Acústica Helena Meirelles no Parque das Nações Indígenas.

Na banda Delay, a sonoridade marcante do pop rock aliada a efeitos eletrônicos são presenças garantidas nas músicas autorais, que falam sobre o cotidiano e histórias que marcaram a vida dos cinco jovens amigos: Arthur R. (vocal), Bruno K. (violão), Dudu B. (bateria), Fábio C. (guitarra), Yev A. (baixo) e João G. (roadie); unidos pelo sonho de fazer música. Para este Som da Concha, a banda ainda vai ter a presença do tecladista Jennier.



Delay nasceu no início de 2006 da fusão de duas outras bandas, "Grifos" e "D-Play", de uma amizade de infância. Em pouco tempo conseguiu o reconhecimento em âmbito regional de diversos veículos de comunicação. Várias influências musicais demonstram o entusiasmo e a dedicação com que os cinco jovens espelham suas carreiras.



A jornada pelo sucesso no mercado regional caminha firme, o que reafirma a posição que a Delay conquista a cada nova apresentação. Além do Festival de Inverno de Bonito, a banda já se apresentou em shows no Café Moinho e no Garage.



"O bom e velho blues"



Fundada em 2002 com o objetivo único tocar versões dos velhos clássicos do blues norte americano, a banda "Cachorro Velho" desenvolve atualmente um projeto autoral com harmonia toda no blues e letras em português e inglês, idioma de origem do estilo musical.



O blues da Cachorro Velho é executado por Sérgio Spengler (vocalista), José Henrique (guitarrista), João Gerd (contrabaixo) e Marcus Pimpo (baterista). A banda conta ainda com a participação de Zeca do Trombone, renomado e reconhecido artista de Mato Grosso do Sul, multiinstrumentista, com formação eclética e clássica. Já residiu e atuou como músico nos EUA e Europa. Seu trombone dá um colorido especial ao blues da banda.



Cachorro Velho se apresenta na noite campo-grandense em bares e motoclubes. Em maio deste ano, se apresentou ainda na 12ª edição do Moto Road. Para o Som da Concha desde domingo, a banda traz o show "O bom e velho blues", com aproximadamente uma hora e meia de apresentação, que traz no repertório músicas de B. B. King, Stevie Ray, Joe Cocker, Chuky Berry, Eric Clapton, Raul Seixas, Rolling Stones e Elvis Presley.



Som da Concha



O Som da Concha é uma realização da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, que tem parceria da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp) e da Fundação Manoel de Barros. O projeto prevê apresentação de shows em domingos alternados, que dão origem a um programa de televisão gravado ao vivo, exibido pela TV Pantanal no canal 14 da Net.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Caos impera em filmes de 'Loucura da Meia-Noite' em Toronto

Esqueça o tapete vermelho ou astros de Hollywood politicamente corretos. A confusão rola solta nos filmes da seção Midnight Madness (Loucura da Meia-Noite) do festival de Toronto, que começou literalmente à meia-noite da sexta-feira com a exibição de JCVD, em que o herói de ação Jean-Claude Van Damme zomba de sua própria carreira.

O festival de Toronto é um dos maiores pontos de encontro do cinema mundial, e este ano traz Brad Pitt, George Clooney, Tilda Swinton e até a jovem Dakota Fanning percorrendo o disputado tapete vermelho nas sessões de gala.

À meia-noite, porém, o glamour é deixado de lado, e o público se reúne para assistir a filmes sombrios, sangrentos, bizarros e cômicos. Em anos anteriores a seção Midnight Madness já lançou filmes que viraram sucesso em Hollywood, como a comédia Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América, de Sacha Baron Cohen, e o terror Jogos Mortais, que teve várias sequências igualmente sangrentas.

Os executivos dos estúdios ficam de olho nos materiais pouco convencionais, na esperança de encontrar o próximo grande sucesso. Este ano, JCVD vem gerando muitas reações.

Van Damme faz o papel dele próprio: um herói internacional de ação que passa por uma fase difícil. Seu corpo, com o passar dos anos, faz com que lhe seja mais difícil lutar nos filmes, e ele enfrenta problemas de dinheiro.

Ele volta a sua cidade natal para fugir da vida, mas é feito refém num assalto e tem que lutar para escapar. Assim, o filme tem cenas de luta, mas Van Damme, conhecido como Muscles from Brussels (músculos de bruxelas), conquistou fãs com esse filme por um monólogo em que encara seus demônios pessoais.

Todos os anos são escolhidos dez filmes para a Midnight Madness, e este ano o programador da seção, Colin Geddes, prometeu "mais um ano de confusão e estragos".

Um documentário de Matt Hartley, Ozploitation, trata de filmes australianos feitos nos anos 1970 e 1980 cujos criadores eram obcecados por batidas de carros, nudez e kung-fu. Outros títulos incluem a ficção científica francesa Eden Log, os filmes de terror Acolytes e Martyrs e um filme influenciado pelos mangás japoneses, Detroit Metal City.

Marcel Sarmiento, co-diretor de um dos filmes deste ano, o suspense de terror Deadgirl, contou que esteve entre o público no Midnight Madnesse de anos anteriores e que espera a participação do público, que costuma vaiar ou aplaudir durante as sessões.

Essa reação é muito importante para os executivos de Hollywood em busca do próximo Borat ou Jogos Mortais.

Reuters

Jota Quest lança novo disco em outubro

A banda mineira Jota Quest prepara para outubro o lançamento de La Plata, seu novo álbum. O primeiro single, que leva o mesmo nome do disco inédito, chega às rádios ainda este mês.



Com a produção de Liminha, o novo trabalho traz a primeira parceria do Jota Quest com o jornalista, escritor e produtor Nelson Motta (na faixa Ladeira), além da participação do músico Ashley Slayer, trombonista e ex-membro da banda Freak Power - na qual também tocava Norman Cook, o DJ mundialmente conhecido como Fatboy Slim.

O quinteto mineiro grava nos próximos dias o clipe de La Plata em Belo Horizonte.

Coral da UFMS e Orquestra Sinfônica CG se apresentam em MS

Dois importantes grupos do Estado, o Coral da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (PREAE/UFMS) e a Orquestra Sinfônica Municipal de Campo Grande (FUNDAC/PMCG), farão apresentações conjuntas dentro de um Ciclo de Concertos nas cidades de Dourados, Campo Grande, Três Lagoas e Corumbá.

O projeto tem financiamento do Fundo de Investimentos Culturais do
Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e pretende oferecer concertos
gratuitamente ao público das cidades contempladas.

A primeira apresentação do Ciclo de Concertos acontecerá no Teatro Municipal de Dourados, no próximo dia 13 de setembro, sábado, às 20h30min. Dando seqüência serão realizados concertos em Campo Grande, no Teatro Glauce Rocha, dia 18 de outubro às 21 h; Três Lagoas, no dia 1 de novembro, no Anfiteatro da Unidade I do Campus da UFMS às 20h30min; e, por fim, em Corumbá, no Anfiteatro Prof. Salomão Baruki, no dia 13 de dezembro às 20h30min.

Do programa constam obras de Vivaldi, Guerra-Peixe, Astor Piazzolla e serão solistas Edineide Dias de Oliveira (mezzo-soprano), Ângela Bessa (mezzo-soprano), Elaine Carvalho (soprano), Eliseba de Oliveira Manhães (soprano) e Hobédes Vieira (violoncelo). A regência do Coro e Orquestra estará a cargo de Eduardo Martinelli, a preparação do Coro sob a responsabilidade de Manoel Rasslan (Coordenador Geral do Projeto) e a preparação vocal de Edineide Dias de Oliveira.

