Divulgação de acontecimentos culturais, na cidade de Campo Grande MS, e Estado, shows,teatro,cinemas.
terça-feira, 31 de julho de 2018
Para enfrentar MDB e PDT, Reinaldo monta palanque com DEM, PTB e PSD
Em pré-campanha à reeleição, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), desenhou nesta terça-feira (31), o que deve ser o formato da chapa majoritária pela qual enfrentará seus principais rivais, a senadora Simone Tebet (MDB) e o juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT).
O palaque do líder tucano, que oficializará a sua candidatura durante convenção no próximo sábado (4), na sede do diretório estadual, em Campo Grande, deverá contar, entre os principais partidos, com o DEM, PTB e PSD.
Em entrevista pela manhã, o governador afirmou que virá com o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PTB) e seu ex-secretário de Infraestrutura Marcelo Miglioli. Contudo, segundo o chefe do Executivo, conversas podem acontecer até esta sexta-feira (3), um dia antes da convenção tucana.
“Nós estamos discutindo entre Nelsinho e Marcelo [Miglioli], são os dois nomes da possibilidade de compor. Mas isso até na sexta-feira, porque a convenção é sábado, nós teremos praticamente definidos quais os partidos e quem estará conosco nas eleições e na disputa desse ano”.
Azambuja analisou também a possível candidatura de Murilo como seu vice. Seguindo o discurso de não revelar certeiramente a negociação, disse apenas que a conversa com o partido está adiantada. “Nós temos uma sintonia hoje da formatação da majoritária. Tem uma conversa bem adiantada com o Democratas e da possibilidade compor a majoritária indicando alguém de Dourados para compor essa chapa. Então nós estamos terminando essa discussão”.
Reinaldo falou ainda sobre uma possível aliança com o PSD do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad. “Vamos ter uma reunião no diretório do PSD e provavelmente a gente possa consolidar isso, é uma vontade de ambos os partidos. Já existe uma afinidade e eu sempre digo que aliança política você faz com quem gosta e quem gosta de você. E eu tenho certeza que esse é o espírito”. As informações são do Portal Página Brazil.
Se eleito, Alckmin diz que não vai alterar reforma trabalhista
(Adriano Machado/Reuters)
Durante encontro com empresários em Belo Horizonte, tucano também defendeu a redução paulatina dos impostos
Estadão-vejaO pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, não vai fazer alterações na reforma trabalhista aprovada no Brasil. O tucano fez a afirmação durante encontro com empresários em Belo Horizonte. “Trabalhei muito por ela”, disse. Ao falar especificamente sobre imposto sindical obrigatório, reafirmou ser contra a cobrança.
Na sexta-feira (20), um dia após firmar a aliança com o Centrão, o ex-governador publicou, em sua conta no Twitter, que não havia ”plano de trazer de volta a contribuição sindical”. A publicação, inclusive, causou um primeiro atrito entre Alckmin e seus aliados do grupo formado por DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade.
A declaração causou desconforto nos dirigentes do Solidariedade, ligado às centrais sindicais. “Do jeito que ele [Alckmin] falou, ficou mal. Não vai colocar nada no lugar [do imposto sindical]? Conversamos com o Paulinho para não fechar nada com ele por enquanto. Essa informação prejudica mais ainda”, disse o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna, na sexta-feira.
Como alternativa à contribuição, Alckmin é favorável à proposta do Solidariedade de que convenções de trabalhadores possam criar receitas extraordinárias ou contribuições voluntárias aos sindicatos. “É uma contribuição dentro da razoabilidade. Quem sugeriu nem fui eu, foi o ACM Neto [do DEM]”, explicou Paulinho.
Em relação ao sistema tributário, o tucano afirmou que o ideal é que a carga de impostos seja reduzida paulatinamente. Alckmin disse ser difícil no mundo encontrar países que tenham apenas um imposto, mas que o ideal é também não ter grande número de tributos. “Num país grande como o Brasil, não é fácil. É preciso uma escadinha, para que os impostos sejam reduzidos aos poucos”, avaliou.
‘Não tenho plano B’, diz Bolsonaro sobre Paulo Guedes
Candidato do PSL afirmou confiar que a sua relação se manterá com Paulo Guedes mesmo com dificuldades num eventual governo (Guilherme Venaglia/VEJA)
Por Guilherme Venaglia-Veja
Candidato à Presidência da República pelo PSL, o deputado Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que não tem um “plano B” para a gestão da política econômica caso haja um rompimento entre ele e seu guru na área, o economista Paulo Guedes.
O presidenciável já declarou que não entende de economia e disse confiar que sua relação com Guedes, seu “posto Ipiranga” para a área, se manterá mesmo com as dificuldades ao longo do governo — o economista é cotado para ser nomeado para o Ministério da Fazenda.
“Duvido que vá haver uma briga entre eu e o Paulo Guedes”, afirmou, durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura. “Eu acho que eu o convenci na política e ele me convenceu na economia. Já falei para ele que tem propostas que são maravilhosas, mas tem filtros pela frente, que são a Câmara e o Senado.”
Questionado sobre sua “fama de estatizante”, ele a atribuiu ao fato de ter votado contra o Plano Real. Ele alega ter ficado sem opção e tomado essa posição pela falta de acordo em um aspecto do projeto, que tratava da situação dos policiais nas regras de conversão dos salários a nova moeda. Também abriu uma ressalva em seu discurso liberal na economia para defender as políticas estatizantes dos governos militares. “Se não fosse o poder público, quem construiria a Itaipu Binacional? Acho até que abusaram disso, mas tinha que fazer”, argumentou.
Perguntado por que não se preocupou em aprender economia em seus 28 anos de mandatos como deputado, já que parte de seu papel é fiscalizar os gastos públicos, Bolsonaro alegou não ter feito parte das comissões específicas de orçamento, realizadas todo ano. “Também nunca integrei a comissão de saúde, então não posso ser presidente? Vou indicar o ministro”, respondeu.
A entrevista com o deputado fecha a série de sabatinas do Roda Viva com os presidenciáveis, que antes recebeu os candidatos de Podemos, PSOL, PSDB, Rede, PDT e PCdoB.
Eleições ‘sob suspeição’
Autor do projeto de lei que instituía o voto impresso, tornado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro diz que as eleições desse ano ocorrerão “sob suspeição”. A afirmação foi feita durante uma crítica à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que, na visão do candidato, “prestou um desserviço à sociedade” ao agir contra a medida.
Segundo ele, o sistema eletrônico adotado no Brasil é falho e, sem a impressão do voto, não será possível garantir a legitimidade do resultado. Questionado sobre por que participou de eleições para deputado e, agora, para presidente nesse sistema, se o considera uma “fraude”, Bolsonaro não respondeu e replicou: “Que caminho eu tenho? Entregar para o PT ou para o PSDB?”.
