segunda-feira, 31 de julho de 2023

FGV: Brasil tem menor nível de incerteza econômica desde 2017

 

                                              Foto CNI


O nível de incerteza da economia do país é o menor desde novembro de 2017. É o que aponta o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), divulgado nesta segunda-feira (31), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).


O IIE-Br caiu 4,12 pontos em julho, atingindo 103,5 pontos. Em novembro de 2017, o índice estava em 103,21. Nos últimos quatro meses, o indicador acumula recuo de 13,2 pontos. 


Esse indicador é uma média ponderada de dois componentes: o IIE-Br Mídia, baseado na frequência de notícias com menção à incerteza nos principais jornais do país; e o IIE-Br Expectativa, obtido a partir de previsões do mercado financeiro para a taxa de câmbio, juros e inflação. 


Expectativas

“Enquanto nos três meses anteriores a queda do IIE-Br havia sido determinada exclusivamente pelo componente de mídia, em julho o resultado é influenciado também pelo componente de expectativas. Com a desaceleração da inflação ficando mais clara, observa-se redução da heterogeneidade nas previsões de 12 meses tanto para o IPCA [considerado a inflação oficial do país] quanto para a [taxa] Selic”, explica Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE.  


Em julho, o componente de Mídia caiu 2,6 pontos, menor nível desde fevereiro de 2015. Já o componente de Expectativas recuou 8,2 pontos. 


Para a pesquisadora, a queda do IIE-Br nos últimos meses tem relação com a melhoria das perspectivas para o cenário macroeconômico do país, com redução também das incertezas fiscais e políticas.


“A continuidade desse quadro dependerá tanto da recuperação da atividade econômica quanto da manutenção de uma relação colaborativa e sinérgica entre as esferas do governo”, conclui. 


Boletim Focus 

O termômetro usado pelo IIE-Br para medir a expectativa do mercado é o Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central. A edição desta segunda-feira traz expectativa de queda da inflação e da taxa Selic, a taxa básica de juros da economia.


Agência Brasil

“Os Ações dos frigoríficos sobem: Por quê?

 “Os preços dos grãos no mercado internacional estão arrefecendo"

Por:  -Leonardo Gottems


Por volta de 12h20 desta segunda-feira (31), as ações da BRF (BRFS3), Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) apresentaram expressivas altas. Os papéis da BRF subiram 3,59%, atingindo o valor de R$ 9,52 por ação. As ações da Marfrig tiveram um avanço de 3,81%, chegando a R$ 7,36 por ação, liderando os ganhos entre as empresas do setor frigorífico. Enquanto isso, as ações da Minerva também apresentaram um aumento, porém com menor intensidade, registrando alta de 2,35% e alcançando o valor de R$ 10,01 por ação.



Segundo Luis Novaes, analista da Terra Investimentos, a alta nas ações da BRF (BRFS3), Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) pode ser explicada pela queda no preço das commodities. Ele destaca que os preços dos grãos no mercado internacional estão em declínio, o que beneficia as empresas frigoríficas. Isso acontece porque os grãos são uma parte significativa dos custos envolvidos na criação de animais para o abate. Com a redução dos custos de produção, os frigoríficos podem ter melhores perspectivas de lucro, o que pode estar impulsionando o aumento do valor de suas ações no mercado financeiro.


“Os preços dos grãos no mercado internacional estão arrefecendo, o que é positivo para os frigoríficos, considerando que os grãos são uma importante parte dos custos na criação de animais para o abate”, explica.


Segundo a parceria estabelecida entre o Brasil e a Arábia Saudita é uma notícia positiva para as empresas frigoríficas. No entanto, ele ressalta que a ausência de detalhes sobre essa parceria torna improvável que ela esteja sendo a principal influência no movimento de alta dos ativos das empresas mencionadas. Além disso, no mesmo horário, as ações da JBS (JBSS3) apresentavam uma alta de 0,92%, atingindo o valor de R$ 18,66 por ação, o que representa a menor valorização entre os frigoríficos listados na B3 (Bolsa de Valores do Brasil).

Estados aprovam distribuição de Cannabis medicinal pelo SUS em meio a indefinição federal

 

                                            Divulgação


O Brasil está com uma enxurrada de projetos de lei estaduais para garantir produtos à base de Cannabis para uso medicinal pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Ao menos 24 unidades da federação ou já aprovaram uma regra sobre o tema ou estão debatendo o assunto no Legislativo.


Em Mato Grosso do Sul, projeto de lei sobre o tema foi protocolado na Assembleia Legislativa e está em tramitação.


A pesquisa realizada pela Folha de São Paulo abrange todas as Assembleias dos estados brasileiros, além da Câmara do Distrito Federal. Após ser aprovado e sancionado, o governo do estado precisa garantir o fornecimento do medicamento.


Foram aprovadas leis em Acre, Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, São Paulo e Tocantins. Isso não quer dizer, entretanto, que todas já estão em vigor.


Entre os estados brasileiros, apenas em Pernambuco, Ceará e Paraíba não foram encontrados projetos de lei relacionados ao tema. Não foram contabilizadas propostas aprovadas em Câmaras Municipais.


Esse movimento acontece em um contexto em que esses produtos ainda não foram incorporados em âmbito nacional pelo SUS —há dois caminhos para que isso aconteça.


A primeira é por meio do Congresso Nacional, que pode aprovar legislação específica para a incorporação da Cannabis medicinal no SUS. Uma outra é pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde), vinculada ao Ministério da Saúde.


Segundo Bruna Rocha, presidente-executiva da BRCann (que representa empresas do setor), é importante assegurar que o paciente tenha acesso ao produto. No entanto, a forma como isso está sendo feito atualmente pode gerar uma situação caótico, com regras diferentes em cada estado.


"Cada projeto tem a sua especificidade, interpreta as lacunas de forma distinta e mais conveniente. Não existe uma padronização das patologias que serão atendidas no SUS, não existe clareza sobre o processo que será seguido para a aquisição dos produtos fornecidos via SUS", disse Rocha.


O governo de São Paulo definiu a regulamentação dos produtos à base de CBD (canabidiol) que serão fornecidos pelo SUS. Neste primeiro momento, vão poder receber pessoas portadoras da Síndrome de Dravet, da Síndrome de Lennox-Gastaut e da esclerose tuberosa. As três síndromes contempladas são raras e caracterizadas por crises epilépticas generalizadas.


Em janeiro, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sancionou a lei que prevê a distribuição no SUS.


Já no Distrito Federal, segundo a Secretaria de Saúde, existe o fornecimento do óleo de canabidiol para pacientes diagnosticados com epilepsia.


No Acre, o governador Gladson Cameli (PP) sancionou a lei referente à Cannabis medicinal no último dia 14 de julho. O estado agora analisa como será a regulação do tema, etapa na qual vão ser estabelecidos diretrizes e critérios que definirão quais produtos serão distribuídos e para qual público eles estarão disponíveis.


De acordo com a advogada Helena Matos, quando a lei estadual, cabe aos governos locais garantir os recursos orçamentários para viabilizar a distribuição e fornecimento dos medicamentos à base de Cannabis no SUS.


Matos também destacou que os estados já sofrem impacto orçamentário devido à judicialização. Decisões são tomadas caso a caso por meio de ações, e a compra desses produtos acaba sendo mais cara para os cofres públicos.


A advogada afirma que o movimento dos estados em aprovar legislações relacionadas à Cannabis medicinal pode impulsionar o andamento de legislações nacionais sobre o tema. Ela defende a aprovação de um marco legal no Congresso .


"Em termos de segurança jurídica, previsibilidade orçamentária e maior proteção à dignidade e ao direito à saúde dos pacientes em vulnerabilidade, é salutar que o Congresso caminhe para um arcabouço normativo", afirmou Matos.


No Congresso, já existem projetos em tramitação que buscam garantir o acesso a medicamentos à base de Cannabis para uso medicinal no SUS. Há também projetos que regulamentam o setor.