CORAL DA UFMS

O Coral Universitário, criado em 18 de setembro de 1977 foi o primeiro grupo do gênero a existir na Universidade Estadual de Mato Grosso – UEMT, Instituição que, em virtude da criação do Estado de Mato Grosso do Sul, foi federalizada no ano de 1979. Em primeiro de julho de 1982 a Portaria 62/82 instituiu o Coral da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul que mais tarde, no início de 1989, foi reestruturado sob a orientação de uma proposta de educação musical.

Desde então o Coro tem desenvolvido intenso trabalho na área musical, consolidado pela interpretação de repertório variado, o estímulo à formação de cantores e regentes através da promoção de diversos cursos, além do estabelecimento de intercâmbio com coros, grupos instrumentais e profissionais da área, tanto de seu Estado de origem como de outros Estados brasileiros.

O Coral participou de encontros de nível nacional e internacional e apresenta-se com freqüência atendendo a convites de órgãos da própria Universidade ou de outras Instituições.
O Coral da UFMS conta com a colaboração da professora Edineide Dias de Oliveira, como preparadora vocal, e está sob a regência do Maestro Manoel Câmara Rasslan.

ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE


Criada por Lei Municipal de agosto de 2006, com 60 vagas para instrumentistas, tem como regente titular o Maestro Eduardo Martinelli. Pouco tempo após a sua criação, participou como destaque do “III Festival Prelúdios da Primavera” em Dourados-MS e, em seguida, realizou seu concerto de estréia em Campo Grande, no Teatro Glauce Rocha, com a participação de solistas da mais alta relevância.

A Orquestra Sinfônica Municipal de Campo Grande foi o principal suporte do Festival “Encontro com a Música Clássica”, realizado em 2007, quando executou diversos concertos, com obras de Vivaldi, Mozart, Tchaikovsky, Saint Saens e Rachmaninoff, contando com a participação de importantes solistas, a exemplo de: Bernardo Bessler (violino), Gretchen Miller (Violoncelo) e Pierre Descaves (Oboé).

Neste ano a Sinfônica já realizou apresentações em Coxim, Aquidauana, Ponta Porã e no Festival de Inverno de Bonito.
Da agenda de concertos para 2008 ainda constam, além de apresentações em Campo Grande, outras a serem realizadas nas cidades de Três Lagoas, Corumbá, Caarapó, Ivinhema e Dourados.
A Orquestra ainda estará atuando como suporte no II Encontro com a Música Clássica, em Campo Grande,MS.

Escola de Samba invade a Feincartes

Todas as noites a Feincartes oferece uma mostra de dança cultural. Nesta Quarta-feira a escolhida foi uma escola de Samba! A apresentação da Bateria e das Passistas prometem contagiar Paquistaneses, Mulçumanos, Turcos, Africanos, Italianos, Portugueses, Bolivianos, Peruanos, Palestinos, Indianos, Kenianos, e todos os representantes dos 19 países e 16 estados brasileiros que participam da Feira, além dos convidados e visitantes, é claro.

As apresentações culturais são realizadas todos os dias sempre as 20 horas, hoje a Festa é por conta da Escola de Sambra Tradição do Pantanal.

Sao 150 estandes diferentes e originais jamais vistos em Campo Grande. Além de uma feira comercial onde você encontra presentes de R$ 1 a R$ 10 mil, em assessórios, roupas, artigos de decoração, comida, artigos esotericos, utilidades doméstica, artesanato, arte sacra e objetos típicos.

A Feincartes é também um passeio cultural para toda a familia, as crianças podem ficar no espaço infantil com brinquedos e monitores enquanto os pais saem para conhecer os estandes. Os jovens podem experimentar o narguilé e conversar com os expositores, muitos estrangeiros dispostos a conhecer também um pouco da cultura brasileira.

A Feincartes termina neste domingo.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Sexta edição do TIM Festival reúne 29 atrações musicais

Dezenove atrações internacionais e dez nacionais compõem o elenco do TIM Festival 2008, que este ano acontece entre os dias 21 e 27 de outubro nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória. Além de reunir nomes consagrados do jazz, pop e rock mundial, o maior festival de música da América Latina prossegue com a proposta de antecipar tendências e chega ao seu sexto ano com novidades. Ganha noite de abertura de gala no Rio e em São Paulo, com o mítico saxofonista Sonny Rollins, e faz do Parque do Ibirapuera a sede de sua edição paulista que também terá um show gratuito ao ar livre. A venda de ingressos para o festival começa no dia 16 e informações detalhadas serão divulgadas na próxima semana.

Entre os novos nomes confirmados para a edição deste ano estão o guitarrista americano Bill Frisell, o trompetista polonês Tomasz Stanko, o italiano Enrico Pieranunzi, o DJ inglês Yoda, a dupla canadense de indietronica Junior Boys e os brasileiros Marcelo Camelo (em show solo), Sany Pitbull e Cérebro Eletrônico. Eles vêm se juntar aos já anteriormente anunciados Sonny Rollins, Paul Weller, Carla Bley, Stacey Kent, Klaxons, The Gossip, Esperanza Spalding, Kanye West, Gogol Bordello, MGMT e The National.

Desde a sua primeira edição, em 2003, o TIM Festival já apresentou ao público brasileiro um total de 175 atrações, sendo 57 nacionais e 118 estrangeiras. Este ano, o elenco soma 29 atrações de seis nacionalidades diferentes. Um festival de música sem fronteiras.

“O TIM Festival reafirma a sua vocação de reunir em um só evento o que de melhor está sendo produzido na música mundial. A nova configuração do formato em São Paulo é uma prova de que estamos buscando o aperfeiçoamento a cada edição”, pontua o diretor de Imagem e Publicidade da TIM, José Luiz Liberato.

Implantada no ano passado, a programação temática provou ser um sucesso ao reunir artistas através de conceitos ou afinidades musicais. São nove os temas da edição 2008, definidos em conjunto por um time de cinco curadores (Zuza Homem de Mello, Zé Nogueira e Pedro Albuquerque no jazz; e Hermano Vianna e Ronaldo Lemos na parte mais pop). Para a primeira delas, batizada de Noite de Gala, foi escalado o último remanescente da era de ouro do jazz, o americano Sonny Rollins, de 77 anos. Ele abre o festival em São Paulo no dia 21 de outubro e no Rio no dia 23. A Noite de Gala carioca ainda contará com show da cantora Rosa Passos, escalada também para a noite de encerramento em São Paulo.

A noite Brilhando no Escuro servirá de palco para o cultuado rapper Kanye West e seu grandioso show Glow in the Dark.

As atrações do jazz ganham temas divididos entre damas e cavalheiros: Sophisticated Ladies apresenta três estrelas americanas do jazz de diferentes gerações – a veterana pianista Carla Bley, a cantora Stacey Kent e a jovem cantora e contrabaixista Esperanza Spalding, cujo show contará com a participação do violonista brasileiro Chico Pinheiro. Já The Cats traz talentos consagrados do jazz mundial, como o guitarrista norte-americano Bill Frisell, o trompetista polonês Tomasz Stanko e o pianista italiano Enrico Pieranunzi. A inspiração para o nome que batiza a noite masculina vem da gíria com a qual os músicos de jazz se tratavam entre si na era do swing.

O palco Novas Raves junta na mesma noite três grupos americanos que resgatam o fenômeno originário do início dos anos 90: The Gossip, Klaxons e Neon Neon. Ponte Brooklyn, por sua vez, mostra dois grupos emergentes do atual celeiro musical nova-iorquino: MGMT e The National. Em São Paulo, eles ganham a companhia do grupo brasileiro Cérebro Eletrônico.

A noite Bossa Mod traz o papa ‘mod’ britânico, Paul Weller, e o brasileiro Marcelo Camelo, em sua estréia solo no Rio e em São Paulo. TIM no TIM é uma homenagem a Tim Maia preparada pelo coletivo paulista Instituto, que fará uma releitura do clássico e maldito disco Racional.