‘Era a regra’
Para o candidato, a deposição de João Goulart da Presidência da República em 1964, data do início da ditadura militar, não foi “golpe”. “Não houve golpe militar em 1964. Quem declarou o cargo de presidente vago foi o Parlamento. Era a regra”, afirmou.
Em uma ação que tinha como objetivo dar contornos formais à deposição de Goulart, a Presidência foi declarada vaga pelo Congresso em 2 de abril de 1964, quando o presidente ainda estava no Brasil, e, portanto, não havia abandonado o posto. Posteriormente, diante da perda do cargo, Jango, como era conhecido, se exilou no Uruguai.
Sobre os crimes do período militar, Bolsonaro diz “abominar” a tortura, mas argumentou que eventuais casos do tipo se justificariam dado o período da Guerra Fria e o combate ao comunismo empreendido pela ditadura. Afirmando que não pretende abrir nenhum arquivo dos anos entre 1964 e 1985 se for eleito presidente, o candidato diz que “são feridas que não devem mais serem lembradas”.
Copom iniciou reunião hoje; juros devem permanecer em 6,5% ao ano
Agência Brasil Foto:Divulgaçao
O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) iniciou hoje (31) a quinta reunião deste ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. A segunda parte do encontro será amanhã (1º) quando será anunciada a decisão no fim do dia.
Para instituições financeiras consultadas pelo BC, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano, pela terceira vez seguida. Nas duas últimas reuniões, o Copom optou por manter a Selic, depois de promover um ciclo de cortes que levou ao menor nível histórico.
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.
Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Entretanto, as taxas de juros do crédito não caem na mesma proporção da Selic.
Segundo o BC, isso acontece porque a Selic é apenas uma parte do custo do crédito.
Meta de inflação
Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.
A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC.
Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Ao definir a taxa Selic, o BC considera a meta de inflação, que é de 4,5% neste ano, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%
Para o mercado financeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) vai fechar o ano abaixo do centro da meta em 4,11%. Para 2019, a estimativa é 4,10%.
O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) iniciou hoje (31) a quinta reunião deste ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. A segunda parte do encontro será amanhã (1º) quando será anunciada a decisão no fim do dia.
Para instituições financeiras consultadas pelo BC, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano, pela terceira vez seguida. Nas duas últimas reuniões, o Copom optou por manter a Selic, depois de promover um ciclo de cortes que levou ao menor nível histórico.
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.
Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Entretanto, as taxas de juros do crédito não caem na mesma proporção da Selic.
Segundo o BC, isso acontece porque a Selic é apenas uma parte do custo do crédito.
Meta de inflação
Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.
A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC.
Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Ao definir a taxa Selic, o BC considera a meta de inflação, que é de 4,5% neste ano, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%
Para o mercado financeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) vai fechar o ano abaixo do centro da meta em 4,11%. Para 2019, a estimativa é 4,10%.
Caixa reduz taxa e juros para pessoa jurídica
Por Assessoria de Imprensa da CAIXA
A Caixa Econômica Federal reduziu, nesta terça-feira (31), as taxas de juros do crédito imobiliário para Produção Pessoa Jurídica. A estratégia tem como objetivo oferecer condições atrativas aos clientes, aliada à sustentabilidade do projeto, mantendo assim a performance da contratação e impactando de forma positiva o setor da Construção Civil. A linha de crédito usa recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Alinhada à recuperação da economia, às melhores práticas do mercado e, ainda, ao movimento de redução da Selic, a CaixaA reduz as taxas em média de 1 a 2 pontos percentuais ao ano. A taxa mínima passa a ser de 9% a.a., calculada de acordo com o porte, rating, nível de relacionamento das empresas com a CAIXA e a sustentabilidade do projeto.
“Como o cenário econômico está apresentando sinais de retomada, o banco reposicionou suas taxas de juros do SBPE e, atendendo à estratégia que valoriza a escolha da CAIXA como banco de principal relacionamento, propôs-se tratar de forma diferenciada os clientes com bom índice de relacionamento e com uma abordagem de incentivo ao cliente de menor risco, em razão da sua nota de score”, explica o vice-presidente de Habitação da Caixa, Paulo Antunes de Siqueira.
A crescente demanda em análise para o segundo semestre de 2018, considerando o reposicionamento e a melhoria das condições de contratação nas linhas de crédito para a Construção Civil, tem como objetivo a retomada dos lançamentos de empreendimentos para geração de emprego, renda e acesso a moradia.
A Caixa Econômica Federal reduziu, nesta terça-feira (31), as taxas de juros do crédito imobiliário para Produção Pessoa Jurídica. A estratégia tem como objetivo oferecer condições atrativas aos clientes, aliada à sustentabilidade do projeto, mantendo assim a performance da contratação e impactando de forma positiva o setor da Construção Civil. A linha de crédito usa recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Alinhada à recuperação da economia, às melhores práticas do mercado e, ainda, ao movimento de redução da Selic, a CaixaA reduz as taxas em média de 1 a 2 pontos percentuais ao ano. A taxa mínima passa a ser de 9% a.a., calculada de acordo com o porte, rating, nível de relacionamento das empresas com a CAIXA e a sustentabilidade do projeto.
“Como o cenário econômico está apresentando sinais de retomada, o banco reposicionou suas taxas de juros do SBPE e, atendendo à estratégia que valoriza a escolha da CAIXA como banco de principal relacionamento, propôs-se tratar de forma diferenciada os clientes com bom índice de relacionamento e com uma abordagem de incentivo ao cliente de menor risco, em razão da sua nota de score”, explica o vice-presidente de Habitação da Caixa, Paulo Antunes de Siqueira.
A crescente demanda em análise para o segundo semestre de 2018, considerando o reposicionamento e a melhoria das condições de contratação nas linhas de crédito para a Construção Civil, tem como objetivo a retomada dos lançamentos de empreendimentos para geração de emprego, renda e acesso a moradia.
Candidatos à Presidência da República nas eleições de 2018 vai até domingo
G1 Foto;Montagens-divulgação WEB
Réu no caso da refinaria de Pasadena, o ex-senador Delcídio do Amaral analisa a possibilidade de concorrer a cargo eletivo nas eleições desde ano pelo nanico PTC, partido no qual se abrigou depois que teve seu mandato cassado pelo Senado e também perdeu a legenda do PT.
Ontem, durante entrevista à rádio CBN, disse que irá avaliar essa possibilidade conversando com sua família.
"Decidirei junto com minha família, e, se não for agora pode ser daqui dois ou quatro anos. O número de votos que consegui na minha última campanha foi histórico, pois, fui eleito com 820 mil votos. Estou tranquilo com o trabalho que consegui realizar e posso afirmar que fiz o meu melhor, conquistando pelo menos R$ 2 bilhões em emendas para Mato Grosso do Sul", colocou na entrevista.
Apesar de ter sido absolvido pela 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília por obstrução à Justiça, sob acusação de oferecer dinheiro em troca do silêncio do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, Delcídio
é réu na ação que apura a compra de metade da refinaria, nos Estados Unidos.