Além disso, a Conitec deve tratar do assunto, segundo disse à Folha a ministra da Saúde, Nísia Trindade. É papel da comissão assessorar o Ministério da Saúde na avaliação e inclusão de novos medicamentose procedimentos no rol do SUS.


Para ela, se houver evidências científicas que corroborem a eficácia e segurança desses medicamentos, a recomendação será feita para a utilização naquilo que for adequado.


"É no âmbito desta comissão que nós vamos tratar porque uma decisão como essa não pode ser uma decisão político-administrativo, ela tem que ser uma decisão com base nessa avaliação científica. Se houver evidência científica e se houver uma visão que é uma política adequada para o SUS poderá ocorrer a incorporação, são os dois parâmetros", disse.


"Porque às vezes pode ser uma terapia excelente mas inviável do ponto de vista econômico, então isso leva a outras discussões no caso da Cannabis, que são medicamentos caríssimos hoje. Se a gente disser que isso é bom que tenha no SUS, tem que ter uma política para isso", acrescentou.


Para a presidente da BRCann, é mais fácil a aprovação acontecer via Congresso do que através da Conitec.

Atualmente, a Anvisa já autorizou a comercialização de 25 produtos à base de Cannabis em farmácias brasileiras.


Entretanto, apenas um produto é registrado como medicamento, o Mevatyl. Ou seja, ele é o único que já passou pela avaliação da Conitec, que recomendou seu uso em auxílio a terapias de pacientes adultos com espasticidade moderada a grave devido à esclerose múltipla que não responderam adequadamente a tratamentos anteriores.


Entretanto, a Conitec não recomendou a sua incorporação no SUS na gestão passada. "Os estudos apresentaram médio a alto risco de viés, o que tornou a evidência de baixa qualidade", diz trecho da recomendação.


Situação dos estados em relação aos projetos de lei

Aprovado

Acre

Alagoas

Amapá

Distrito Federal

Goiás

Mato Grosso

Paraná

Piauí

Rio Grande do Norte

Rondônia

Roraima

São Paulo

Tocantins

Em tramitação

 


Amazonas

Bahia

Espírito Santo

Maranhão

Mato Grosso do Sul

Minas Gerais

Pará

Rio de Janeiro

Rio Grande do Sul

Santa Catarina

Sergipe

Não há

Ceará

Paraíba

Pernambuco,

Mato Grosso do Sul

Em fevereiro deste ano, o deputado estadual Pedro Kemp (PT) protocolou na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) um projeto de lei que tem o objetivo de regularizar medicamentos à base de canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabinol (THC) para o tratamento de doenças e síndromes em pacientes do Estado. 



De acordo com o projeto de lei, caso aprovado, os medicamentos, que podem ser industrializados ou artesanais, seriam fornecidos por associações que estariam devidamente autorizadas a produzir e fazer a distribuição do produto, sendo que o Estado não poderia se opor ao acesso dos pacientes aos medicamentos. 


O projeto ainda prevê que para ter acesso aos medicamentos feitos à base de CBD e THC, o paciente precisará de prescrição médica na qual constará qual a doença, síndrome ou transtorno do paciente.


Também seria válida uma declaração assinada pelo médico em que ele aponte estudos científicos que respaldem a indicação da medicação, bem como relate os efeitos colaterais enfrentados pelo paciente com tratamentos convencionais.


O projeto ainda prevê que, além de poder ser distribuído por entidades beneficentes, a medicação também poderá ser distribuída, excepcionalmente, nas unidades de saúde públicas estaduais. 


Neste caso, a medicação poderá ser nacional ou importada, industrializada e deverá seguir todas as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Independente da forma de fornecimento para o paciente, a prescrição médica será obrigatória. 


O parágrafo 2º do projeto ainda lembra que o fornecimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) só será possível quando o paciente comprovar que nem ele e nem seus familiares têm condições financeiras para adquirir o medicamento de outras formas. 


A proposta já pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e recebeu parecer favorável à regular tramitação, por cumprir os requisitos de constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica legislativa e aguarda votação em plenário.


DA REDAÇÃO, COM FOLHAPRESS

Colônia Paraguaia faz evento com shows e palestras de graça para promover cultura da região

 

                                             Foto: Divulgação


O 1º Encontro Turístico Cultural Brasil Paraguay, a ser realizado no dia 19 de agosto (sábado), vai celebrar os 50 anos da Associação Colônia Paraguaia (ACP) com uma intensa programação, a partir das 8h, na sede da entidade, em Campo Grande (Rua Ana Luísa de Souza, nº 654, Universitário).


A iniciativa da ACP foi contemplada pelo edital Reviva Mais Turismo e, por isso, conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur), que assina o evento como parceira na realização.


De acordo com o diretor cultural da Colônia Paraguaia e organizador do encontro, Ricardo Zelada, a intenção é promover um aumento no fluxo de turistas para Campo Grande a partir da oportunidade de recursos que o edital Reviva Mais Turismo, lançado no ano passado, proporcionou.


“O projeto foi motivado pela implantação da Rota Bioceânica, esse trajeto tão importante, que atravessa o Brasil, o Paraguai, a Argentina e o Chile. Nossa intenção é promover a integração cultural entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai, com palestras e atrações culturais do Paraguai e de Campo Grande”, afirma Zelada.



“Falamos em uma rota turística por meio de um circuito turístico entre Campo Grande, Porto Murtinho, o Chaco Paraguaio, Concepción, local que já conta com uma ponte construída sobre o Rio Paraguai, e Asunción, a capital paraguaia”, diz o organizador do encontro.


PROGRAMAÇÃO

Todas as atividades são de acesso gratuito. As palestras são voltadas para o público universitário e acadêmico. Interessados em receber certificado de participação devem realizar um prévio cadastro pelo link: forms.gle/bwV8LHhCUdMnTbbW6.


A programação do evento começa com uma breve explanação sobre a Rota Turística Rila – Rota Bioceânica, a ser apresentada por Ricardo Zelada, seguida pela palestra “Turismo em Campo Grande”, sob a responsabilidade do superintendente de Turismo da Capital, Wantuyr Tartari.

Wantuyr atua há 24 anos na gestão pública de Campo Grande e, desses, 18 foram dedicados ao turismo.


Foi professor, tendo uma experiência de 14 anos na docência, e ganhador do Troféu Nacional Mérito & Talento (2018), promovido pela Associação Brasileira de Turismólogos e Profissionais do Turismo.


“Influências das Tradições Culturais Paraguaias em Mato Grosso do Sul” é o tema da palestra seguinte.


Quem vai discorrer sobre o assunto é Priscila Palhanos, professora de História, pós-graduada em Metodologia do Ensino de Geografia (Unidoctum), mestre em Desenvolvimento Local pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) com a temática “Aspectos Culturais dos Paraguaios em Campo Grande/MS”. 


À tarde, o ciclo de palestras se inicia às 14h, com explanação sobre o tema “Turismo em Porto Murtinho e Chaco Paraguaio – Colônias Menonitas”, novamente com Ricardo Zelada. O doutor em Desenvolvimento Local Thiago Andrade Asato faz sua palestra na sequência, sobre o tema “Possibilidades de Turismo na Rota Bioceânica”.


Thiago é autor da primeira tese de doutorado envolvendo o turismo entre os pesquisadores dos quatro países da Rota Bioceânica, além de ser professor de Turismo na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e de Administração na Novoeste.


O tópico a seguir é “Peabiru – Rota Guaranítica – Tape Aviru”, a ser abordado pela jornalista Juliet Sarai, que integra a União Continental Latino-Americana (UCL) e é diretora da Tape Aviru Paraguai.


ATRAÇÕES CULTURAIS 

Durante todo o evento, apresentações culturais de artistas sul-mato-grossenses e paraguaios prometem abrilhantar a programação do encontro turístico cultural. A cantora Mirta Noemi Talavera, de Assunção, e outros nomes vão se apresentar para o público, uma vez mais, de forma gratuita.


E, como grande destaque da programação, está prevista a roda de “Terere Hape”, inspirada em um programa televisivo muito famoso no Paraguai, o “Terere Jere”.