Para fechar a série temática, o TIM Festa volta este ano reunindo expoentes de diferentes vertentes do pop/rock/eletrônico em SP e no Rio. A quarta noite na Arena de Eventos do Parque do Ibirapuera e a terceira e última noite da Marina da Glória, no Rio, promovem uma grande festa com várias atrações da música pop e eletrônica. Em São Paulo, sobem ao palco Gogol Bordello, Dan Deacon, Junior Boys, Switch e DJ Yoda. No Rio, o elenco é reforçado pelos brasileiros Database, Música Magneta, Sany Pitbull (com participação do VJ Leandro HBL Vídeo Artista), que ocuparão os quatro espaços da Marina, transformados em pistas de dança simultâneas.

Quem adquirir ingressos para o TIM Village ou para qualquer show carioca da última noite poderá circular livremente pelos espaços do TIM Festa, a partir de uma da manhã.

TIM Festival – São Paulo

São Paulo assistirá, entre os dias 21 e 25 de outubro, a todas as atrações internacionais do line-up e a quatro artistas brasileiros. Os shows se dividirão entre o tradicional palco do Auditório criado por Oscar Niemeyer e a Arena de Eventos, onde um espaço fechado para quatro mil pessoas será erguido especialmente para a ocasião.

Na manhã do dia 25, Sonny Rollins fará um show gratuito no Auditório, voltado para o Parque do Ibirapuera.

TIM Festival - Rio de Janeiro

Mais uma vez, a Marina da Glória será o palco do festival no Rio de Janeiro, que este ano volta a contar com três dias de apresentações – de 23 a 25 de outubro. Com exceção do grupo Cérebro Eletrônico, a programação carioca repete a paulista e, de quebra, ainda apresenta outros quatro nomes nacionais: as bandas Instituto, Database e Música Magneta e a dupla Sany Pitbull e Leandro HBL Vídeo Artista.

O Rio de Janeiro terá a mesma estrutura do ano passado. Serão três palcos com capacidade para 1.000, 2.000 e 4.000 pessoas, além do TIM Village, área de convivência do festival.



Edição especial – Vitória

Em Vitória, o Teatro da UFES abriga mais uma vez uma edição especial do TIM Festival entre os dias 25 a 27 de outubro, com uma programação que reúne seis atrações do jazz e do pop.



PROGRAMAÇÃO

Noite de Gala

Sonny Rollins / Rosa Passos

Das atrações anunciadas para a edição 2008 do TIM Festival, o americano Sonny Rollins é o que se poderia chamar de mito vivo. Último remanescente da época de ouro do jazz, antes mesmo de atingir os 20 anos de idade ele já havia gravado ou tocado com os maiores nomes do gênero: Thelonious Monk, Miles Davis, J.J. Johnson e Bud Powell. Logo viria a se tornar um deles. Aos 77 anos de idade e mais de seis décadas de carreira como músico e compositor, é dono de uma agenda disputada. Sonny Rollins se apresentou uma única vez no Brasil, em 1985, como uma das atrações da edição de estréia do extinto Free Jazz Festival. Ele deverá fazer três shows no TIM Festival - dois em São Paulo e um no Rio.

Freqüentemente comparada ao conterrâneo João Gilberto, a cantora baiana Rosa Passos construiu uma carreira internacional desde 1996, quando participou da noite brasileira do show Jazz at the Bowl, no Hollywood Bowl, na Califórnia, a convite de Oscar Castro Neves. No mesmo ano percorreu diversos países europeus e o Japão, acompanhada do saxofonista Sadao Watanabe. Sua carreira, no entanto, começou bem antes. Aos cinco anos, já tocava piano e aos 15, aparecia pela primeira vez na televisão baiana. Influenciada pelo som de João Gilberto e pelo filme Orfeu Negro, de 1959, trocou o piano pelo violão, instrumento com o qual compõe e se apresenta até hoje. Em 1979 lançou seu primeiro disco, Recriação, e, desde então, tem gravado tanto no Brasil como no exterior. Já se apresentou em palcos de prestígio como Lincoln Center, Carnegie Hall e Blue Note, de Nova Iorque. Foi ainda homenageada pela Berklee College of Music, em Boston.

Brilhando no escuro

Kanye West

Um dos rappers mais bem-sucedidos da cena atual, o norte-americano Kanye West traz ao TIM Festival o seu show mais ambicioso, Glow in the Dark, com o qual tem excursionado pelo mundo. Vencedor de mais de trinta prêmios, incluindo dez Grammy, o artista criou um verdadeiro musical repleto de efeitos visuais mirabolantes, no qual suas famosas canções compõem um roteiro de modo a contar uma história com começo, meio e fim. A influente revista The Fader registrou em uma crítica que o novo show de West ‘nos faz repensar nossas vidas’.

Sophisticated Ladies

Carla Bley / Stacey Kent / Esperanza Spalding

Aos 72 anos, a pianista e compositora californiana Carla Bley é um dos principais nomes do jazz norte-americano. Em constante mutação, permanece na vanguarda do jazz até hoje. Seu mais recente trabalho, The Lost Chords find Paolo Fresu, de 2007, reafirma o experimentalismo como principal marca de sua carreira. A nova geração tem nas também norte-americanas Stacey Kent e Esperanza Spalding representantes legítimas da originalidade que consagraram Carla. Stacey tem estilo e voz constantemente comparados a grandes cantoras do passado e Esperanza vem surpreendendo público e crítica especializada pela igual competência tanto como compositora, cantora e contrabaixista. Em comum, as duas nutrem o amor pela música brasileira, presente em seus mais recentes álbuns, Breakfast on the morning tram e Esperanza, respectivamente.



The Cats

Bill Frisell / Tomasz Stanko / Enrico Pieranunzi

Gíria surgida na época do swing, The Cats é a maneira como os músicos jazzistas costumam se tratar entre si e é também o nome da noite que reunirá três grandes nomes do jazz internacional, todos com longa carreira e prestígio. Tanto o guitarrista e compositor norte-americano Bill Frisell, como o trompetista polonês Tomasz Stanko e o pianista, compositor e arranjador italiano Enrico Pieranunzi representam a geração que fez a ponte musical entre os ícones da era de ouro e os talentos emergentes do estilo. Não é à toa que já dividiram o palco e o estúdio com artistas tão diversos como Ron Carter, Jack DeJohnette, Ryuichi Sakamoto, Rufus Reid, Chet Baker, Elvis Costello, Suzanne Vega, Art Farmer, Phil Woods, Marianne Faithful, David Sanborn e Charlie Haden.



Novas Raves

The Gossip / Klaxons / Neon Neon

Elemento da cultura jovem surgido no final da década de 80 e início dos anos 90, as raves tiveram seu fim decretado muitas vezes. Mas ao contrário disso, ela se multiplicou e hoje se manifesta de diferentes maneiras. O palco Novas Raves traz para o TIM Festival três dos grupos que, cada um à sua maneira, reinventaram o estilo, seja no rock da banda norte-americana The Gossip, no rock eletrônico do britânico Klaxons ou no eletro-rock dos californianos do Neon Neon.



Ponte Brooklyn

MGMT/ The National

Considerado um dos lugares mais movimentados em Nova Iorque nos dias de hoje em termos de música, o Brooklyn se tornou um celeiro de bandas que seriam suficientes para fazerem, sozinhos, um festival inteiro. Para fazer a ponte entre os artistas que estão influenciando a nova geração e o Brasil, o TIM Festival apresenta dois expoentes desta geração no palco Ponte Brooklyn, com os grupos MGMT e The National.