Em 14 de março deste ano, o juiz Sérgio Moro aceitou denúncia contra o ex-senador e outras dez pessoas na Operação Lava Jato.
Agora, todos eles respondem como réus por crimes como corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro pelo pagamento de vantagens indevidas na compra de metade da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras.
A estatal pagou US$ 343 milhões por 50% da refinaria, enquanto a Astra Oil, da qual foi adquirida, havia pago cerca de US$ 56,5 milhões por toda ela, afirma a Lava Jato.
Essa motivação, no entanto, pode se transformar em iminente frustração da classe política e lideranças ligadas ao ex-senador, caso ele venha a ser condenado nesse caso de Pasadena.
DENÚNCIA
Segundo a denúncia, havia a praxe da cobrança de vantagem indevida sobre contratos da Diretoria Internacional da Petrobrás, dirigida por Nestor Cuñat Cerveró, com divisão entre o diretor e os seus subordinados.
A Refinaria de Pasadena estaria em péssimas condições de funcionamento, ainda conforme a denúncia, mas ainda assim elas foram ignoradas na aquisição pela Petrobras, porque os agentes da estatal estavam motivados com ganhos por vantagens indevidas.
Para viabilizar a compra, ainda conforme o MPF, foi ignorado relatório e avaliação que haviam sido na época feito pela empresa de consultoria Aegis Muse e foi ainda fraudado relatório de conclusão da visita dos agentes da Petrobrás à Refinaria.
Relata ainda o Ministério Público Federal que foram inseridos bônus no pagamento, de cerca de US$ 20 milhões sem aprovação prévia da Diretoria Executiva.
A denúncia cita que Cerveró recebeu US$ 2,5 milhões, tendo repassado um milhão, por cinco entregas em espécie, a Delcídio. Em troca, o ex-senador teria dado sustentação à nomeaçãode diretores em cargos da Petrobras.
Conforme o MPF, a denúncia ampara-se na confissão de parte das pessoas envolvidas nos crimes, como Nestor Cerveró, Paulo Roberto Costa, Agosthilde Mônaco de Carvalho, Fernando Antônio Falcão Soares e que celebraram acordos de colaboração premiada. Também encontra apoio parcial na confissão de Delcídio do Amaral.
Delação
Delcídio firmou com a Procuradoria Geral da República (PGR) um acordo de delação premiada em troca de possível redução de pena.
Ex-líder do governo Dilma Rousseff, Delcídio deixou a prisão em 19 de fevereiro de 2016, por ordem do STF (Supremo Tribunal Federal), após ter ficado 87 dias na cadeia acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Com informações do portal de notícias G1.
Delcídio ainda pensa em candidatura
Foto:Divulgaçao
Réu no caso da refinaria de Pasadena, o ex-senador Delcídio do Amaral analisa a possibilidade de concorrer a cargo eletivo nas eleições desde ano pelo nanico PTC, partido no qual se abrigou depois que teve seu mandato cassado pelo Senado e também perdeu a legenda do PT.
Ontem, durante entrevista à rádio CBN, disse que irá avaliar essa possibilidade conversando com sua família.
"Decidirei junto com minha família, e, se não for agora pode ser daqui dois ou quatro anos. O número de votos que consegui na minha última campanha foi histórico, pois, fui eleito com 820 mil votos. Estou tranquilo com o trabalho que consegui realizar e posso afirmar que fiz o meu melhor, conquistando pelo menos R$ 2 bilhões em emendas para Mato Grosso do Sul", colocou na entrevista.
Apesar de ter sido absolvido pela 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília por obstrução à Justiça, sob acusação de oferecer dinheiro em troca do silêncio do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, Delcídio
é réu na ação que apura a compra de metade da refinaria, nos Estados Unidos.
Em 14 de março deste ano, o juiz Sérgio Moro aceitou denúncia contra o ex-senador e outras dez pessoas na Operação Lava Jato.
Agora, todos eles respondem como réus por crimes como corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro pelo pagamento de vantagens indevidas na compra de metade da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras.
A estatal pagou US$ 343 milhões por 50% da refinaria, enquanto a Astra Oil, da qual foi adquirida, havia pago cerca de US$ 56,5 milhões por toda ela, afirma a Lava Jato.
Essa motivação, no entanto, pode se transformar em iminente frustração da classe política e lideranças ligadas ao ex-senador, caso ele venha a ser condenado nesse caso de Pasadena.
DENÚNCIA
Segundo a denúncia, havia a praxe da cobrança de vantagem indevida sobre contratos da Diretoria Internacional da Petrobrás, dirigida por Nestor Cuñat Cerveró, com divisão entre o diretor e os seus subordinados.
A Refinaria de Pasadena estaria em péssimas condições de funcionamento, ainda conforme a denúncia, mas ainda assim elas foram ignoradas na aquisição pela Petrobras, porque os agentes da estatal estavam motivados com ganhos por vantagens indevidas.
Para viabilizar a compra, ainda conforme o MPF, foi ignorado relatório e avaliação que haviam sido na época feito pela empresa de consultoria Aegis Muse e foi ainda fraudado relatório de conclusão da visita dos agentes da Petrobrás à Refinaria.
Relata ainda o Ministério Público Federal que foram inseridos bônus no pagamento, de cerca de US$ 20 milhões sem aprovação prévia da Diretoria Executiva.
A denúncia cita que Cerveró recebeu US$ 2,5 milhões, tendo repassado um milhão, por cinco entregas em espécie, a Delcídio. Em troca, o ex-senador teria dado sustentação à nomeaçãode diretores em cargos da Petrobras.
Conforme o MPF, a denúncia ampara-se na confissão de parte das pessoas envolvidas nos crimes, como Nestor Cerveró, Paulo Roberto Costa, Agosthilde Mônaco de Carvalho, Fernando Antônio Falcão Soares e que celebraram acordos de colaboração premiada. Também encontra apoio parcial na confissão de Delcídio do Amaral.
Delação
Delcídio firmou com a Procuradoria Geral da República (PGR) um acordo de delação premiada em troca de possível redução de pena.
Ex-líder do governo Dilma Rousseff, Delcídio deixou a prisão em 19 de fevereiro de 2016, por ordem do STF (Supremo Tribunal Federal), após ter ficado 87 dias na cadeia acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Com informações do portal de notícias G1.
Réu no caso da refinaria de Pasadena, o ex-senador Delcídio do Amaral analisa a possibilidade de concorrer a cargo eletivo nas eleições desde ano pelo nanico PTC, partido no qual se abrigou depois que teve seu mandato cassado pelo Senado e também perdeu a legenda do PT.
Ontem, durante entrevista à rádio CBN, disse que irá avaliar essa possibilidade conversando com sua família.
"Decidirei junto com minha família, e, se não for agora pode ser daqui dois ou quatro anos. O número de votos que consegui na minha última campanha foi histórico, pois, fui eleito com 820 mil votos. Estou tranquilo com o trabalho que consegui realizar e posso afirmar que fiz o meu melhor, conquistando pelo menos R$ 2 bilhões em emendas para Mato Grosso do Sul", colocou na entrevista.