Na ocasião, apresentam-se quatro novos talentos da música: a harpista Laurita, de Assunção (PY), a cantora Ysapy, de San Pedro (PY), a também cantora Milagros Medina, de Concepción (PY), e a cantora de chamamé Patrícia Cantaluppi, de Campo Grande.

Inmet prevê chuvas próximas à média em todo o país

 

                                              Foto: Marcelo Camargo


O mês de agosto dever registrar volume de chuva "próximo ou ligeiramente abaixo" da média histórica nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Na Região Sul, o volume fica próximo ou acima da média no leste do estado e abaixo da média no noroeste e oeste do Paraná. A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).


No Norte, deve chover menos de 100 milímetros (mm) no noroeste da região. O mesmo volume deve ocorrer na costa leste do Nordeste. Em áreas do Pará e Amapá, a chuva pode ficar “ligeiramente acima da média”, podendo ultrapassar 60 mm.


No oeste da Região Nordeste, “o tempo é seco nesta época do ano, portanto, a previsão é de volume inferior a 20 mm ou nenhuma chuva em algumas localidades”. O período costuma apresentar redução de chuvas na região central do país, bem como diminuição da umidade relativa do ar e elevação das temperaturas máximas.


Não estão descartadas chuvas localizadas no litoral da Região Sudeste, em função da passagem de frentes frias pelo oceano, o que, segundo o Inmet, pode provocar instabilidades.


Temperatura

Segundo o Inmet, as temperaturas deverão ficar acima da média em grande parte do país durante o mês de agosto, principalmente em áreas do Pará, Maranhão, Piauí e Mato Grosso, onde os valores médios podem superar os 28ºC.


As temperaturas devem ficar entre 20°C e 25ºC em parte da Região Nordeste, norte de Minas Gerais e oeste do Paraná.


Massas de ar frio podem resultar em temperaturas abaixo de 10ºC em áreas de maior altitude do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.


Agricultura

O Inmet destaca possíveis impactos do clima na safra de grãos 2022/23. “Em áreas do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), a falta de chuva manterá baixos níveis de água no solo e poderá favorecer as fases de maturação e colheita dos cultivos de segunda safra”, informou o instituto. A expectativa é persista a restrição hídrica aos cultivos em fases reprodutivas . principalmente em áreas do oeste da Bahia.


Em áreas da chamada Sealba (região que engloba os estados de Sergipe, Alagoas e Bahia),a chuva poderá ajudar a manter a umidade no solo, favorecendo as lavouras de terceira safra, como o feijão e o milho.


“Em grande parte do Brasil central, a seca é responsável pela redução do armazenamento de água no solo, principalmente em áreas do centro e norte de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. A condição de baixa umidade no solo pode favorecer os cultivos de segunda safra em maturação e colheita, assim como as safras de cana-de-açúcar e café. Porém, causará restrição hídrica nas lavouras em estágios reprodutivos ou sob deficiência hídrica”, informou o Inmet em nota.


O instituto ressalta que em áreas do sul de Mato Grosso do Sul e de São Paulo, a umidade no solo será “suficiente para atender a demanda hídrica dos cultivos de segunda safra e de inverno”.


Na Região Sul, os níveis de água no solo podem continuar elevados, beneficiando o desenvolvimento reprodutivo do milho segunda safra, bem como cultivos de inverno “principalmente, em áreas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.”


Agência Brasil

A importância do homem do campo para a segurança alimentar

 

                                                           Divulgação

Segundo levantamento da ONU, a produção global de alimentos precisa aumentar 50% até 2050
Por: 

Segundo levantamento da ONU, a produção global de alimentos precisa aumentar 50% até 2050 para abastecer os mais de 10 bilhões de pessoas que habitarão o planeta. Diante disso, os agricultores brasileiros, líderes na produção de cultivos importantes para garantir a segurança alimentar no mundo, como soja, milho, café, laranja e cana-de-açúcar, serão fundamentais.



“Precisamos valorizar o homem do campo, que é responsável pela segurança alimentar mundial. Os agricultores têm superado inúmeros desafios para cumprir a função de alimentar não só os brasileiros, mas como boa parte do mundo. Em busca de aumentar a produtividade utilizando o mesmo espaço de terra sem degradar o meio-ambiente, os produtores cada vez mais adotam novas tecnologias, aliadas ao manejo correto das lavouras e, com isso, estão conseguindo realizar uma atividade mais próspera e sustentável”, diz Tirso Meirelles, vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP).


Mesmo com os diversos desafios, como questões climáticas e juros altos para os financiamentos, o agro nacional continua crescendo. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve alcançar a marca recorde de 307,3 milhões de toneladas em 2023.


No Estado de São Paulo, de acordo com os dados do Conselho Nacional de Abastecimento (Conab), a produção paulista de grãos deve alcançar 11,16 milhões de toneladas, representando um aumento de 11,5% em relação à safra anterior. Nesse cenário positivo, também se destaca o crescimento de 47% na produção de algodão, a soja que registra projeção de safra recorde, com expectativa de elevação de 17,6%, enquanto a produção de milho segunda safra apresenta um aumento de 0,7%.


Quanto às exportações, o agronegócio do Estado de São Paulo registrou saldo extremamente positivo, com superávit de US$ 7,9 bilhões, de janeiro a maio deste ano, marca 7,3% superior ao mesmo período de 2022. O setor sucroalcooleiro teve a maior participação nas exportações do Estado, representando 25,2%, seguido pelo complexo da soja, que registrou desempenho positivo de 2,4%.


Outro ponto importante é a geração de empregos. Com base nos dados do Novo Cadastro Geral de Empregos e Desempregos (Novo Caged), o contingente de trabalhadores rurais em terras paulistas é de aproximadamente 333 mil postos, atualmente.


O setor ainda é responsável por milhares de oportunidades para trabalhadores em empresas que fornecem para o agro, como o setor de máquinas agrícolas e fertilizantes, por exemplo. E ainda no comércio e serviços que abastecem as comunidades rurais. E muito desse desenvolvimento e aumento de investimentos no setor passa pelas ações que estão sendo realizadas pela FAESP em parceria com o Governo do Estado para dar segurança jurídica aos produtores rurais.

Vietnã: "não há plano para reduzir as exportações de arroz"

 

                                                           Arquivo Agrolink 

Vietnã não tem planos imediatos de restringir as exportações de arroz, diz funcionário da associação de alimentos do país
Por: 

O Vietnã não tem planos imediatos de restringir as exportações de arroz, disse um alto funcionário da associação de alimentos do país na segunda-feira, depois que as restrições às exportações da Índia geraram preocupações sobre a oferta global do alimento básico. "No momento, as empresas vietnamitas estão exportando arroz normalmente", disse Nguyen Ngoc Nam, presidente da Vietnam Food Association, que representa os processadores e exportadores de arroz do país e trabalha em estreita colaboração com o governo.



A Índia, que responde por 40% das exportações mundiais de arroz, ordenou a suspensão de sua maior categoria de exportação há mais de uma semana para acalmar os preços domésticos, que subiram para máximos de vários anos nas últimas semanas, com o clima errático ameaçando a produção.


Nam disse que os preços do arroz vietnamita dispararam desde a mudança da Índia em 20 de julho, acrescentando que a colheita da safra de verão-outono estava em andamento no Vietnã, que é o terceiro maior exportador mundial de arroz depois da Índia e da Tailândia.


Os preços do arroz com 5% de quebrados no Vietnã subiram para US$ 550 a US$ 575 por tonelada métrica na segunda-feira, disseram traders, o maior nível desde 2011, de uma faixa de US$ 515 a US$ 525 antes da mudança da Índia.


Um dia após o anúncio da redução das exportações da Índia, o Ministério da Indústria e Comércio do Vietnã pediu à associação que garanta o abastecimento doméstico suficiente de arroz e a segurança alimentar, e pediu aos comerciantes que equilibrem as exportações e as vendas domésticas para estabilizar os preços domésticos.