Bossa Mod

Paul Weller/ Marcelo Camelo

Expoente máximo do Mod revival na década de 70, Paul Weller, também conhecido como Modfather, é até hoje um dos grandes nomes da música pop britânica. À frente de grupos que marcaram época como The Jam e Style Council ou em carreira solo, Weller vem influenciando novas gerações como os grupos Oasis e Blur, fãs declarados do artista. Para dividir com ele o palco Bossa Mod, os curadores escolheram o carioca Marcelo Camelo, que estréia neste TIM Festival seu primeiro show solo no Rio e São Paulo. Sua música Anna Júlia foi interpretada por Weller no cd do ex-Traffic, Jim Capaldi.



TIM no TIM

Instituto

O coletivo musical paulistano formado por 15 colaboradores, entre produtores e músicos, fará uma homenagem a Tim Maia com a releitura do mítico álbum Tim Maia Racional. Dividido em dois volumes e lançados de forma independente entre 1975 e 1976, representou a fase mais obscura do artista, que o gravou com o intuito de difundir os ensinamentos da Universo em Desencanto, culto do qual era adepto na época.



TIM Festa

Dan Deacon / DJ Yoda / Sany Pitbull / Música Magneta / Junior Boys / Gogol Bordello / Switch / Leandro HBL Video Artista / Database

Diversas vertentes da música eletrônica mundial estarão representadas nas oito atrações desta segunda edição do TIM Festa. Munido de uma parafernália de cabos, laptops, pedais e mixers, o americano Dan Deacon já tem sete discos gravados e promete uma apresentação bem teatral. Da Inglaterra, o DJ Yoda também investe na performance e manipula áudio e vídeo, graças a uma moderna aparelhagem. Neste mesmo clima, o carioca Sany Pitbull – um dos DJs mais requisitados atualmente na Europa – será acompanhado do vídeo artista Leandro HBL Vídeo Artista. Ainda nas atrações nacionais, o projeto Música Magneta mostrará a fusão dos veteranos Mestre da Guitarrada, de Belém, com a sonoridade do DJ Dolores, de Recife. Já o duo Database vem chamando a atenção no circuito noturno de São Paulo e acaba de ser convidada para trabalhar no próximo projeto de Fatboy Slim. A festa continua com o Gogol Bordello e a sua inusitada mistura entre música cigana, punk rock e intensa presença de palco. Responsável por produzir artistas como M.I.A., The Chemical Brothers e Lily Allen, o inglês Dave Taylor assume o nome de Switch neste projeto solo que será mostrado no festival.





Marco abre a 3ª Temporada de Exposições de 2008



O Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul (Marco) abre nova temporada de exposições nesta terça-feira (9/9), às 19h30. São quatro exposições, uma coletiva e três individuais: "Era uma vez..." - pintura e instalação de Ana Ruas; "Impressões que re-im-pelem" - instalação de Helena Kanaan (RS); "Águas, bichos, matos: cores e texturas do Pantanal" - desenho e escultura de Carla de Cápua, e "Noites de Campo Grande" - fotografias de Alexis Prappas, Bruno Romero, Eder Rocha, Fábio Kanashiro, Marcelo Sakamoto, Silverton Aguena, Vicente Bacelar e Virgílio Sabino. Esta temporada vai até dia 23 de novembro.

"Impressões que re-im-pelem" é uma instalação composta por três séries ("Corpos?pele", "livros de auto-ajuda" e "retratos") de Helena Kanaan, que fazem parte de uma investigação que a artista do Rio Grande do Sul vem desenvolvendo há alguns anos com látex e litografia, e que se aprofunda agora nesta mostra junto a reflexões que Kanaan acompanha na pesquisa de doutorado no Instituto de Artes da UFRGS. "O instigante neste o processo é o incessante movimento da forma. O látex inicialmente líquido se alastra, se escorrendo até seu momento de coagulação. A aguada litográfica, técnica que se faz pela repulsão entre gordura e água, só se acomoda em uma forma informe, depois de 24h. Tempo. Espera. Formas procurando suas formas. Momentos inquietantes de experiência corporal: braços, olhos, nariz, ouvidos, transbordam de novos sentidos a cada "pele arrancada" para ser um outro corpo, livro ou retrato", comentou a artista sobre a exposição.

No dia seguinte à abertura, 10 de setembro, às 19 horas, a artista Helena Kanaan (RS) vai ministrar palestra "Impressões, Dessemelhanças e Subjetividade". A entrada é gratuita.

Já "Águas, bichos, matos: cores e texturas do Pantanal", de Carla de Cápua, propõe um mergulho no universo pantaneiro, temática que já é uma constante em sua produção artística, permeada por paisagens pantaneiras há mais de trinta anos. Na exposição no Marco, Carla de Cápua reúne suas últimas obras, que permitem entrever o trabalho desenvolvido nesta temática ao longo de três décadas. As esculturas e pinturas, de caráter realista, são construídas de modo a privilegiar os detalhes da natureza, como a pelagem dos animais e a transparência das águas. "Através desses detalhes, propõe-se uma visão simples, porém sensível de nosso meio. Uma visão que não se limita à obviedade do clichê, mas que o transcende pela concretude de seu realismo ? busca-se retratar a natureza como ela realmente é", explica a artista. "As onças aqui representadas não são feras heróicas, mas descansam encolhidas; os céus aqui pintados não estão em constante pôr-do-sol, mas amanhecem e se monocromatizam ao sol do meio-dia". Nascida em SP, Carla de Cápua reside em Campo Grande desde 1982. Licenciada em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado, Carla de Cápua é doutora em Antropologia pela Université Paul Valléry, Montpellier III, França (2001), lecionando atualmente História da Arte e Escultura no Curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

"Era uma vez..." traz instalação e pinturas de Ana Ruas, formada em Artes Plásticas pela Universidade de Passo Fundo e idealizadora do projeto A Cor das Ruas, desenvolvido em Mato Grosso do Sul desde 2001. "Contar histórias talvez seja o que há de mais universal na relação entre os homens e desde sempre. Ao enunciarmos "Era uma vez...", conduzimo-nos, e a quem nos ouve, para outro tempo, outro espaço, quando e onde tudo é possível. Criamos mitos, histórias narradas buscando a explicação de determinados acontecimentos por meio do exercício da imaginação", comentou sobre a exposição a crítica de arte e professora da UFMS Maria Adélia Menegazzo.

Além das telas da artista, faz parte da exposição uma instalação feita com bonecas vestidas de princesas e um DVD com imagens de várias crianças contando histórias como as da Branca de Neve e da Cinderela. Ana Ruas estará à disposição para a visitação guiada com escolas previamente agendadas a partir do dia 10/09/08.

Por fim, a exposição coletiva "Noites de Campo Grande" traz obras do grupo fotográfico Amigos do Parque, formado por fotógrafos profissionais e também amadores, que exercem diversas profissões e ofícios sem vínculo com a fotografia e que foram, ao longo do tempo, integrando-se ao grupo. A principal inspiração é a beleza natural da cidade de Campo Grande, em especial o Parque das Nações Indígenas. "O que o fotoclube Amigos do Parque hoje realiza é a busca pela valorização da fotografia como forma de expressão. A expressão imagética e a unidade que cada fotógrafo encontrou em uma mesma temática é que valoriza a importância do grupo dando crédito ao coletivo e ao individual. E o grupo agora deixa sua marca neste Museu, e assim como o Fotoclube Amigos do Parque tem este caráter criativo e aglutinador, esta exposição segue com o mesmo objetivo: de reunir para expandir", comenta Afranio Pissini, fotógrafo pós-graduando em fotografia pelo SENAC-SP.

Mais informações no Marco, localizado na Rua Antônio Maria Coelho, número 6000, Parque das Nações Indígenas. Telefone: 3324-7449.

Miss Gay e Miss Transex MS acontece nesta sexta na Capital

Sarah Mitchigan e Lisa Carey
Sarah Mitchigan e Lisa Carey

A Associação das Travestis e Transexuais de Mato Grosso do Sul em parceria com a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) realiza nesta sexta-feira (12), no Teatro Aracy Balabanian do Centro Cultural José Octávio Guizzo, às 20 horas, o concurso Miss Gay e Miss Transex Mato Grosso do Sul - 2008.