Apesar de ter sido absolvido pela 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília por obstrução à Justiça, sob acusação de oferecer dinheiro em troca do silêncio do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, Delcídio
é réu na ação que apura a compra de metade da refinaria, nos Estados Unidos.
Em 14 de março deste ano, o juiz Sérgio Moro aceitou denúncia contra o ex-senador e outras dez pessoas na Operação Lava Jato.
Agora, todos eles respondem como réus por crimes como corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro pelo pagamento de vantagens indevidas na compra de metade da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras.
A estatal pagou US$ 343 milhões por 50% da refinaria, enquanto a Astra Oil, da qual foi adquirida, havia pago cerca de US$ 56,5 milhões por toda ela, afirma a Lava Jato.
Essa motivação, no entanto, pode se transformar em iminente frustração da classe política e lideranças ligadas ao ex-senador, caso ele venha a ser condenado nesse caso de Pasadena.
DENÚNCIA
Segundo a denúncia, havia a praxe da cobrança de vantagem indevida sobre contratos da Diretoria Internacional da Petrobrás, dirigida por Nestor Cuñat Cerveró, com divisão entre o diretor e os seus subordinados.
A Refinaria de Pasadena estaria em péssimas condições de funcionamento, ainda conforme a denúncia, mas ainda assim elas foram ignoradas na aquisição pela Petrobras, porque os agentes da estatal estavam motivados com ganhos por vantagens indevidas.
Para viabilizar a compra, ainda conforme o MPF, foi ignorado relatório e avaliação que haviam sido na época feito pela empresa de consultoria Aegis Muse e foi ainda fraudado relatório de conclusão da visita dos agentes da Petrobrás à Refinaria.
Relata ainda o Ministério Público Federal que foram inseridos bônus no pagamento, de cerca de US$ 20 milhões sem aprovação prévia da Diretoria Executiva.
A denúncia cita que Cerveró recebeu US$ 2,5 milhões, tendo repassado um milhão, por cinco entregas em espécie, a Delcídio. Em troca, o ex-senador teria dado sustentação à nomeaçãode diretores em cargos da Petrobras.
Conforme o MPF, a denúncia ampara-se na confissão de parte das pessoas envolvidas nos crimes, como Nestor Cerveró, Paulo Roberto Costa, Agosthilde Mônaco de Carvalho, Fernando Antônio Falcão Soares e que celebraram acordos de colaboração premiada. Também encontra apoio parcial na confissão de Delcídio do Amaral.
Delação
Delcídio firmou com a Procuradoria Geral da República (PGR) um acordo de delação premiada em troca de possível redução de pena.
Ex-líder do governo Dilma Rousseff, Delcídio deixou a prisão em 19 de fevereiro de 2016, por ordem do STF (Supremo Tribunal Federal), após ter ficado 87 dias na cadeia acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Com informações do portal de notícias G1.
Detentos são encontrados mortos dentro de cela em presídio de segurança máxima de Campo Grande
Os detentos identificados como Mário Lima Barbosa, de 38 anos, e Alessandro Vieira Santiago, de 32, foram encontrados mortos dentro de cela na manhã desta terça-feira (31) no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, em Campo Grande. As circunstâncias das mortes serão apuradas pela polícia.
De acordo com a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), os corpos foram localizados pelos agentes penitenciários, por volta das 10h30, após o encerramento do banho de sol, em uma das celas do Pavilhão VI – Cadeia Linear.
Os detentos estavam enforcados com cordas artesanais presas às grades nos fundos da cela.
Os dois estavam custodiados no presídio de segurança máxima da Capital desde junho do ano passado, por crimes contra o patrimônio entre outras passagens anteriores.
O local foi isolado e a perícia técnica da Coordenadoria Geral de Perícias foi chamada para os levantamentos necessários e coleta de provas.
*Com informações da assessoria
PM consegue frustar furto a banco na região
Foto:Divulgação PM
A Polícia Militar de Angélica foi acionada na madrugada desta terça-feira (31), para averiguar um possível roubo em uma agência bancária que estava para acontecer na cidade.
Segundo o boletim de ocorrência, os agentes foram acionados por uma funcionária do banco que notou a presença de uma pessoa no interior do local, por volta de 00h30.
Chegando à agência, a PM realizou rondas em torno do prédio, onde acabaram encontrando uma bateria de 60 Ha, alicate, chave de fenda, manta térmica, mochila, cordas, serras e um bloqueador de sinal.
Já na parte de dentro, nada foi encontrado. O local usado para tentar invadir o banco, estava com o vidro quebrado.
Os objetos encontrados foram encaminhados para a Polícia Civil.
A Polícia Militar de Angélica foi acionada na madrugada desta terça-feira (31), para averiguar um possível roubo em uma agência bancária que estava para acontecer na cidade.
Segundo o boletim de ocorrência, os agentes foram acionados por uma funcionária do banco que notou a presença de uma pessoa no interior do local, por volta de 00h30.
Chegando à agência, a PM realizou rondas em torno do prédio, onde acabaram encontrando uma bateria de 60 Ha, alicate, chave de fenda, manta térmica, mochila, cordas, serras e um bloqueador de sinal.
Já na parte de dentro, nada foi encontrado. O local usado para tentar invadir o banco, estava com o vidro quebrado.
Os objetos encontrados foram encaminhados para a Polícia Civil.
PTB oficializa candidatura de Nelsinho ao Senado em convenção, no sábado
Partido realiza convenção em sua sede na Rua Cerro Corá, 14, Itanhangá Park, em Campo Grande.
O presidente da Executiva Estadual do PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), Nelsinho Trad, convoca os convencionais, para participar da convenção do partido neste sábado (4), com início às 8h, na sede do partido na Rua Cerro Corá, 14, Itanhangá Park, em Campo Grande.
Durante a convenção, serão deliberadas as escolhas de candidatos para eleições de 2018 e sobre o cenário político local e nacional.
Nelsinho Trad é o pré-candidato do partido ao Senado. Na convenção, também serão homologados os candidatos para concorrer às vagas de deputados federais e estaduais.
Antes da primeira chamada da convenção, Nelsinho Trad estará disponível para atender a imprensa (das 8h às 8h30). “Neste sábado, poderemos falar sobre alianças e candidaturas”, comentou o presidente do PTB.
Recuperação continua no mercado do boi gordo
Por: SCOT CONSULTORIA Foto:Famato
O volume de negócios foi pequeno na última segunda-feira (30/7). Muitos frigoríficos estavam fora das compras. De qualquer forma, o mercado do boi gordo está firme.
Assim como observado na semana passada, a oferta de boiadas vem ditando o rumo das cotações. Com escalas de abate curtas, muitas indústrias compram para esta semana.
Comparando a média de preços do boi gordo, para as trinta e duas praças pecuárias pesquisadas pela Scot Consultoria, com a do mesmo período de 2017, a cotação da arroba do boi gordo subiu 10,6%.