Estima-se que os embarques de arroz do Vietnã nos primeiros sete meses deste ano tenham aumentado cerca de 18,7% em relação ao ano anterior, para 4,84 milhões de toneladas, segundo dados preliminares do governo. A receita com as exportações de arroz no período aumentou 29,6%, para US$ 2,58 bilhões.


Na sexta-feira, os Emirados Árabes Unidos anunciaram que vão proibir as exportações e reexportações de arroz por quatro meses, incluindo o arroz de origem indiana.


O presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr., disse no sábado que o país deve aumentar seus estoques de arroz e que pode buscar um acordo de fornecimento com a Índia, preocupado com o possível impacto do clima seco do El Nino na safra local e em outros fornecedores. As Filipinas são o maiores compradores de arroz do Vietnã.

Pai e filho que morreram em queda de avião são velados e sepultados em Campo Grande

 

                                           (Reprodução, redes sociais)


O corpo do pecuarista Garon Maia Filho e do filho Francisco Veronezi Maia, de 12 anos, que morreram após o avião onde estavam cair na região de Vilhena, em Rondônia no sábado (29), serão velados nesta segunda-feira (31) e sepultados na manhã de terça-feira (1°) no Cemitério Parque das Primaveras em Campo Grande.


O velório começa às 15h e o sepultamento está previsto para às 7h de terça-feira.


Francisco vivia em Campo Grande com a mãe. Ele estava passando as férias com o pai e voltaria para a Capital ainda no domingo (30).


 

A aeronave teria seguido para a região de Vilhena, em Rondônia, onde seria abastecida. No entanto, o avião desapareceu e FAB (Força Aérea Brasileira) foi acionada. Durante as buscas, um pecuarista acabou localizando o avião na área de mata, em sua propriedade rural. A FAB também já havia confirmado a queda.


Conforme as notícias locais, Garon era piloto com experiência. Ele tinha fazendas em Rondônia. Nas fazendas da família Garon, a criação era de gado de corte, além de lavouras. Ele vivia em uma das fazendas em Vilhena de onde havia partido o avião bimotor na companhia do filho que passava as férias, na casa do pai.


O pai de Garon morreu em 2022 de câncer. O patriarca da família chegou a ter uma empresa de táxi aéreo. Braulino Basílio Maia Filho, foi um dos maiores pecuaristas no Brasil e fundou mais de 50 fazendas, tendo mantido um rebanho com, em média, 40 mil cabeças de gado.


 

Um vídeo que circulou na internet, mostra o tio do adolescente de 12 anos gravando o sobrinho pilotando enquanto toma uma cerveja. Os corpos de pai e filho serão velados em Campo Grande. O tio é casado com a blogueira Mariah Bernardes Maia.


Pesar

O prefeito de Araçatuba, cidade de onde era natural a família de Garon Filho, se pronunciou nas redes sociais.


"É com profunda tristeza que recebemos a notícia sobre o trágico acidente aéreo ocorrido no estado de Rondônia, que resultou no falecimento de Garonzinho Maia e seu filho Kiko. Garonzinho era piloto experiente e tinha paixão pela aviação e pecuária. Era filho do saudoso Garon Maia e da empresária Cristina Maia, além de neto de Braulino Maia, mais conhecido como Garon Maia, uma lenda da pecuária brasileira. Neste momento de dor e pesar, prestamos nossas sinceras condolências aos famíliares e amigos."


 

A escola onde estudava o adolescente lamentou o ocorrido e declarou luto oficial de três dias.


A nota, postada em uma rede social da escola, diz ainda que as aulas serão mantidas conforme o planejado. Colegas do kiko, como o garoto carinhosamente era apelidado, falaram da alegria em conviver com ele e não pouparam elogios.


Uma das internautas disse: "Não houve nessa terra alguém que te conhecesse e não se encantasse pela sua inteligência, sensibilidade, beleza e acima de tudo, pelo seu coração! Quanta alegria você trouxe pras nossas vidas! Acho que sua curta passagem por esse plano veio pra nos ensinar o amor e amizade incondicionais, mas acho também que o Papai do Céu precisou do anjinho mais lindo lá perto dele! Kiko, estamos com imensa saudade, mas prometemos que manteremos os sorrisos (nos dê um tempo só!) e cuidaremos das lindas Bia e Clarinha! Te amamos Kiko! Você é eterno em nossos corações, príncipe mais querido", postou.


Na manhã desta segunda-feira (31), os colegas de classe do adolescente foram para a capela da escola, onde, "em silêncio e união", relembraram do amigo. Professores e outros funcionários também estavam presentes neste momento de luto e dor.


Investigação Cenipa

Segundo o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), a conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes.


Conforme a nota enviada ao Jornal Midiamax, “Investigadores do Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VII), localizado em Manaus (AM), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), foram acionados para realizar a Ação Inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PR-ITE, neste domingo (30/07), no município de Vilhena (RO).


Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e confirmação de dados, a preservação de indícios, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação.”


Thatiana Melo e Mirian Machado

Jornal Midiamax

Ministério da Saúde destina R$1,1 milhão para a saúde escolar de MS

 




Na última terça-feira (25), o Ministério da Saúde publicou a portaria que destina R$ 90,3 milhões para os municípios que aderiram ao Programa Saúde na Escola (PSE). Em Mato Grosso do Sul, os 79 municípios vão somar mais de R$1,1 milhão para desenvolver políticas de saúde e educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação básica pública.


Segundo o Ministério da Saúde, o ciclo 2023/2024 alcançou recorde histórico de adesões, com 99% das cidades brasileiras habilitadas ao recebimento do recurso. 


A iniciativa retoma temáticas como prevenção de violências e acidentes, promoção da cultura de paz e direitos humanos, saúde sexual e reprodutiva, além de prevenção de HIV/IST nas escolas. 


A previsão é que mais de 25 milhões de estudantes sejam assistidos em todo o país.



Os valores serão repassados conforme as necessidades dos estudantes da educação básica em cada cidade. 


"O PSE é uma estratégia de integração da saúde e educação para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas brasileiras, que busca melhorar a saúde dos educandos, reduzir a evasão escolar e a intermitência de frequência por problemas de saúde, além de reforçar os compromissos e pactos estabelecidos por ambos os setores.", informa o ministério. 


Anteriormente e mudanças 

Nos últimos anos, os indicadores do programa foram reduzidos a pautas sobre alimentação saudável, prevenção de obesidade e promoção da atividade física. 


Com a retomada do PSE, todas as temáticas previstas poderão ser desenvolvidas. 


Também estão incluídas ações relacionadas à saúde mental, novidade que dialoga com os objetivos do Grupo de Trabalho Interministerial (Saúde e Educação) para prevenção às violências nas escolas, instituído em abril deste ano.


Municípios podem receber R$ 1 mil a mais a cada grupo de 1 a 800 estudantes das creches públicas e conveniadas do município, escolas rurais, escolas com alunos em medida socioeducativas e escolas que tenham, pelo menos, 50% dos alunos matriculados pertencentes a famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família. 


O recurso poderá ser utilizado para aquisição de materiais de consumo que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos.


VALESCA CONSOLARO

Com o Portal Correio do Estado

Acervo da Marinha do Brasil está em exposição no Bioparque Pantanal

 

                                             Foto: Divulgação


O Bioparque Pantanal conta com uma nova atração para os visitantes, um acervo da Marinha do Brasil, por meio do Comando do 6º Distrito Naval de Ladário (Com6ºDN). No circuito de aquários é possível conhecer de perto peças históricas, mostruário de itens utilizados nos trabalhos a bordo de um navio e orientações de como ingressar na Força.



Um dos importantes objetivos da exposição é a conscientização da sociedade para a valorização e conservação dos recursos hídricos. Dessa forma, a exposição no maior aquário de água doce do mundo se torna uma poderosa ferramenta educativa, unindo passado, presente e futuro em prol do cuidado com as reservas de água disponíveis, para promoção de ambientes aquáticos saudáveis para as presentes e futuras gerações.