O concurso será dividido na categoria Transex em três trajes: Maiô, Típico e Gala, já na categoria Transformista os trajes avaliados serão: Vestido preto simples igual, Típico e Gala. Onde serão eleitos os três primeiros lugares na categorias Transformista, Transex, Gay Simpatia, melhor Típico Gay, melhor Gala Gay, Transex Simpatia, Melhor típico Transex e melhor Gala Transex.

O Miss Gay e Miss Transex Mato Grosso do Sul - 2008 será apresentado por Patativa Flower (Drag Mato Grosso do Sul) e Sarah Mitchigan (Vencedora do Brazilian Drag Show 2008/Melhor Drag do Brasil). Haverá participação especial de Lisa Carey (Miss Gay Mato Grosso ? 2008), Ashley Katte (Melhor Produção Mato Grosso do Sul-2008) e Andréia Mocréia (Drag Caricata Mato Grosso do Sul).

"O objetivo desse evento é elegermos oficialmente representantes de Mato Grosso do Sul para concorrerermos ao Miss Brasil Gay, pois há anos o Estado não tem nenhuma participação", comenta Frank Rossatte, organizador do concurso.

O concurso tem apoio da Coordenadoria de Políticas Públicas para a Mulher de Mato Grosso do Sul, Fly Tour Viagens e Turismo, Artred Design Decorativo, Zen Bilhar, Boate Bistrot, Presserv Gráfica Rápida e Exclusivo Bordado Computadorizado.

Os ingressos são limitados e só podem ser adquiridos antecipados na Associação das Travestis e Transexuais de Mato Grosso do Sul, que fica na rua Doutor Nicolau Fragelli, 232 no bairro Amambaí, no valor único de R$ 15,00 . Mais informações pelo telefone 3384-9585.



MS pode ter o maior roteiro de Geopark das Américas

Primeiro Geopark do Mato Grosso do Sul - 2º do país, com área total de até 50 mil quilômetros quadrados, poderá ser o maior sítio de visitação das Américas. A visita técnica do grupo multidisciplinar que delimitará os roteiros do projeto ocorrem a partir desta segunda-feira (9) até sábado (13) nas regiões de Bonito e Bodoquena. Para existir, o Geopark estadual ainda terá que receber a chancela da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), que define um "geopark" como um roteiro geográfico onde há o suporte a educação de geociências, proteção e conservação de sítios arqueológicos e o turismo sustentável – com desenvolvimento local.

Os dados e demais aspectos da proposta que deverá ser homologado junto a Unesco em 2009 - durante a próxima reunião do comitê científico do órgão no Ceara -foram debatidos na manhã desta segunda-feira (9) no auditório da governadoria, com a presença do presidente da Fundação de Cultura do Estado (FCMS), a presidente da Fundação de Turismo estadual (Fundtur), o coordenador estadual do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado, pesquisadores da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e da Universidade São Paulo (USP), diretores do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e representantes dos municípios inseridos no projeto.

O presidente da FCMS, Américo Calheiros, destacou a ação estratégica do Estado – com abordagem multidisciplinar por parte das secretárias voltados ao setor – como indicador do entendimento governamental da importância estratégica do "Geopark" para o desenvolvimento do Estado e das comunidades envolvidas.

"Estamos sanando as preocupações e indagações do projeto através destas reuniões temáticas, realmente consolidando um trabalho em conjunto", destacou.

Novo Conceito - O diretor do Departamento do Patrimônio Material e Fiscalização do Iphan, Dalmo Vieira Filho, explica que o Geopark "Bonito-Bodoquena" – nome provisório – não terá a estrutura dos parques ou reservas tradicionais. O conceito que recebe a chancela da Unesco traça os pontos de interesse geológico, ecológico e paleontológico sem desapropriações das áreas, e a gestão dos centros de visitação é descentralizado e apoiado pela iniciativa privada.

"O projeto estadual está muito bem traçado, e hoje, no Brasil, é o que tem as melhores condições de receber o selo da Unesco", elogia o diretor, lembrando que o roteiro traçado ordenará as visitas, agregando valor aos roteiros já existentes na região, além de atrair recursos internacionais para infra-estrutura e promover a divulgação científica.

"O ensino não pode ser virtual, e este roteiro será essencial para o processo educacional regional e brasileiro", destaca Vieira Filho.

Investimentos - O aporte de recursos para o desenvolvimento foi justamente o que aconteceu no Geopark Araripe Ceará Brasil – o 1º do País e das Américas, conta o professor e pesquisador da Universidade Federal do Cariri, Alexandre Sales. Com área de 5 mil quilômetros quadrados localizados em 11 municípios cearenses, onde estão mapeados 70 pontos de interesse científico – o turista visita somente 9 pontos – o parque recebeu recentemente através de financiamento do Bando Mundial (BID), US$ 65 milhões que serão investidos em ações de infra-estrutura; inovação e apoio aos setores produtivos e fortalecimento das gestões municipais na região.

"Mudamos a cultura na região, do turismo de exploração dos fósseis, onde os moradores vendiam as peças aos turistas, formamos guias regionais e mostramos paras as crianças que a ciência é um caminho profissional", e acrescenta: "as pessoas querem viver a experiência da pesquisa científica e contribuir com a comunidade".

O ex-professor da UFMS e atual pesquisador da Universidade São Paulo (USP), Paulo Boggiani, lembra que embora o grupo ainda estude a amplitude da área do geopark estadual - a estimativa e de até 50 mil quilômetros quadrados - está área não vai interferir na questão fundiária do Estado, portanto, todos devem colaborar neste processo de identificação.

"As áreas de geopark não são desapropriadas, serão geridas pela iniciativa privada, agregando valor a produção local existente", enfatiza.
Neuza Camargo Nunes, secretaria do Desenvolvimento Econômico, Social, Turismo e Cultura de Nioaque, vê no projeto a retomada do desenvolvimento de seu município. Ela lembra que embora a cidade conte até com fósseis, a pouca estrutura não tem atraido a visitação e exploração turística.

"Iniciamos um trabalho de resgate e preservação de nossos pontos turísticos e históricos, mas ainda não estão inseridos nos roteiros turísticos da região", e lembra, "os fósseis com pegadas de dinossauros e os locais onde ocorreu a guerra do Paraguai, como a retirada da laguna, permanecem sem visitação", lamenta.

Além desta valorização, para o professor da UFMS, Gilson Martins, o Geopark estadual também será uma verdadeira "vacina" do saber. Ele aposta na promoção e divulgação da ciência e paisagem cultural do nosso passado, como forma de compreender nossa realidade presente.

"Vamos permitir que as pessoas tenham uma nova visão de si mesmas e do mundo ao preservar estes testemunhos da história do planeta, um verdadeiro museu da história natural a céu aberto", pontua.

A diretora-presidente da Fundtur, Nilde Brun, adianta que a equipe multidisciplinar está dando o terceiro e decisivo passo para a definição do dossiê que será enviado a Unesco para a homologação do parque. Ela também enfatiza as muitas alternativas de ações transversais que o projeto abrirá ao Estado.

"Este projeto irá balizar várias outras ações conjuntas que agregaram cada vez mais valor aos produtos do Estado", conclui, lembrando que antes do término do projeto e envio do dossie, o Estado terá que receber a visita de um consultor internacional e passar por uma auditoria dos técnicos da Unesco.

Unesco - Segundo a definição da UNESCO, um geopark é um território com limites definidos e que abrange um determinado número de sítios geológicos de relevo ou um mosaico de entidades geológicas de especial importância científica, raridade e beleza, que seja representativa de uma região e da sua história geológica, eventos e processos, possuindo não só significado geológico, mas também relevância ecológica, arqueológica, de história e cultura.