Neste mês, a cotação da carne bovina com osso subiu 2,3% e o boi casado de animais castrados está cotado em R$9,20/kg.
O volume de negócios foi pequeno na última segunda-feira (30/7). Muitos frigoríficos estavam fora das compras. De qualquer forma, o mercado do boi gordo está firme.
Assim como observado na semana passada, a oferta de boiadas vem ditando o rumo das cotações. Com escalas de abate curtas, muitas indústrias compram para esta semana.
Comparando a média de preços do boi gordo, para as trinta e duas praças pecuárias pesquisadas pela Scot Consultoria, com a do mesmo período de 2017, a cotação da arroba do boi gordo subiu 10,6%.
Neste mês, a cotação da carne bovina com osso subiu 2,3% e o boi casado de animais castrados está cotado em R$9,20/kg.
Roubo de dinheiro e TV desencadeou "tribunal do crime" em favela de Campo Grande
Por RENAN NUCCI
O roubo de um aparelho de TV e certa quantia em dinheiro foi o motivo pelo qual os irmãos Daniel Honório de Oliveira, 23 anos, e Danilo Honório de Oliveira, 26, foram levados ao "tribunal do crime" da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) na última sexta-feira, em região de mata na favela Morro do Mandela, localizada entre o Jardim Presidente e o Bairro Morada do Sossego, em Campo Grande.
A dupla é suspeita de cometer vários furtos naquela região, principalmente durante à noite. Além de Daniel e Danilo, outro homem, usuário de drogas, também foi levado a julgamento. Conforme noticiado, as vítimas foram sequestradas no final da noite da quinta-feira, e mantidas em cárcere, onde foram amarradas e torturadas.
O trio só não foi executado por que o Grupo de Operações e Investigações (GOI) da Polícia Civil e o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) agiram a tempo e, após receberem denúncia, foram ao local e conseguiram libertá-los. Matheus Henrique Pontes de Souza, de 22 anos, Artur de Moura Gonçalves, 24, Gilson Aparecido Marques dos Santos, 27, e Crevan Silva dos Santos, 29, estavam prontos para cometer o crime e acabaram presos.
Durante audiência de custódia realizada ontem, o juiz Juliano Rodrigues Valentim manteve a prisão preventiva de Matheus, Gilson e Crevan. Arthur, por sua vez, recebeu liberdade provisória mediante monitoramento eletrônico e proibição de manter contato com os demais envolvidos. Foi apreendida uma caminhonete, além de armas e drogas, que segundo as vítimas foi usada para capturá-las e levá-las até o local do cárcere. Os irmãos também estão presos.
O roubo de um aparelho de TV e certa quantia em dinheiro foi o motivo pelo qual os irmãos Daniel Honório de Oliveira, 23 anos, e Danilo Honório de Oliveira, 26, foram levados ao "tribunal do crime" da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) na última sexta-feira, em região de mata na favela Morro do Mandela, localizada entre o Jardim Presidente e o Bairro Morada do Sossego, em Campo Grande.
A dupla é suspeita de cometer vários furtos naquela região, principalmente durante à noite. Além de Daniel e Danilo, outro homem, usuário de drogas, também foi levado a julgamento. Conforme noticiado, as vítimas foram sequestradas no final da noite da quinta-feira, e mantidas em cárcere, onde foram amarradas e torturadas.
O trio só não foi executado por que o Grupo de Operações e Investigações (GOI) da Polícia Civil e o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) agiram a tempo e, após receberem denúncia, foram ao local e conseguiram libertá-los. Matheus Henrique Pontes de Souza, de 22 anos, Artur de Moura Gonçalves, 24, Gilson Aparecido Marques dos Santos, 27, e Crevan Silva dos Santos, 29, estavam prontos para cometer o crime e acabaram presos.
Durante audiência de custódia realizada ontem, o juiz Juliano Rodrigues Valentim manteve a prisão preventiva de Matheus, Gilson e Crevan. Arthur, por sua vez, recebeu liberdade provisória mediante monitoramento eletrônico e proibição de manter contato com os demais envolvidos. Foi apreendida uma caminhonete, além de armas e drogas, que segundo as vítimas foi usada para capturá-las e levá-las até o local do cárcere. Os irmãos também estão presos.
Brasil deve plantar recorde de soja apesar de custos e incertezas
Foto;divulgação
Por: AGROLINK COM INF. DE ASSESSORIA
Produtores brasileiros se preparam para semear uma área recorde com soja na safra 2018/19, mas os trabalhos devem se desenvolver, a partir de setembro, em condições consideradas mais desafiadoras, com incertezas domésticas e externas, e em meio a custos elevados.
Por ora, ainda há poucas estimativas sobre o próximo ciclo, mas já se forma um consenso de que o plantio crescerá em cerca de 1 milhão de hectares, para pouco mais de 36 milhões, apesar de receios quanto a entrega e uso de insumos, da alta do dólar ante o real, dos fretes mais caros e da disputa comercial entre Estados Unidos e China.
“O solo ainda tem boa reserva de nutrientes graças ao bom nível de tecnologia na última safra. Ninguém vai deixar de plantar, mas pode ter variabilidade na produtividade”, avaliou o diretor de agronegócios do Itaú BBA, Pedro Fernandes, em entrevista à Reuters.
Em estudo, o banco aponta que os custos para a implantação da soja, o principal produto do agronegócio do Brasil, tendem a subir em 2018/19 justamente por causa do câmbio e de seus reflexos sobre os preços dos insumos, desde fertilizantes a agroquímicos no geral, muitos dos quais importados.
Em Mato Grosso, maior produtor do país, a tendência é de que os custos cresçam cerca de 10 por cento, para 2,1 mil reais por hectare, mas com as margens de ganhos podendo cair pela metade ante a última safra, para algo entre 1,2 mil e 1,5 mil reais por hectare, segundo o trabalho do Itaú BBA.
“A rentabilidade da soja em 2018/19 voltará à média de cinco anos. Será uma safra rentável ainda, mas não como foi 2017/18. Essa queda nas margens virá do aumento do custo e da diminuição da receita por saca, por causa da queda dos preços na Bolsa de Chicago”, destacou Fernandes.
Tendo-se por base o contrato mais negociado na CBOT, as cotações da oleaginosa acumulam perda de mais de 10 por cento em 2018 em razão da escalada da tensão entre Estados Unidos e China, o maior importador mundial da commodity.
O recuo se acentuou após Pequim anunciar tarifas sobre as importações de soja norte-americana, o que fez disparar os prêmios do produto do Brasil, líder mundial em exportações da commodity e principal fornecedor do mercado chinês.
“A queda dos preços em Chicago foi parcialmente compensada pelos prêmios mais altos. Mesmo assim, nesses últimos três meses o preço FOB de exportação de soja (do Brasil) caiu 15 por cento”, disse nesta semana o chefe do setor de grãos da Datagro, Flávio França Júnior, minimizando ganhos para o país em meio à disputa entre as duas maiores economias do mundo.