A parceria vem de encontro com a proposta do local e agregará conhecimento aos projetos e ações relacionados aos pilares da educação ambiental, conservação, cultura, tecnologia e inovação. A parceria ainda possibilitará aos pesquisadores do complexo de água doce um intercâmbio técnico científico que irá somar com o trabalho que vem sendo desenvolvido para o alcance de resultados ainda mais positivos.



O secretário estadual de Governo e Gestão Estratégica, Pedro Caravina ressaltou a parceria. “O acervo reforça ainda mais o propósito do Bioparque de ser mais do que um empreendimento de turismo, mas também ser um centro de conhecimento e de pesquisa. Esse é o grande foco do complexo e essas parcerias e os números alcançados demonstram que o caminho está correto".


Maria Fernanda Besletieri, diretora-geral do Bioparque Pantanal, destaca a relevância do acervo. “A exposição enriquece a visita ao empreendimento, pois permite ao público uma conexão direta à riqueza cultural e tecnológica das embarcações que marcaram época, a relevância de suas conquistas e desafios enfrentados, a compreensão do papel fundamental da Marinha na segurança e preservação dos rios e mares, além de ampliar ao público o acesso a informações sobre esses esforços por meio da popularização da ciência”.


Adolescente foge com carro roubado, reage em ordem de parada e é morto pelo DOF

 

                                              Divulgação/DOF


Adolescente de 17 anos, que não teve a identidade divulgada, foi morto por policiais militares do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), após fugir com carro roubado e atirar contra os policiais, na manhã deste domingo (30), na rodovia MS-166, próximo ao município de Antônio João.


Conforme apurado pela reportagem, os militares realizavam rondas pela região, quando avistaram um Chevrolet Cruze, cor branca. Quem dirigia o veículo era o menor, que não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH).


Os policiais deram ordem de parada ao condutor do Cruze. Mas, ele desobedeceu e fugiu em direção ao município de Antônio João.


De acordo com o DOF, em certo momento da fuga, o criminoso abandonou o veículo e desceu atirando contra os policiais.



Os militares revidaram, acertaram o autor e o socorreram até o hospital de Antônio João, onde recebeu atendimento médico, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local.


O veículo, que havia sido roubado em Minas Gerais em maio deste ano, foi recuperado pelos policiais.


A ocorrência foi registrada na Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (DEFRON). O caso aconteceu durante a Operação Hórus, parceria da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.


NÚMEROS

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apontam que 72 pessoas morreram em confronto com agentes de Estado, de 1º de janeiro a 31 de julho de 2023, em Mato Grosso do Sul.


Das 72 mortes,


33 ocorreram em Campo Grande

39 ocorreram no interior do Estado

8 ocorreram em janeiro

18 ocorreram em fevereiro

5 ocorreram em março

19 ocorreram em abril

10 ocorreram em maio

5 ocorreram em junho

7 ocorreram em julho

67 são homens

2 são mulheres

3 não tiveram o sexo divulgado

40 são jovens

26 são adultos

2 são idosos

2 são adolescentes

2 não tiveram a faixa etária divulgada


NAIARA CAMARGO

Com o Portal Correio do Estado

Pecuarista morre em Jardim após bater caminhonete em barranco

 

                                            Foto: Reprodução


Motorista perdeu o controle do veículo, saiu da pista e bater no barranco


Pecuarista Aquidauanense, Niwton Benites Cicalise, 67 anos, conhecido como Tinho Cicalise, morreu na madrugada desta segunda-feira, 31, após perder o controle da camionete que dirigia e bater em um barranco, no acostamento da Br-060, próximo ao distrito de Boqueirão, em Jardim, distante 142 km quilômetros de Aquidauana.


Conforme informações do boletim de ocorrência Niwton trafegava em sua camionete Toyota Hilux, na rodovia, quando perdeu o controle do veículo, saiu da pista e bater no barranco.


O Corpo de Bombeiros foi acionado para socorrer a vítima, mas quando a equipe chegou ao local, Niwton já estava morto. O corpo do homem foi encaminhado para IML (Instituto Médico Legal).


O caso foi registrado como sinistro de trânsito provocado pela própria vítima, na 1ª Delegacia de Polícia de Jardim.

Max Verstappen vence GP da Bélgica de F1 após largar em sexto

 



Quer largue da pole position ou no meio do grid, Max Verstappen segue absoluto na F1. O bicampeão partiu da sexta colocação no GP da Bélgica deste domingo, punido por trocar a caixa de câmbio do seu carro, mas recuperou-se em 17 voltas e venceu ao superar o colega da RBR, Sergio Pérez. Charles Leclerc, pole position, garantiu o terceiro lugar e seu terceiro pódio do ano.


Essa foi a décima vitória do holandês na atual temporada e a oitava consecutiva, em seguimento à sequência que ele iniciou no GP de Mônaco. O piloto da RBR soma agora 45 triunfos em sua carreira.



Quem liderou as primeiras voltas da prova foi Pérez, que vem em uma fase difícil no campeonato - chegou a ficar cinco GPs sem chegar ao Q3 em classificações e três corridas fora do pódio, entre Mônaco e Canadá. O mexicano superou o pole position Leclerc, porém, viu Verstappen cruzar a parte de cima do grid como um foguete e sair dos boxes na 15ª volta já pressionando-o pela liderança.



Resultado

 


Max Verstappen (RBR)


Sergio Pérez (RBR) +22s305


Charles Leclerc (Ferrari) +32s259


Lewis Hamilton (Mercedes) +49s671


Fernando Alonso (Aston Martin) +56s184



George Russell (Mercedes) +1m03s101


Lando Norris (McLaren) +1m13s719


Esteban Ocon (Alpine) +1m14s719


Lance Stroll (Aston Martin) +1m19s340


Yuki Tsunoda (AlphaTauri) +1m20s221


Pierre Gasly (Alpine) +1m23s084


Valtteri Bottas (Alfa Romeo) +1m25s191


Guanyu Zhou (Alfa Romeo) +1m35s441


Alexander Albon (Williams) +1m36s184


Kevin Magnussen (Haas) `+1m41s745



Daniel Ricciardo (AlphaTauri) +1m43s071


Logan Sargeant (Williams) +1m44s476


Nico Hulkenberg (Haas) +1m50s450


A F1 entra de férias e, após um intervalo de quatro semanas, retorna em 26 de agosto com o GP da Holanda, 13ª etapa do campeonato.


A RBR conquistou sua quinta dobradinha da temporada, a primeira desde o GP de Miami em maio. Para Pérez, valeu o sétimo pódio do ano. Leclerc, por sua vez, obteve o terceiro de 2023; ele já havia chegado em terceiro no Azerbaijão e foi segundo colocado na Áustria.


Por outro lado, Carlos Sainz desfalcou a Ferrari abandonando após colidir com Oscar Piastri na largada. O australiano da McLaren também deixou Lando Norris sozinho; o britânico largou e chegou em sétimo lugar, recuperando-se após cair para o fundo do grid. Mercedes e Aston Martin ganharam fôlego para sair na frente da equipe britânica: Lewis Hamilton foi o melhor colocado, em quarto lugar.


A corrida teve dois momentos de paradas, na metade inicial das 44 voltas, e na metade final. As trocas movimentaram o pelotão abaixo do quinto lugar, beneficiando pilotos como George Russell e Esteban Ocon, que largaram fora do top 10.


Destaque para Yuki Tsunoda, que pôs a AlphaTauri de volta ao top 10 após oito corridas desde o mesmo décimo lugar do japonês no GP do Azerbaijão. Daniel Ricciardo largou em 19º e foi 16º.


G1

Motociclista morre após acidente envolvendo três veículos

 

                                            Foto: Campo Grande News


Atilio Alvares, 54, morreu na manhã desta segunda-feira (31/7) em Campo Grande, após se envolver em acidente. Ele pilotava uma motocicleta quando ocorreu o fato. A colisão também envolveu umcaminhão baú e carro de passeio.



O caso ocorreu na Avenida Guaicurus, quase esquina com a Rua Ricardo Lopes, no Jardim Monte Alegre.