Circuito Dança no Mato realiza apresentações em dez cidades

A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul inicia a 2ª edição do Circuito Dança no Mato, que realiza, de setembro a novembro, apresentações gratuitas de grupos consagrados de dança em dez municípios do interior do Estado. O Circuito Dança no Mato passa por Brasilândia, Costa Rica, Coxim, Ponta Porã, Pedro Gomes, Rio Negro, Rio Verde, São Gabriel do Oeste, Três Lagoas, começando por Rio Brilhante no dia 12 de setembro.

São sete grupos convidados, que se alternam em dois roteiros de apresentações: nos dias 12 e 13 de setembro e 24, 25 e 26 de outubro apresentam-se Dançurbana Cia. de Dança, Ginga Cia. de Dança, Grupo Juvenil de Dança de Campo Grande e Cia. de Artes Embrujos de Espana. Nos dias 19, 20 e 21 de setembro e dias 7 e 8 de novembro apresentam-se Funk-se, Estúdio de Dança Beatriz de Almeida e Ararazul Cia. de Dança. Com apoio das prefeituras municipais, o projeto prevê, ainda, em cada cidade, apresentações de grupos locais que abrirão a noite de espetáculos.

“A receptividade ao Circuito Dança no Mato em sua primeira edição foi surpreendente. Nos cinco municípios por onde passou em 2007, muitas pessoas tiveram contato pela primeira vez com o que de melhor se faz na dança. Foi essa reação positiva que nos estimulou a realizar essa segunda edição e ampliá-la para mais cidades, acreditando que, ao proporcionarmos o acesso a essa linguagem artística a um número maior de pessoas, estamos cumprindo uma de nossas principais metas, que é aproximar o público das manifestações artísticas de qualidade”, comentou sobre o projeto o presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Américo Calheiros.

Em Rio Brilhante, a apresentação será às 20 horas no Ginásio Poliesportivo Luiz Alberto Lima Portel, na avenida Lourival Barbosa, s/nº. Além dos grupos de Campo Grande, apresentam-se o Grupo de Dança do CTG Tropeiro Velho e o Grupo Dynamic's Crew. Mais informações: 3452-7391.

Conheça mais sobre os grupos e suas apresentações

A Ararazul Cia de Dança, formada há 15 anos por alunos de cursos regulares da Universidade Católica Dom Bosco, apresentará no circuito os trabalhos de Chico Neller, “Todo Cambia” e “Fronteiras”.

A Cia de Artes Embrujos de Espana, com 20 anos de atividades culturais voltadas a diferentes expressões da cultura espanhola, apresentará “Tablaco Flamenco”, de Maria Helena Pettengill Fernandes, composto de números variados de dança.

O Dançurbana Cia de Dança apresenta o espetáculo “Urbanóides”, resultado da pesquisa realizada sobre a cultura hip hop e suas possibilidades de criação. Dirigido por Marcos Mattos e Kleber Leonn, o grupo nasceu do projeto “Arte Sim, Violência Não” da Prefeitura Municipal de Campo Grande.

O Estúdio de Dança Beatriz de Almeida, fundado em 1999, participará com “Brasilidade”, coreografia de Beatriz de Almeida, bailarina que mantém intercâmbios freqüentes com companhias européias, das quais foi integrante por diversos anos.

O Funk-se apresenta o trabalho do coreógrafo e diretor Edson Clair, que dissemina a dança de rua em cidades sul-mato-grossenses há 12 anos com o grupo. Apresenta no Circuito Dança no Mato as coreografias “D.N.A.FRICA” e “Desdanças”.

A Ginga Cia de Dança, com 22 anos de trajetória, tem experimentado a diversidade de temas em seus trabalhos. Participa pela segunda vez do circuito com as coreografias “Entre Mim e Eu” e com o estreante “Amor Líquido”, um elogio ao relacionamento amoroso.

Por fim, o Grupo Juvenil de Dança de Campo Grande, formado há 12 anos a partir do Projeto Dançar da Prefeitura Municipal de Campo Grande (Fundac), estréia no circuito as coreografias “Ruptura” e trechos do espetáculo “Chega de Saudade”, de Chico Neller.

Peça "Cócegas" será encenada em CG no final de semana

Heloísa Perissé e Ingrid Guimarães estão de volta a Campo Grande com a mais famosa comédia do teatro brasileiro: Cócegas. A peça, há 07 anos em cartaz, já foi assistida por mais de 2,5 milhões de pessoas e será encenada nos dias 13 e 14 de setembro, próximo final de semana, no Palácio Popular da Cultura. Os ingressos estão à venda na Praça Central, 1º Piso do Shopping Campo Grande.

Neudes Ribeiro expõe obras hoje na Morada dos Baís

Vida do homem do campo é o destaque nas telas do artista
Vida do homem do campo é o destaque nas telas do artista

Nesta terça-feira (09.09), a partir das 19h30mim, o artista Neudes Ribeiro, com apoio da Fundac (Fundação Municipal de Cultura) expõe na Morada dos Baís, o melhor dos seus trabalhos, no evento denominado ‘Cor Forma e Emoção’. Neudes Ribeiro é um artista que sempre buscar inovar seu estilo.

Vale a pena conferir porque o artista tem o interesse de emocionar as pessoas com telas que mostram a cultura de nossa terra. O artista entende que criar um estilo é importante, desde que este estilo tenha o poder de passar informações reais sobre um determinado lugar. Para ele, pintar somente não vale a pena. A arte tem que ser capaz de emocionar.

A exposição ficará aberta ao público até 21 de setembro, visitação de terça a sábado, das 8h às 19h e aos domingos das 9h às 12h.


domingo, 7 de setembro de 2008

Filme com Mickey Rourke ganha Leão de Ouro em Veneza

Orlando Margarido

O filme americano The Wrestler, de Darren Aronofsky venceu o prêmio principal do Festival de Veneza e ganhou o Leão de Ouro.


O prêmio foi entregue por Wim Wenders, o presidente do júri, em companhia de Mickey Rourke, protagonista da fita.

Um prêmio de melhor direção foi dado a Paper Soldier, o representante russo. O filme de Aleksey German Jr. ganhou o Leão de Prata.

The Wrestler mostra o ocaso de um combatente de luta livre. Com a notável atuação de Mickey Rourke, o filme foi o último apresentado na competição pelo Leão de Ouro.

Rourke, que na vida real foi boxeador profissional entre 1991 e 1995, o que o obrigou a passar por várias cirurgias plásticas, emprestou seu redescoberto talento para viver Randy "The Ram" Robinson, um lutador de luta livre, uma modalidade muito apreciada pelo público americano.

Com a firme direção de Darren Aronofsky, considerado um dos cineastas americanos mais rebuscados e intelectuais da atualidade, The Wrestler conta a clássica história da queda de um herói, que se nega a aceitar que chegou a hora de se aposentar, que está velho e vencido pela vida.

Com uma trilha sonora magnífica, marcada pelo rock dos Guns N'Roses dos anos 80, o filme foi aplaudido e reconhecido pela crítica, particularmente severa durante esta edição em relação aos filmes selecionados.

Gravadora é condenada a indenizar família de Bezerra da Silva

A juíza Ana Paula Pontes Cardoso, da 31ª Vara Cível do Rio, condenou a gravadora BMG Brasil Ltda. a pagar indenização de aproximadamente R$ 1 milhão ao espólio do cantor Bezerra da Silva, referente aos direitos artísticos da vendagem de discos reproduzidos após término do contrato firmado entre as partes.

A parceria começou em 1980 com contratos sendo firmados por tempo determinado. No último, com vigência de 1990 a 1994, foi acertado que Bezerra da Silva produziria um disco por ano e uma das cláusulas transferia para a gravadora a plena propriedade dos discos produzidos durante a sua vigência, podendo relançar as gravações de LP em forma de CD.

