quinta-feira, 24 de julho de 2008

Jucy Ibanez e Simona cantam domingo no "Som da Concha"

A intérprete Jucy Ibanez e o compositor Simona serão as atrações deste
domingo (27), das 18 às 20 horas, do Som da Concha que é promovido
pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS). O show, com
entrada gratuita, conta com parceriada Fundação Manoel de Barros,
Uniderp e gravação ao vivo da TV Pantanal. O projeto é realizado na
Concha Acústica Helena Meirelles, localizada na Rua Antônio Maria
Coelho, 6000 - Parque das Nações Indígenas.

"Eu até envergo, mas não vou quebrar, sou árvore firme, e não vou
quebrar", é o refrão do samba "Sou mais eu", composição inédita que
Jucy Ibanez pretende apresentar durante o seu show. Jucy revela que a
apresentação dará uma pequena mostra da sua nova fase, que será
registrada em breve com a gravação, ainda neste semestre, do primeiro
CD com composições próprias.

'"Sou mais eu" e outras quatro músicas que já estão prontas vão compor
este novo trabalho, e neste domingo vamos dar uma pequena mostra do
que estamos preparando", revela a cantora e agora também compositora,
admitindo que a letra de seu samba, com alegria e alto astral, canta o
"tom desafinado" que a música regional vem enfrentando, com pouca
oportunidade e raros incentivos, como ocorre nesta oportunidade
oferecida pela FCMS. "Se não acreditarmos e tiverem força que amanhã,
o sol vai brilhar de novo, não conseguimos seguir em frente", revela.

Jucy e sua banda, "Dinos Band", pretende levar ao palco neste domingo,
um show com muita MBP e samba. Ao lado da cantora, estará o musico
Lucio Val no teclado, no baixo Alex Mesquita (músico da banda de João
Bosco e Vinícios), Caxingue na guitarra, Carlinhos batera na bateria e
Rajive no sax, que fará um número com seu trabalho autoral.

A segunda atração do dia será o compositor Simona (Manoel Sotero de
Oliveira), cuiabano, e que se auto define assim: "Tenho o pique da
Bahia, criado com mandioca e filho de cantador". O artista promete
encerar a noite em alto astral. Filho de pais cuiabanos que vieram
para Campo Grande quando Simona tinha apenas 2 anos de idade, seu pai,
Manoel Custódio de Oliveira, tocava viola de coxo e cantava músicas do
folclore cuiabano, como Ciriri, Cururu, São Gonçalo. Sua mãe, Juliana,
também o acompanhava no canto, reco-reco e ganzá (instrumentos de
percussão feitos de bambu).

Nos anos 80, Simona participou dos Festivais de Música Prata da Casa,
juntamente com Almir Sater, Paulo Simões, Grupo Acaba, Zé Pretinho,
Paulo Ge, Carlos Colman e Família Espíndola.

Também participou de vários festivais de música no interior de São
Paulo. Abriu shows de Beto Guedes e Belchior e cantou no Rio de
Janeiro, compartilhando o palco com Zé Ramalho, Moraes Moreira e
Fagner. De volta a Campo Grande, participou do programa da TV
Educativa "Som do Mato" e no VI Festival de Inverno de Bonito, em
2005, quando lançou seu primeiro CD, gravado com financiamento do FIC
– Fundo de Investimento Cultural, num show, também realizado na Concha
Acústica.

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