Conforme o Campo Grande News, os veículos seguiam na mesma direção e a vítima pilotava uma Honda Yamaha YBR, quando colidiu na traseira do caminhão baú que fez uma manobra para entrar no posto de combustíveis.



Por causa da batida, Atilio perdeu o controle da direção, invadiu a outra faixa, caiu e acabou atropelado pelo Hyundai HB20 branco dirigido por um vendedor de 29 anos, que levava a esposa para o trabalho.


Atilio sofreu traumatismo craniano, fratura exposta e morreu no local. O óbito foi constatado pela equipe da Ursa (Unidade de Resgate e Serviço Avançado) do Corpo de Bombeiros.

Exportadores de arroz da Índia recebem pedidos de embarques antecipados

 

                                                           Pixabay

A Índia exportou cerca de 4,5 milhões de toneladas métricas de arroz basmati em 2022/23
Por:  -Seane Lennon

 Os exportadores indianos de arroz têm recebido pedidos de compradores para antecipar os embarques de arroz basmati depois que Nova Délhi proibiu as exportações de arroz branco não-basmati para reduzir os preços locais, disseram autoridades do setor à Reuters. O maior exportador mundial de arroz surpreendeu os compradores no início deste mês ao impor uma proibição às exportações de arroz branco não-basmati depois que os preços do arroz no varejo subiram 3% em um mês, depois que as chuvas de monção tardias, mas pesadas, causaram danos significativos às plantações. "Os compradores estão solicitando embarques antecipados porque temem que o governo também coloque restrições às exportações de arroz basmati", disse Atul Garg, diretor administrativo da GRM Overseas, um dos principais exportadores de arroz basmati.



Os compradores costumam assinar contratos de longo prazo com a garantia de despachar uma determinada quantidade todo mês. No entanto, alguns dos compradores agora estão pedindo para enviar em agosto o que deveria ser enviado em setembro e outubro, disse ele.


A Índia exportou cerca de 4,5 milhões de toneladas métricas de arroz basmati em 2022/23, com Arábia Saudita, Irã, Iraque, Emirados Árabes Unidos, Iêmen e Estados Unidos entre os principais compradores.


O arroz branco não-basmati, cuja exportação foi proibida pela Índia, é adquirido principalmente pelo Senegal, Benin, Togo, Bangladesh e Costa do Marfim.


A Índia nunca proibiu as exportações de arroz basmati no passado, mas impôs impostos de exportação em 2008. "Estamos garantindo aos compradores que não há possibilidade de proibição das exportações de arroz basmati, mas alguns compradores estão com medo devido às recentes decisões do governo", disse outro exportador baseado em Nova Délhi.


A Índia proibiu as exportações de trigo em um movimento surpresa em 2022 e posteriormente impôs restrições às exportações de açúcar e arroz. O arroz Basmati é produzido principalmente nos estados do norte de Punjab, Haryana, Uttar Pradesh e Himachal Pradesh, que foram inundados no início deste ano por causa de chuvas extremamente fortes. Mas as áreas de cultivo de arroz basmati aumentaram em 2023 e a produção provavelmente será maior do que no ano passado, disse Vijay Setia, um exportador. "Muitos agricultores em Uttar Pradesh estão mudando para arroz basmati de não-basmati por causa dos preços mais altos", disse Setia.


Fonte: Reuters com tradução Agrolink*

Política Pauta econômica deve dominar 2º semestre no Congresso Nacional

 

                                              Foto: Lula Marques



Esta segunda-feira (31) é o último dia do recesso parlamentar. Com isso, o Congresso Nacional retoma as atividades nesta terça-feira (1). Com reforma tributária, novo arcabouço fiscal e orçamento de 2024 pendentes de aprovação, a tendência é que a pauta econômica domine o 2º semestre do ano no parlamento brasileiro.  


O cientista político e professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília Roberto Goulart Menezes observa que o governo tem sido habilidoso em concentrar a energia política dentro do Parlamento na dimensão econômica e fiscal do Estado. “A gente vê uma mudança de uma agenda que era uma agenda muito focada em costumes. A agenda do bolsonarismo está congelada”, disse.  


A primeira etapa da reforma tributária, concentrada nos impostos sobre o consumo e já aprovada na Câmara dos Deputados, ainda precisa ser analisada pelo Senado. Como há previsão de que o texto seja alterado pelos senadores, o relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), estimou que o tema deve se arrastar no parlamento até o final deste ano.  


Com isso, a segunda etapa da reforma tributária prevista pelo governo, que deve tratar dos impostos sobre a renda, só deve ser apresentada no final do ano, segundo previsão do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.  


Para a cientista política Graziela Testa, professora da FGV Brasília, a reforma tributária sobre a renda é mais difícil de ser aprovada do que a sobre o consumo, já aprovada na Câmara. “É um tema que é menos consensual entre os partidos de direita e de centro-direita que são a maioria no Congresso. Então, construir esse acordo tende a ser muito mais caro e mais desafiador para o governo”, afirmou. 


O professor Roberto Menezes explicou que a reforma tributária com foco na renda é mais difícil de ser aprovada porque ela tem o potencial de reduzir a desigualdade do sistema tributário brasileiro, cobrando mais dos setores com as maiores rendas no Brasil.  


“Isso dificilmente vai conseguir caminhar. As reformas que o governo Lula deve propor em relação ao imposto de renda, no meu ponto de vista, dada essa dificuldade, serão meramente cosméticas”, comentou. Entre as medidas já propostas pelo governo, estão a isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil, além da tributação de dividendos distribuídos pelas empresas, hoje totalmente isentos.  


Neste início do agosto, o projeto do novo arcabouço fiscal deve dominar o debate da Câmara dos Deputados. Os deputados federais devem analisar as mudanças impostas pelos senadores, podendo acatar, ou não, as alterações.  


Outro projeto de importância econômica ainda pendente de votação é o que restabelece o voto de desempate a favor do governo nos processos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Aprovado na Câmara, o texto aguarda votação do Senado. A previsão é que o tema seja votado ainda no mês de agosto. O Carf é a última instância de julgamento de questões tributárias da administração federal. Atualmente, se o processo ficar empatado, o contribuinte que ingressou no Carf ganha a causa. O novo texto devolve a preferência do empate ao governo, que espera aumentar a arrecadação com essa mudança.  


LDO

Há ainda a expectativa de se votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024. Ambas as leis definem o orçamento do próximo ano. O tema deve exigir grandes esforços do governo uma vez que o novo arcabouço fiscal exige uma meta fiscal zero para 2024, o que deve forçar o Executivo a tomar medidas de corte de despesas ou de aumento de receitas.  


O sucesso dessa agenda para o governo, segundo a professora da FGV Graziela Testa, vai depender da construção de uma nova governabilidade. A especialista lembra que os recursos do chamado orçamento secreto estão chegando ao fim. “Estão acabando aqueles recursos que ainda sobraram do orçamento secreto, das chamadas emendas do relator, e a construção da governabilidade vai precisar ter outra base. Por isso, vai ser importante fazer uma reforma ministerial”, destacou Graziela.  


O Congresso Nacional ainda deve analisar 23 vetos presidenciais pendentes de votação. Entre eles, há os vetos ao projeto de lei do Minha Casa Minha Vida, da reestruturação dos ministérios, da Lei Geral dos Esportes, entre outros.  


CPMI  

Além das pautas econômicas, o Congresso Nacional também deve concentrar esforços nos trabalhos das Comissões Parlamentares de Inquéritos (CPIs), em especial, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.  


A primeira reunião da CPMI marcada para esta terça-feira (1) vai ouvir Saulo Moura Cunha, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no dia dos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília. A CPMI ainda deve analisar mais de 800 requerimentos pendentes de votação com pedidos de novas oitivas e quebras de sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático.  


A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), acredita que a Comissão terá “dias intensos”. “No período de recesso nós recebemos um volume muito grande de documentos, inclusive sigilos, que vão respaldar tanto as oitivas, quanto a apresentação de novos requerimentos para novas quebras (de sigilos)”, comentou.  