Após o término do contrato, a gravadora deveria efetuar os pagamentos dos direitos artísticos ao sambista, da mesma forma que fora pactuado. Porém, de acordo com a magistrada, a empresa pagou ao cantor valores inferiores ao combinado no contrato.

"O não pagamento pela ré, de forma voluntária, dos valores referentes aos direitos autorais aos quais este fazia jus nos termos do contrato celebrado importa em infração contratual clara", escreveu a juíza na sentença.

A BMG também foi condenada a pagar R$ 18.753,81 de multa contratual. O processo judicial foi movido inicialmente por Bezerra da Silva em 2002, mas o sambista faleceu dia 17 de janeiro de 2005, e, então, a ação foi retificada posteriormente para o espólio.

JB Online

sábado, 6 de setembro de 2008

Prelúdios da Primavera começa hoje em Dourados

Dourados se transforma na capital sul-americana da música, na semana de 6 a 14 de setembro, quando acontece a quarta edição do projeto "Prelúdios da Primavera". O evento é uma iniciativa do Instituto para o Desenvolvimento da Arte e da Cultura (Idac), cuja comissão organizadora é presidida pelo poeta Emmanuel Marinho. A Mostra Sul-Americana de Música acontece também neste período.

A proposta do Idac foi imediatamente encampada pelas Universidades Federal da Grande Dourados (UFGD) e Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e conta com o apoio do Sebrae, Prefeitura de Dourados e do Ministério da Cultura, com o patrocínio dos Correios e da Petrobras.

As atividades serão realizadas em diversos pontos da cidade, com intuito de ampliar e diversificar o público atendido. Haverá espetáculos no Teatro Municipal de Dourados, parque Antenor Martins, em espaços alternativos, nas ruas e periferias da cidade e palestras e workshops na Casa da Cultura da UEMS e no anfiteatro da UFGD.

Está confirmada a presença de grupos do Paraguai, da Colômbia e da Argentina, além de representações de várias regiões do Brasil. Haverá ainda apresentação do Coral da UFGD e da UFMS, da Orquestra de Câmara da UEMS e do município de Campo Grande, feira de música e arte e demonstrações culturais nas escolas da Rede Municipal de Ensino de Dourados.

Mais informações podem ser obtidas pelo fone (67) 3411-3612, pelo e-mail idac_dourados@yahoo.com.br ou pela página da UFGD: www.ufgd.edu.br/preludiosdaprimavera .

Centro Cultural recebe a peça infantil "A Vassoura da Bruxa"

Considerado um clássico do teatro infantil do Estado, a peça infantil "A Vassoura da Bruxa", do grupo teatral Unicórnio, será apresentada, em parceria com a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), nos dias 6 e 7 (sábado e domingo), às 17h, no Teatro Aracy Balabanian do Centro Cultural José Octávio Guizzo.

"O espetáculo já foi visto por milhares de espectadores e ganhou prêmios em festivais, seguindo sua trajetória de sucesso e encantando a todos, com a força e a magia de seus personagens, assim como a intensa interatividade com a platéia. A Vassoura da Bruxa faz grande sucesso por onde passa, e com certeza, garantia de muitas gargalhadas", comenta Jair de Oliveira, diretor da peça, e do grupo teatral Unicórnio.

A vassoura da bruxa estreou em abril de 1993 em Campo Grande e já realizou mais de 700 apresentações, com temporadas em teatros, escolas e praças. A peça excursionou por várias cidades do Estado. No elenco estão os atores Cadú de Paula, Amélia Rocha, Geovanne Costa e o próprio Jair.

O grupo teatral Unicórnio completou 20 anos em 2007 e já realizou diversas peças no Estado do Mato Grosso do Sul, entre elas estão "O sapo encantado e outras histórias", "A viagem de um barquinho" e "As cores da imaginação", entre outras.

Sinopse

A peça conta as trapalhadas de Bruxelda, uma bruxa que, ao ser convidada para o Baile das Bruxas, descobre que sua vassoura voadora não funciona. E como todos sabem, toda bruxa que se preza usa uma vassoura mágica. A vassoura da Bruxelda tinha até nome, "Grizelda", mas como os automóveis e aviões, quando menos se espera, também "encrencou" e não queria funcionar. No decorrer da história, para que Bruxelda tente chegar ao baile com sua vassoura, ela conta com a ajuda de Tibúrcio, seu assistente, um consertador de bugigangas e uma fada.

Ingressos na hora por R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia-entrada) para estudantes com a apresentação da carteirinha. Mais informações podem ser obtidas no Centro Cultural José Octávio Guizzo, na Rua 26 de Agosto, 453 ou pelo telefone 3317-1792 de terça a sábado das 8h às 22h e domingo das 13h às 18h.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Escalas: agora é a vez de Dourados

Da conversa entre amigos, em meio ao jogo de sinuca (ou seria
futebol?), surgiu o projeto Tripé, aproveitando-se uma idéia simples,
mas engenhosa: reunir três gerações de artistas com influências
comuns, do bom velho rock-and-roll, passando pelo onipresente pop, a
uma relação visceral com ritmos ternários e fronteiriços,
característicos da Bacia do Prata.

Além de original, a proposta tem seu lado bem humorado, brincando com
o fato de serem 4, e não 3, as "pernas" do Tripé. "Somos primos dos
Três Mosqueteiros", costumam responder, quando confrontados com a
aparente contradição, Paulo Simões, Jerry Espíndola, Guga Borba e
Guilherme Cruz, os dois últimos mais conhecidos pelo codinome Filho
dos Livres. Na base do um-por-todos-todos por-um, aceitam
resignadamente a condição de "principais suspeitos de sempre",
envolvidos na conspiração, agora em fase escancarada, para fundir
ritmos, levadas e boas canções, "venham de onde vierem, mas pagando
pedágio ao nosso vício pelo compasso 3x4, entregam, com um sólido
curriculum a garantir competência na elaboração da fórmula, e sua
concretização no palco. No melhor estilo "tri-pé na estrada", "TriPÉ
na estrada", e motivados pela recepção calorosa das platéias, como no
recente Festival de Inverno de Bonito, conseguiram conciliar
movimentadas agendas individuais para mais um show:
e na próxima (11/09), a partir das 20:30, após o show
do violeiro Ivan Vilela, na quarta edição do Festival Prelúdios da
Primavera, agora ampliado para a condição de Mostra Sul-Americana de
Música, no Teatro Municipal de Dourados.

A bem-sucedida opção pelo formato acústico-radical, explorando ao
máximo timbres e sonoridades de instrumentos como a viola de 10
cordas, e violões de 6 e 12 cordas, vem somar-se ao acerto na escolha
do repertório. Onde brilham, ao lado de sucessos próprios, sempre
reciclados em arranjos diferentes dos originais, trabalhos pouco (ou
muito) conhecidos das grifes Roca (Geraldo) e Espíndola (Geraldo,
Celito e Alzira, por enquanto).

De cuja geração Paulo Simões faz parte, sendo conhecido nacionalmente,
via gravações de sua obra por artistas do calibre de Renato Teixeira,
Sergio Reis, Maria Bethânia e Sandy & Junior, entre outros. Sem
mencionar o parceiro Almir Sater, com quem assina três (olha o número
de novo, minha gente) de momentos destacados do show, os sucessos
Comitiva Esperança, Mês de Maio e a recente 7 sinais.

Representando uma geração intermediária, além do prestigioso sobrenome
Espíndola , Jerry é um dos artistas mais atuantes do MS, desenvolvendo
intensa atividade como cantor, compositor e produtor, com vários
discos lançados, sendo Vértice o mais recente.