Para ele, o maior risco para o produtor ainda é o dólar, que deve ter forte volatilidade em razão das eleições de outubro. Segundo o analista, dependendo do vencedor do pleito, o câmbio pode estar no momento de venda da colheita em um patamar totalmente diferente do observado na época do plantio.
“O produtor pode plantar com o dólar a 3,80 reais e, se alguém comprometido com o mercado, com reformas, vencer as eleições, poderá vender a soja a 3,20 reais lá na frente.”
Logística
Outra frente de preocupação para os produtores diz respeito aos fretes, que agora seguem uma tabela instituída pelo governo na esteira dos protestos de caminhoneiros, em maio. O receio não é só com o transporte da soja que será colhida no verão, mas com a oferta de insumos para o plantio ainda neste ano.
No primeiro semestre, por exemplo, as entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro caíram 2,3 por cento na comparação anual, de acordo com a Associação Nacional para Difusão de Adubos.
“Definitivamente o mercado de grãos não está nada satisfeito com as novas regras”, afirmou o diretor da corretora Cerealpar, Steve Cachia.
“Apesar de o mercado internacional estar conspirando para que o Brasil registre uma explosão na área de soja, não acho que isso vai acontecer neste ano. Acho que as outras incertezas pesam para que o produtor brasileiro tenha mais cautela e cuide mais do patrimônio”, avaliou ele.
Em uma projeção preliminar, Cachia diz esperar que a área de soja no Brasil cresça entre 1 e 3 por cento, de 35 milhões de hectares em 2017/18. A próxima colheita somaria um recorde de 121 milhões de toneladas, ante cerca de 119 milhões de toneladas estimadas pelo governo brasileiro no ciclo anterior, segundo a Cerealpar.
A Safras & Mercado tem previsões semelhantes, apostando em semeadura de 36 milhões de hectares e colheita de quase 120 milhões de toneladas.
“Nesta nova temporada, notamos mais uma vez um quadro bastante favorável ao cultivo da oleaginosa. As grandes produtividades registradas em todo o país na temporada 2017/18 aliadas à elevação dos preços praticados ao longo de todo o ano de 2018 culminaram na manutenção de uma margem razoável para os produtores, mesmo com o crescimento dos custos de produção”, afirmou o consultor da Safras, Luiz Fernando Roque, em nota.
Mas ele reconhece que a forte alta do dólar e a questão dos fretes são fatores que inicialmente impedem uma expansão ainda maior da área plantada.
“Neste primeiro momento, nota-se uma grande incerteza em torno desses fatores fundamentais, o que traz insegurança para a decisão produtor. Aliado a isso, a recuperação dos preços do milho nos últimos meses também deve impedir um maior avanço da área de soja”, completou.
Por: AGROLINK COM INF. DE ASSESSORIA
Produtores brasileiros se preparam para semear uma área recorde com soja na safra 2018/19, mas os trabalhos devem se desenvolver, a partir de setembro, em condições consideradas mais desafiadoras, com incertezas domésticas e externas, e em meio a custos elevados.
Por ora, ainda há poucas estimativas sobre o próximo ciclo, mas já se forma um consenso de que o plantio crescerá em cerca de 1 milhão de hectares, para pouco mais de 36 milhões, apesar de receios quanto a entrega e uso de insumos, da alta do dólar ante o real, dos fretes mais caros e da disputa comercial entre Estados Unidos e China.
“O solo ainda tem boa reserva de nutrientes graças ao bom nível de tecnologia na última safra. Ninguém vai deixar de plantar, mas pode ter variabilidade na produtividade”, avaliou o diretor de agronegócios do Itaú BBA, Pedro Fernandes, em entrevista à Reuters.
Em estudo, o banco aponta que os custos para a implantação da soja, o principal produto do agronegócio do Brasil, tendem a subir em 2018/19 justamente por causa do câmbio e de seus reflexos sobre os preços dos insumos, desde fertilizantes a agroquímicos no geral, muitos dos quais importados.
Em Mato Grosso, maior produtor do país, a tendência é de que os custos cresçam cerca de 10 por cento, para 2,1 mil reais por hectare, mas com as margens de ganhos podendo cair pela metade ante a última safra, para algo entre 1,2 mil e 1,5 mil reais por hectare, segundo o trabalho do Itaú BBA.
“A rentabilidade da soja em 2018/19 voltará à média de cinco anos. Será uma safra rentável ainda, mas não como foi 2017/18. Essa queda nas margens virá do aumento do custo e da diminuição da receita por saca, por causa da queda dos preços na Bolsa de Chicago”, destacou Fernandes.
Tendo-se por base o contrato mais negociado na CBOT, as cotações da oleaginosa acumulam perda de mais de 10 por cento em 2018 em razão da escalada da tensão entre Estados Unidos e China, o maior importador mundial da commodity.
O recuo se acentuou após Pequim anunciar tarifas sobre as importações de soja norte-americana, o que fez disparar os prêmios do produto do Brasil, líder mundial em exportações da commodity e principal fornecedor do mercado chinês.
“A queda dos preços em Chicago foi parcialmente compensada pelos prêmios mais altos. Mesmo assim, nesses últimos três meses o preço FOB de exportação de soja (do Brasil) caiu 15 por cento”, disse nesta semana o chefe do setor de grãos da Datagro, Flávio França Júnior, minimizando ganhos para o país em meio à disputa entre as duas maiores economias do mundo.
Para ele, o maior risco para o produtor ainda é o dólar, que deve ter forte volatilidade em razão das eleições de outubro. Segundo o analista, dependendo do vencedor do pleito, o câmbio pode estar no momento de venda da colheita em um patamar totalmente diferente do observado na época do plantio.
“O produtor pode plantar com o dólar a 3,80 reais e, se alguém comprometido com o mercado, com reformas, vencer as eleições, poderá vender a soja a 3,20 reais lá na frente.”
Logística
Outra frente de preocupação para os produtores diz respeito aos fretes, que agora seguem uma tabela instituída pelo governo na esteira dos protestos de caminhoneiros, em maio. O receio não é só com o transporte da soja que será colhida no verão, mas com a oferta de insumos para o plantio ainda neste ano.
No primeiro semestre, por exemplo, as entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro caíram 2,3 por cento na comparação anual, de acordo com a Associação Nacional para Difusão de Adubos.
“Definitivamente o mercado de grãos não está nada satisfeito com as novas regras”, afirmou o diretor da corretora Cerealpar, Steve Cachia.
“Apesar de o mercado internacional estar conspirando para que o Brasil registre uma explosão na área de soja, não acho que isso vai acontecer neste ano. Acho que as outras incertezas pesam para que o produtor brasileiro tenha mais cautela e cuide mais do patrimônio”, avaliou ele.