PL das Fake News  

Outro tema que pode entrar na pauta do legislativo neste 2º semestre é o Projeto de Lei das Fake News. No 1º semestre, tentou-se votar a regulamentação das plataformas digitais na Câmara, mas a votação foi suspensa devido a pressão das Big Techs, segundo avaliação do presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL). O relator do projeto, deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), tem defendido que o tema volte ao Plenário já no mês de agosto.  


Agência Brasil

Caixa conclui pagamento de parcela do novo Bolsa Família de julho

 

                                             Foto: Roberta Aline


A Caixa Econômica Federal conclui o pagamento da parcela de julho do novo Bolsa Família nesta segunda-feira (31) para os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 0.


Essa é a segunda parcela com o novo adicional de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos de idade. Desde março, o Bolsa Família paga outro adicional, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos de idade. Dessa forma, o valor total do benefício pode chegar a R$ 900 para quem cumpre os requisitos para receber os dois adicionais.


O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício subiu para R$ 684,17. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o programa de transferência de renda do governo federal alcançou 20,9 milhões de famílias em julho, com gasto de R$ 14 bilhões.


Neste mês, passou a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 341 mil famílias foram canceladas do programa por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.


Em compensação, outras 300 mil famílias foram incluídas no programa em julho. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, mais de 1,3 milhão de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.


Regra de proteção

Cerca de 2,2 milhões de famílias estão na regra de proteção em julho. Em vigor desde o mês passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo.


Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 378,91. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, do total de famílias na regra de proteção, 1,46 milhão de famílias foram incluídas neste mês por causa da integração de dados do Bolsa Família com o CNIS.


Reestruturação

Desde o início do ano, o programa social voltou a chamar-se Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.


O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para eliminar fraudes. Segundo o balanço mais recente, divulgado em abril, cerca de 3 milhões de indivíduos com inconsistências no cadastro tiveram o benefício cortado.


No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário pode consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.


Auxílio Gás

Neste mês não houve o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em agosto.


Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família tem preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.


Agência Brasil

Mercado reduz previsão da inflação de 4,9% para 4,84% este ano

 

                                            Foto; José Crúz



A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – caiu de 4,9% para 4,84% neste ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (31), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.


Para 2024, a projeção da inflação ficou em 3,89%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos.


A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%.


Segundo o BC, no último Relatório de Inflação, a chance de a inflação oficial superar o teto da meta em 2023 é de 61%.


A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.


Em junho, houve deflação no país, ou seja, um recuo nos preços na comparação com maio. O IPCA ficou negativo em 0,08%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o quarto mês seguido em que a inflação perdeu força. Em maio, o IPCA foi de 0,23%.


No ano, o índice soma 2,87% e, nos últimos 12 meses, 3,16%, abaixo dos 3,94% observados nos 12 meses imediatamente anteriores e seguindo a tendência de queda apresentada desde junho de 2022, quando o índice estava em 11,89%.


Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado e é a maior desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.


Em março de 2021, o BC iniciou um ciclo de aperto monetário, em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Nessa semana, dias 1º e 2 de agosto, o Copom realiza a quinta reunião do ano para definir a Selic e, com a inflação em queda, o mercado espera uma redução de, pelo menos, 0,25 ponto percentual, para 13,5% ao ano.


Para os analistas financeiros ouvidos na pesquisa Focus, a expectativa é de que os juros básicos encerrem o ano em 12% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é de que a taxa básica caia para 9,25% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 8,75% ao ano e 8,5% ao ano, respectivamente.


Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.


Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.


PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano ficou em 2,24%, mesma do boletim da semana passada.


Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 1,3%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,9% e 1,97%, respectivamente.


A previsão para a cotação do dólar está em R$ 4,91 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,00


Agência Brasil

Austrália atropela, elimina Canadá e passa em 1º no grupo B da Copa

 


A atmosfera na cidade australiana de Melbourne antes da rodada decisiva do grupo B da Copa do Mundo era tensa. Afinal, Austrália e Canadá, tidas como favoritas a avançar na chave antes do início da competição, basicamente lutavam uma contra a outra por uma das vagas. No entanto, o que se desenhava como um duelo equilibrado virou um passeio que terminou com goleada por 4 a 0 das  Matildas (apelido da seleção australiana), que se classificou em primeiro lugar, com seis pontos. O Canadá, campeão olímpico dois anos atrás nos Jogos de Tóquio, se despede ainda na primeira fase, com quatro. A Nigéria, com cinco pontos, garantiu a segunda vaga da chave.



A Austrália mostrou que estava disposta a não deixar dúvidas da classificação desde o início. As Matildas entraram em campo na terceira posição, precisando da vitória e abriram caminho para o triunfo logo aos dez minutos de jogo. Após longo lançamento pela esquerda, a bola atravessou a área canadense e chegou a Hayley Raso pela direita. Ela ajeitou o corpo e chutou cruzado para bater a goleira Sheridan. O VAR revisou a possibilidade de impedimento no começo da jogada, mas confirmou o gol.


Com a situação invertida e o Canadá precisando do gol, a equipe passou a ter a bola, mas de forma ineficiente. A Austrália esperava pela oportunidade e era mais perigosa. Chegou a marcar com Mary Fowler, mas novamente o árbitro de vídeo entrou em ação e desta vez anulou o gol. No entanto, aos 39, não teve jeito: após escanteio pela esquerda, Sheridan saiu mal e Raso completou para as redes, marcando o segundo dela.



Na volta para a segunda etapa, nada pareceu mudar. Canadá com a bola, Austrália com o perigo. Logo aos 13, após jogada pela esquerda, a bola ficou com Fowler debaixo do gol, sem goleira. Ela completou de forma desajeitada e acertou a trave, mas a bola acabou cruzando a linha de forma suave.


Desnorteada, a seleção canadense quase sofreu o quarto em lance em que Fowler finalizou na trave esquerda. O placar foi sacramentado nos acréscimos. Gorry sofreu pênalti praticamente na linha da grande área. Catley cobrou e deu números finais ao passeio australiano: 4 a 0.



As co-anfitriãs da Copa, diferentemente da Nova Zelândia, avançam às oitavas, onde têm encontro marcado na segunda (7) com a seleção que terminar em segundo lugar no grupo D, em Sydney.


Nigéria avança com empate sem gols

A seleção nigeriana, que conquistou a segunda vaga do grupo B ao empatar em 0 a 0 com a já eliminada Irlanda, em Brisbane, somaram cinco pontos e terminou a primeira fase invicta. O duelo nas oitavas - contra a futura primeira colocada do grupo D - será também no dia 7, mais uma vez em Brisbane.


O grupo D, com Inglaterra, Dinamarca, China e Haiti, chega à última rodada, nesta terça (1), ainda sem nenhuma seleção já classificada ou eliminada.


Agência Brasil

Motorista de caminhão com placas de MS morre após acidente em SP

 

                                             Foto: Reprodução


Caminhão com placas de Ivinhema, cidade de Mato Grosso do Sul, se envolveu em acidente entre dois veículos de transporte de carga no KM-287 da rodovia Presidente Castello Branco, localizada no município de Águas de Santa Bárbara, no interior de São Paulo, na madrugada deste domingo, dia 30 de julho. O motorista, ainda não identificado, ficou preso às ferragens da cabine e morreu enquanto era transportado até um pronto socorro.



De acordo com o portal Vale do Ivinhema, o caminhão que seguia atrás transportava óleo de cozinha e bateu, por motivos ainda desconhecidos, na traseira do caminhão tipo carreta, de transporte de cana-de-açúcar, que estava transitando vazio.


A pista sentido capital precisou ser totalmente interditada, tanto para os trabalhos de remoção da vítima, como também pelo fato de a carga de óleo de cozinha ter se espalhado por toda a pista.



Após o delicado trabalho de remoção do motorista, foi constatado que ele estava com parada cardiorrespiratória. Ele foi levado até o pronto socorro, mas chegou no local já sem vida. 