Finalmente, representando a geração mais nova deste tripé
artístico-musical, o duo Filho dos Livres, formado por Guga Borba e
Guilherme, hoje situados entre os artistas mais populares do Estado,
com agenda de shows lotada e ótima execução nas rádios do
recém-lançado CD, República dos Livres Pensamentos.

Festival de Veneza será na mesma semana de Toronto em 2009

O diretor artístico do Festival de Veneza, Marco Mueller, afirmou que a edição de 2009 acontecerá nas mesmas datas do Festival de Toronto, o que deve acirrar a concorrência entre os dois eventos e dividir a presença de alguns filmes-chaves entre a cidade italiana e a cidade canadense.

A mudança pode deixar o Festival de Veneza em situação vulnerável. Conhecido pelo seu glamour, o evento tem maior reconhecimento popular do que Toronto, mas o festival canadense tem mais apelo publicitário.

Veneza este ano já atraiu a presença de poucas celebridades de Hollywood. De acordo com Mueller, o programa deste ano foi prejudicado pela grave dos escritores, que atrasou alguns filmes que estariam em Veneza.

A edição deste ano do festival italiano termina neste sábado. Já Toronto inicia seu programa hoje com uma verdadeira constelação de Hollywood e uma programação centrada no humor.

U2 adia lançamento do novo álbum para início de 2009

O grupo irlandês U2 decidiu adiar o lançamento de seu próximo álbum, que estava previsto para o início de 2009, enquanto a banda continua escrevendo e gravando material inédito, informou o conjunto em seu site oficial.


"Pensei que já teríamos o álbum pronto, mas para que lançá-lo agora se há material inestimável ainda a descobrir?", escreve Bono, o líder do grupo, no U2.com.

Até agora, o quarteto irlandês esteve gravando no sul da França, em Fez (Marrocos) e Dublin (Irlanda) com seus colaboradores habituais Brian Eno, Daniel Lanois e Steve Lillywhite.

"Sabemos que temos que lançar em breve, mas também sabemos que as pessoas não querem outro disco do U2 a não ser que seja nosso melhor trabalho até o momento", acrescenta Bono. "Deve ser o mais inovador, o mais desafiante".

Bono destaca também que o grupo tem agora 50 ou 60 canções que podem ser incluídas no disco, que será a continuação de How to Dismantle an Atomic Bomb, seu último trabalho, de 2004.

"Atualmente, buscamos uma transição similar àquela que ocorreu entre The Joshua Tree e Achtung Baby", acrescenta Bono. "Queremos que 2009 seja nosso ano".

EFE

Marco abre a 3ª Temporada de Exposições de 2008

O Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul (Marco) abre nova temporada de exposições na próxima terça-feira (9), às 19h30. São quatro exposições, uma coletiva e três individuais: "Era uma vez..." - pintura e instalação de Ana Ruas; "Impressões que re-im-pelem" - instalação de Helena Kanaan (RS); "Águas, bichos, matos: cores e texturas do Pantanal" - desenho e escultura de Carla de Cápua, e “Noites de Campo Grande” - fotografias de Alexis Prappas, Bruno Romero, Eder Rocha, Fábio Kanashiro, Marcelo Sakamoto, Silverton Aguena, Vicente Bacelar e Virgílio Sabino. Esta temporada vai até dia 23 de novembro.

"Impressões que re-im-pelem" é uma instalação composta por três séries (“Corpos–pele”, “livros de auto-ajuda” e “retratos”) de Helena Kanaan, que fazem parte de uma investigação que a artista do Rio Grande do Sul vem desenvolvendo há alguns anos com látex e litografia, e que se aprofunda agora nesta mostra junto a reflexões que Kanaan acompanha na pesquisa de doutorado no Instituto de Artes da UFRGS. “O instigante neste processo é o incessante movimento da forma. O látex inicialmente líquido se alastra, se escorrendo até seu momento de coagulação. A aguada litográfica, técnica que se faz pela repulsão entre gordura e água, só se acomoda em uma forma informe, depois de 24 horas. Tempo. Espera. Formas procurando suas formas. Momentos inquietantes de experiência corporal: braços, olhos, nariz, ouvidos, transbordam de novos sentidos a cada “pele arrancada” para ser um outro corpo, livro ou retrato”, comentou a artista sobre a exposição.

No dia seguinte à abertura, 10 de setembro, às 19 horas, a artista Helena Kanaan (RS) vai ministrar palestra “Impressões, Dessemelhanças e Subjetividade”. A entrada é gratuita.

Já “Águas, bichos, matos: cores e texturas do Pantanal”, de Carla de Cápua, propõe um mergulho no universo pantaneiro, temática que já é uma constante em sua produção artística, permeada por paisagens pantaneiras há mais de trinta anos. Na exposição no Marco, Carla de Cápua reúne suas últimas obras, que permitem entrever o trabalho desenvolvido nesta temática ao longo de três décadas. As esculturas e pinturas, de caráter realista, são construídas de modo a privilegiar os detalhes da natureza, como a pelagem dos animais e a transparência das águas. “Através desses detalhes, propõe-se uma visão simples, porém sensível de nosso meio. Uma visão que não se limita à obviedade do clichê, mas que o transcende pela concretude de seu realismo – busca-se retratar a natureza como ela realmente é”, explica a artista. “As onças aqui representadas não são feras heróicas, mas descansam encolhidas; os céus aqui pintados não estão em constante pôr-do-sol, mas amanhecem e se monocromatizam ao sol do meio-dia”. Nascida em SP, Carla de Cápua reside em Campo Grande desde 1982. Licenciada em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado, Carla de Cápua é doutora em Antropologia pela Université Paul Valléry, Montpellier III, França (2001), lecionando atualmente História da Arte e Escultura no Curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

“Era uma vez...” traz instalação e pinturas de Ana Ruas, formada em Artes Plásticas pela Universidade de Passo Fundo e idealizadora do projeto A Cor das Ruas, desenvolvido em Mato Grosso do Sul desde 2001. “Contar histórias talvez seja o que há de mais universal na relação entre os homens e desde sempre. Ao enunciarmos “Era uma vez...”, conduzimo-nos, e a quem nos ouve, para outro tempo, outro espaço, quando e onde tudo é possível. Criamos mitos, histórias narradas buscando a explicação de determinados acontecimentos por meio do exercício da imaginação”, comentou sobre a exposição a crítica de arte e professora da UFMS Maria Adélia Menegazzo.

Além das telas da artista, faz parte da exposição uma instalação feita com bonecas vestidas de princesas e um DVD com imagens de várias crianças contando histórias como as da Branca de Neve e da Cinderela. Ana Ruas estará à disposição para a visitação guiada com escolas previamente agendadas a partir do dia 10.

Por fim, a exposição coletiva “Noites de Campo Grande” traz obras do grupo fotográfico Amigos do Parque, formado por fotógrafos profissionais e também amadores, que exercem diversas profissões e ofícios sem vínculo com a fotografia e que foram, ao longo do tempo, integrando-se ao grupo. A principal inspiração é a beleza natural da cidade de Campo Grande, em especial o Parque das Nações Indígenas. “O que o fotoclube Amigos do Parque hoje realiza é a busca pela valorização da fotografia como forma de expressão. A expressão imagética e a unidade que cada fotógrafo encontrou em uma mesma temática é que valoriza a importância do grupo dando crédito ao coletivo e ao individual. E o grupo agora deixa sua marca neste Museu, e assim como o Fotoclube Amigos do Parque tem este caráter criativo e aglutinador, esta exposição segue com o mesmo objetivo: de reunir para expandir”, comenta Afranio Pissini, fotógrafo pós-graduando em fotografia pelo Senac-SP.

Mais informações no Marco, localizado na rua Antônio Maria Coelho, número 6000, Parque das Nações Indígenas. Telefone: 3324-7449.