Em uma projeção preliminar, Cachia diz esperar que a área de soja no Brasil cresça entre 1 e 3 por cento, de 35 milhões de hectares em 2017/18. A próxima colheita somaria um recorde de 121 milhões de toneladas, ante cerca de 119 milhões de toneladas estimadas pelo governo brasileiro no ciclo anterior, segundo a Cerealpar.
A Safras & Mercado tem previsões semelhantes, apostando em semeadura de 36 milhões de hectares e colheita de quase 120 milhões de toneladas.
“Nesta nova temporada, notamos mais uma vez um quadro bastante favorável ao cultivo da oleaginosa. As grandes produtividades registradas em todo o país na temporada 2017/18 aliadas à elevação dos preços praticados ao longo de todo o ano de 2018 culminaram na manutenção de uma margem razoável para os produtores, mesmo com o crescimento dos custos de produção”, afirmou o consultor da Safras, Luiz Fernando Roque, em nota.
Mas ele reconhece que a forte alta do dólar e a questão dos fretes são fatores que inicialmente impedem uma expansão ainda maior da área plantada.
“Neste primeiro momento, nota-se uma grande incerteza em torno desses fatores fundamentais, o que traz insegurança para a decisão produtor. Aliado a isso, a recuperação dos preços do milho nos últimos meses também deve impedir um maior avanço da área de soja”, completou.
Bolsonaro aproveita limbo jurídico e se beneficia com outdoors pelo país
Foto:Divulgação
Folha Press
Um conflito de decisões da Justiça Eleitoral e uma interpretação sobre liminar concedida em janeiro pelo ministro do TSE Luiz Fux abriu brecha legal para que pelo menos 200 outdoors fossem inaugurados em todas as 27 unidades federativas do país em benefício do candidato Jair Bolsonaro (PSL-RJ).
Embora não existam indícios de que o comando da pré-campanha de Bolsonaro financie ou controle as inaugurações dos outdoors, ele fez amplo uso dessa arma de propaganda na batalha eleitoral.
Há alguns dias, depois que a Prefeitura de Ilha Solteira (SP), comandada pelo DEM, ordenou a demolição de um outdoor que fora erguido ilegalmente num espaço público, o então pré-candidato usou uma rede social para explorar o assunto: "Prefeito de Ilha Solteira, DEM, manda derrubar outdoor de Jair Bolsonaro. O TSE não considera campanha antecipada o uso de outdoor", escreveu.
Um levantamento feito pela Folha em redes sociais localizou registros de vídeo e imagens de outdoors em benefício de Bolsonaro espalhados por mais de 200 cidades de todos os estados, de novembro de 2017 a julho de 2018.
O número total pode ser bem maior. Um militante de Bolsonaro que inaugurou a propaganda em Chã Grande (PE) disse em entrevista a uma televisão local que só no Pernambuco o grupo já havia erguido 92 outdoors.
As propagandas variam de forma e dizeres, mas todas trazem a fotografia e o nome do candidato do PSL à Presidência. Os militantes que dizem pagar a propaganda por conta própria também fazem "atos de inauguração", com carreatas e fogos de artifício.
Para a Justiça Eleitoral, contudo, isso não é suficiente para caracterizar uma propaganda eleitoral ilegal. Segundo o TSE e juízes consultados pela reportagem, o tribunal não tomou uma decisão unificada para todo o país, deixando que impere a análise de caso a caso, quando a Justiça deve ser provocada pelo Ministério Público.
A PGR (Procuradoria-Geral da República) fez isso, em janeiro, para pedir a derrubada de outdoors pró-Bolsonaro na Bahia. A decisão de Luiz Fux, em janeiro, acabou tendo efeito contrário ao buscado pela PGR. Em vez de determinar a ilegalidade dessa modalidade de propaganda, Fux mandou que os outdoors fossem mantidos nos seus lugares. Citando jurisprudência, ele afirmou que o tribunal definiu "o pedido de voto como um dos requisitos necessários à caracterização da propaganda antecipada".
Em suma, se o outdoor não traz um pedido explícito de voto, estaria liberado. Decisão nesse mesmo sentido foi reafirmada pelo TSE em uma sessão no último dia 26 de junho. Para o Ministério Público, a mera existência do outdoor já é um pedido de voto. Além disso, o uso de outdoor é proibido durante a campanha.
A decisão de Fux abriu espaço para interpretações das mais diversas em todo o país. Os militantes de Bolsonaro passaram a dizer que estavam autorizados a erguer os outdoors.
Na prática, quando provocados pelo Ministério Público, os juízes estão tendo que observar se os dizeres do outdoor configuram ou não "um pedido explícito de voto". Ocorre que, do pedido do Ministério Público à análise do Judiciário, muitos dias se passam e o outdoor já foi visto por centenas ou talvez milhares de pessoas, cumprindo seu objetivo de propaganda eleitoral.
Em pelo menos cinco casos, a Justiça Eleitoral já mandou destruir as propagandas, com decisões em Mato Grosso, São Paulo, Paraíba, Bahia e Rio Grande do Sul.
Em Cuiabá, o juiz eleitoral Paulo Cézar Alves Sodré determinou no começo deste mês a retirada de outdoors em Pontes e Lacerda (MT).
À Folha o juiz afirmou que a propaganda trazia expressões que configuravam o pedido de voto. Um dos cartazes dizia: "Contra corrupção, Bolsonaro é a solução". O magistrado disse que sua decisão vai na esma linha do que ficou estabelecido pelo TSE em 26 de junho.
Em Capela do Alto Alegre (BA), a Justiça Eleitoral mandou que um outdoor pró-Bolsonaro com a inscrição "Deus, Pátria e Família" fosse desmontado.
A juíza Ana Paula Fernandes Teixeira escreveu que o "direito de manifestar-se sobre a pessoa que anseia a participação no processo eleitoral é livre e tal não poderá ser cerceado", porém o uso de uma ampla imagem, "de forma a configurar-se como possível propaganda eleitoral cuja intenção seja angariar votos em período que fora ao estipulado na lei, não pode ser acolhido pelo Judiciário".
Indagado pelo Folha, o TSE informou que o que vale é o que está numa resolução determinada do tribunal e também pontuou que "eventuais interpretações sobre a norma serão dadas oportunamente pelos ministros do TSE".
Ou seja, não há uma decisão uniforme para todo o país, e vai imperar a análise caso a caso, na mesma linha do que decidiu Luiz Fux em janeiro.
A campanha de Jair Bolsonaro não comentou.
Folha Press
Um conflito de decisões da Justiça Eleitoral e uma interpretação sobre liminar concedida em janeiro pelo ministro do TSE Luiz Fux abriu brecha legal para que pelo menos 200 outdoors fossem inaugurados em todas as 27 unidades federativas do país em benefício do candidato Jair Bolsonaro (PSL-RJ).
Embora não existam indícios de que o comando da pré-campanha de Bolsonaro financie ou controle as inaugurações dos outdoors, ele fez amplo uso dessa arma de propaganda na batalha eleitoral.
