A cantora Pitty, que estara se apresentando em Campo Grande(MS) no evento do tradicional Motoroad, no dia 25 de maio,concede entrevista para revista Rolling Stone de maio. "Sou meio camicase mesmo. Odeio monotonia, preciso daquele frio na barriga. Você nunca sabe se vai se dar bem. Gosto de achar que vou quebrar a cara. De pensar: 'Porra, velho, dessa vez vai dar merda.'" O tom confessional domina a entrevista da roqueira Pitty
Na semana passada, a baiana, de 31 anos, perdeu o bebê devido a complicações na gestação. Ela estava grávida do baterista do NX Zero, Daniel Weskler, 22 anos, com quem namora há um ano e meio.
Polêmica, ela detecta uma possível "síndrome do underground" em alguns setores da cena roqueira nacional - comportamento que a própria Pitty confessou ter aos 14 anos, quando queria parecer especial para os amigos, citando bandas desconhecidas para ser cult. "Tem uma galera hoje que é mais velha e continua com essa síndrome. É muito mais legal falar de uma menina - "uau" - que acabou de surgir e é um hypinho do que de uma que está aí e toca no Faustão. Preferia que todos abstraíssem e se concentrassem no som, que é o que deveria ser mais importante. Infelizmente, nunca é", critica.
Com o final da turnê "(Des)concerto ao Vivo" na metade do ano, a cantora deve dar uma parada para terminar de compor o novo disco, o quarto da carreira – e afirma não temer o sucesso: "É isso que faz com que esteja aí em um país em que viver de arte é um absurdo. Eu consigo fazer só o que gosto."
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