quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Milho volta a recuar 0,32% na B3

 

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Em Chicago a cotação de dezembro fechou em alta de 0,36% ou $

2,250/bushel, a $ 627,75
Por:  -Leonardo Gottems

Na Bolsa de Mercadorias da São Paulo (B3), o milho volta a recuar 0,32% acompanhando o dólar, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Muito embora as cotações do milho no mercado futuro de Chicago, que dão sustentação às nossas exportações, tenham avançado 0,36% nesta quarta-feira, a queda do dólar no Brasil foi bem maior, de 1,21%, continuando a não dar condição às Tradings de melhorar as cotações apresentadas aos vendedores”, comenta.



“Com isto, continua uma grande disponibilidade de milho no mercado brasileiro, como vimo ontem, com o exemplo do Mato Grosso. A disponibilidade de milho existente no estado do Mato Grosso, que produziu 44,61 MT e só comercializou 18,82%, restando ainda, disponíveis para venda, cerca de 36,22milhões de toneladas, ou 81,18% da safra, pressiona muito os preços. Assim, as cotações futuras fecharam em queda no dia e no comparativo semanal: o vencimento janeiro/23 fechou a R$ 87,20 queda de R$ 0,28 no dia e de R$ 1,27 na semana (últimos 5 pregões); março/23/22 fechou a R$ 90,74, queda de R$ 0,10 no dia e de R$ 1,46 na semana e maio/23 fechou a R$ 90,24, queda de R$ 0,29 no dia e de R$ 1,46 na semana”, completa.


Em Chicago a cotação de dezembro fechou em alta de 0,36% ou $ 2,250/bushel, a $ 627,75. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 0,78% ou $ 5,0/ bushel a $ 637,50. “Depois de terem recuado durante seis pregoes consecutivos, acumulando perdas de 5%,os futuros do milho tiveram um dia de tomada de lucros e correção técnica. O clima desfavorável na Argentina e no sul do Brasil também deu suporte. Dados da produção de etanol e do maior uso de milho nos EUA também foram altistas. O limite dos ganhos veio com a queda do preço do petróleo”, conclui.

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