DOURADOS : Mulher que teve a casa incendiada pelo ex-companheira morre em hospital

 

                                           Foto: Osvaldo Duarte -Dourados News



A mulher identificada como Valéria Carrilho da Silva, 35 anos, que teve a casa incendiada na manhã deste domingo, dia 30 de julho, pelo ex-companheiro, Gilmar Alves, que foi preso, morreu no início da noite no Hospital da Vida, onde estava internada.



A prisão do acusado foi efetuada por policiais da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) e da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), onde já havia o registro de um procedimento por violência doméstica.


Conforme informado pelo Dourados News, no início da madrugada deste domingo, uma equipe da Copom/3ºBPM foi acionada para atender uma ocorrência na rua Garrincha, no Jardim Esplanada, envolvendo uma denúncia de incêndio criminoso.



De acordo com informações policiais, o ex-companheiro da vítima teria ateado fogo em uma motocicleta Honda Biz 125 KS, ano 2007, de cor prata, em roupas, calçados e duas máquinas de costura industrial.


No ato, ele também ateou fogo na ex-companheira, que foi encontrada deitada no quintal, gritando de dor. A vítima foi encaminhada ao Hospital da vida, sendo constatado queimaduras no pescoço, mãos, tórax, orelhas, rosto, olhos, boca, cabelo, testa e diversas queimaduras na altura do umbigo para cima. 


Após preso Gilmar Alves, foi autuado Feminicídio da forma tentada, violência doméstica e familiar, mas diante da morte da companheira, o crime agora é de feminicídio de forma consumada.

 

Pecuarista e filho campo-grandense morrem em acidente de avião

 

                                          Garon Maia e o filho morreram após queda de avião em Vilhena - Foto: Reprodução/Redes Sociais 



Acidente de avião bimotor vitima pecuarista Garon Maia Filho e filho campo-grandense em área de mata fechada na divisa entre Rondônia e Mato Grosso.


Segundo informações do Corpo de Bombeiros do Estado de Rondônia, o avião decolou do aeroporto de Vilhena (RO) por volta de 17h50 de sábado(29), e desapareceu do radar minutos depois.


Buscas foram iniciadas na região ainda na noite de sábado, inclusive com sobrevoos de um grupo de busca e salvamento da Força Aérea Brasileira (FAB) com sede em Campo Grande , mas as equipes não encontraram nenhum sinal da aeronave.


Os destroços da aeronave foram encontrados na manhã deste domingo (30). O avião era pilotado pelo próprio Garon, considerado um piloto experiente e que estava pilotando seu próprio avião, modelo Baron 58.



Garon Maia Filho era um pecuarista conhecido na região Norte. Ele era neto de Braulino Maia, mais conhecido como Garon Maia, um dos maiores pecuaristas do Brasil que fundou cerca de 50 fazendas com mais de 40 mil cabeças de gado. O "Rei do Gado", como se notabilizou, morreu em 2019 aos 93 anos.


O Centro de Investigação de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) começara, nesta segunda-feira (31) os trabalhos para identificar os motivos da queda do bimotor em Vilhena.


Segundo um funcionário da família, com informações passadas ao site O Folha Sul Online, o filho de Garon estava passeando de férias com o seu pai em Rondônia, e que o levaria posteriormente neste domingo(30) de volta para Campo Grande, onde o menino mora com sua mãe.

                                         Bimotor Beechcraft Baron 58 caiu em área de mata em Vilhena : Foto Reprodução


(Com informações Estadão Conteúdo)


Botafogo goleia Coritiba e abre vantagem de 12 ponto no Campeonato Brasileiro

 

                                           Foto: Divulgação


O Botafogo fez 4 a 1 no Coritiba e garantiu 12 pontos de vantagem para o segundo colocado, cehgando aos 43 pontos na 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. Resultado garantiu ao técnico Bruno Lage a primeira vitória no comando da equipe neste domingo (30). Gustavo Sauer e Tiquinho Soares marcaram para o Glorioso. Bruno Gomes descontou para o Coxa.



Lage foi anunciado pelo Botafogo no dia 9 de julho. Suas duas primeiras partidas, contra Patronato e Santos, terminaram empatadas por 1 a 1 e 2 a 2 respectivamente.


A equipe alvinegra volta a campo pela Sul-Americana contra o Guarani na próxima segunda-feira. No próximo domingo o Coxa encara o Red Bull Bragantino, pelo Brasileirão.


Jogo


Mesmo com alguns sustos, o Botafogo teve o controle da posse de bola, tentou ditar o ritmo do jogo diante de um Coritiba fechado e focado no contra-ataque. As principais jogadas alvinegras saem pelo lado esquerdo, com Victor Sá.


O Coxa marcou forte, mas sem deixar de atacar durante as recuperações de bola, acelerando a transição, principalmente com cruzamentos longos em busca de Diogo Oliveira ou Robson.


O início da segunda etapa foi reflexo da primeira, com o Botafogo atacando e conseguindo marcar nos primeiros minutos, mas com o Coxa, já sem ímpeto, se fechando para evitar uma goleada ainda maior.


As entradas de Júnior Santos e Janderson no segundo tempo deram mais folego ao Botafogo que, embora não tenha conseguido ampliar, proporcionou perigo à zona defensiva inimiga e gritos de olê da torcida com as trocas de passes.


Recorde de público


43.071 torcedores compareceram ao Nilton Santos e bateram o recorde de público no estádio em 2023. A marca anterior era de 38.798 alcançada na vitória por 2 a 0 diante do Vasco, na 13ª rodada do Brasileirão.


Folhapress

Aumento na produção de carnes deve reduzir preços para o consumidor

 

                                            Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Avaliação é do presidente da Conab

O Brasil deverá produzir este ano 29,6 milhões de toneladas de carnes bovina, suína e de aves. A previsão é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e, se for confirmada, será a maior produção da série histórica.


Segundo o presidente da Conab, Edegar Pretto, o aumento na produção de carnes vai refletir na redução de preços para os consumidores brasileiros.


“Mais produto no mercado significa menor preço para os consumidores. Temos expectativa de que, para aqueles que gostam de consumir carne, possivelmente vai ter um aumento da proteína animal na mesa do povo brasileiro, especialmente o churrasco, que não é só uma comida para o nosso povo, faz parte da nossa cultura”, disse Pretto em entrevista no programa A Voz do Brasil, na sexta-feira (28).


O recorde é puxado pela produção de suínos, que deve chegar a 5,32 milhões de toneladas em 2023, alta de 2,7% se comparado com o ano passado. O volume é o maior registrado no país.  



A produção de bovinos representa cerca de 9 milhões de toneladas, com aumento de 4,5%. O aumento já era esperado devido ao ciclo pecuário, quando há maior abate de fêmeas e uma consequente elevação na oferta de carne no mercado.


Para aves, a estimativa é de uma produção de 15,21 milhões de toneladas, alta de 2,9%. A boa produção e os registros de gripe aviária em países da Europa, Japão e Estados Unidos, por exemplo, aumentam a procura pela carne brasileira. Até o momento, o Brasil continua livre da doença na produção comercial.


Já com relação ao quadro de suprimento de ovos, a estimativa da Conab é que a produção para 2023 deve atingir um novo recorde e chegar a 40 bilhões de unidades de ovos para consumo.


Exportações


A Conab também prevê recorde para as exportações de carnes, ultrapassando os 9 milhões de toneladas. “O governo federal está em um grande esforço para aumentar nossas exportações. Exportar mais significa produzir mais e gerar mais empregos”, avalia Pretto.


Para os suínos, as exportações deverão ter alta de 10,1%, estimada em 1,22 milhões de toneladas. No caso dos bovinos, as exportações estão projetadas em 2,91 milhões de toneladas, uma redução de 3,3% se comparado com o registrado no ano passado, impactado pelos embarques mais lentos no início de 2023.


Já no caso das carnes de aves, as exportações devem crescer em torno de 10,2%, atingindo um volume de 5,12 milhões de toneladas, um novo recorde.


Segundo a Conab, mesmo com a alta nos embarques, a disponibilidade de carnes no mercado doméstico deve ser elevada em 2,4%, prevista em 20,44 milhões de toneladas, a segunda maior da série.


Agência Brasil