Há alguns dias, depois que a Prefeitura de Ilha Solteira (SP), comandada pelo DEM, ordenou a demolição de um outdoor que fora erguido ilegalmente num espaço público, o então pré-candidato usou uma rede social para explorar o assunto: "Prefeito de Ilha Solteira, DEM, manda derrubar outdoor de Jair Bolsonaro. O TSE não considera campanha antecipada o uso de outdoor", escreveu.
Um levantamento feito pela Folha em redes sociais localizou registros de vídeo e imagens de outdoors em benefício de Bolsonaro espalhados por mais de 200 cidades de todos os estados, de novembro de 2017 a julho de 2018.
O número total pode ser bem maior. Um militante de Bolsonaro que inaugurou a propaganda em Chã Grande (PE) disse em entrevista a uma televisão local que só no Pernambuco o grupo já havia erguido 92 outdoors.
As propagandas variam de forma e dizeres, mas todas trazem a fotografia e o nome do candidato do PSL à Presidência. Os militantes que dizem pagar a propaganda por conta própria também fazem "atos de inauguração", com carreatas e fogos de artifício.
Para a Justiça Eleitoral, contudo, isso não é suficiente para caracterizar uma propaganda eleitoral ilegal. Segundo o TSE e juízes consultados pela reportagem, o tribunal não tomou uma decisão unificada para todo o país, deixando que impere a análise de caso a caso, quando a Justiça deve ser provocada pelo Ministério Público.
A PGR (Procuradoria-Geral da República) fez isso, em janeiro, para pedir a derrubada de outdoors pró-Bolsonaro na Bahia. A decisão de Luiz Fux, em janeiro, acabou tendo efeito contrário ao buscado pela PGR. Em vez de determinar a ilegalidade dessa modalidade de propaganda, Fux mandou que os outdoors fossem mantidos nos seus lugares. Citando jurisprudência, ele afirmou que o tribunal definiu "o pedido de voto como um dos requisitos necessários à caracterização da propaganda antecipada".
Em suma, se o outdoor não traz um pedido explícito de voto, estaria liberado. Decisão nesse mesmo sentido foi reafirmada pelo TSE em uma sessão no último dia 26 de junho. Para o Ministério Público, a mera existência do outdoor já é um pedido de voto. Além disso, o uso de outdoor é proibido durante a campanha.
A decisão de Fux abriu espaço para interpretações das mais diversas em todo o país. Os militantes de Bolsonaro passaram a dizer que estavam autorizados a erguer os outdoors.
Na prática, quando provocados pelo Ministério Público, os juízes estão tendo que observar se os dizeres do outdoor configuram ou não "um pedido explícito de voto". Ocorre que, do pedido do Ministério Público à análise do Judiciário, muitos dias se passam e o outdoor já foi visto por centenas ou talvez milhares de pessoas, cumprindo seu objetivo de propaganda eleitoral.
Em pelo menos cinco casos, a Justiça Eleitoral já mandou destruir as propagandas, com decisões em Mato Grosso, São Paulo, Paraíba, Bahia e Rio Grande do Sul.
Em Cuiabá, o juiz eleitoral Paulo Cézar Alves Sodré determinou no começo deste mês a retirada de outdoors em Pontes e Lacerda (MT).
À Folha o juiz afirmou que a propaganda trazia expressões que configuravam o pedido de voto. Um dos cartazes dizia: "Contra corrupção, Bolsonaro é a solução". O magistrado disse que sua decisão vai na esma linha do que ficou estabelecido pelo TSE em 26 de junho.
Em Capela do Alto Alegre (BA), a Justiça Eleitoral mandou que um outdoor pró-Bolsonaro com a inscrição "Deus, Pátria e Família" fosse desmontado.
A juíza Ana Paula Fernandes Teixeira escreveu que o "direito de manifestar-se sobre a pessoa que anseia a participação no processo eleitoral é livre e tal não poderá ser cerceado", porém o uso de uma ampla imagem, "de forma a configurar-se como possível propaganda eleitoral cuja intenção seja angariar votos em período que fora ao estipulado na lei, não pode ser acolhido pelo Judiciário".
Indagado pelo Folha, o TSE informou que o que vale é o que está numa resolução determinada do tribunal e também pontuou que "eventuais interpretações sobre a norma serão dadas oportunamente pelos ministros do TSE".
Ou seja, não há uma decisão uniforme para todo o país, e vai imperar a análise caso a caso, na mesma linha do que decidiu Luiz Fux em janeiro.
A campanha de Jair Bolsonaro não comentou.
Homem é encontrado morto às margens de rodovia
Por Adriano Moretto e Osvaldo Duarte
O indígena Jonas de Souza Fernandes, 39, foi encontrado morto na noite de segunda-feira (30/7) às margens do km 43 da MS-156, entre os municípios de Caarapó e Amambai. A principal suspeita é de que ele tenha sido vítima de atropelamento.
Conforme o boletim de ocorrência, policiais civis de Amambai, cidade onde o fato foi registrado, se deslocaram até o local após denúncia.
A vítima possuía trauma na cabeça e vários ferimentos pelo corpo.
Na via, não há qualquer sinal que possa identificar o causador do acidente. Testemunhas também não foram identificadas para falar sobre o assunto.
O caso acabou registrado na delegacia como morte a esclarecer e o caso será investigado.
O indígena Jonas de Souza Fernandes, 39, foi encontrado morto na noite de segunda-feira (30/7) às margens do km 43 da MS-156, entre os municípios de Caarapó e Amambai. A principal suspeita é de que ele tenha sido vítima de atropelamento.
Conforme o boletim de ocorrência, policiais civis de Amambai, cidade onde o fato foi registrado, se deslocaram até o local após denúncia.
A vítima possuía trauma na cabeça e vários ferimentos pelo corpo.
Na via, não há qualquer sinal que possa identificar o causador do acidente. Testemunhas também não foram identificadas para falar sobre o assunto.
O caso acabou registrado na delegacia como morte a esclarecer e o caso será investigado.
Cotado para vice de Marina Silva, Marcos Palmeira diz que 'não é o momento'
FolhaPress Foto:Divulgação
O ator Marcos Palmeira diz que até parou e refletiu: "Será que é hora? De repente...". Mas concluiu que "não é o momento" para ser vice da presidenciável Marina Silva (Rede), possibilidade que passou a ser considerada pela equipe de campanha da ex-senadora nos últimos dias.
"Me deixou super-honrado ver que eles conseguem me enxergar nessa posição, mas não é o momento. Estou apoiando Marina, mas não tenho pretensão de ocupar cargo", afirma ele à reportagem.
A pré-candidata está em busca de um companheiro de chapa, fora ou dentro de seu partido. Ela conversa com outras legendas para tentar formar uma coligação, mas, diante da indefinição, vem falando em empregar solução caseira. Palmeira é filiado à Rede e apoiou Marina nas eleições de 2010 e de 2014.
Conforme a Folha de S.Paulo publicou na última sexta-feira (27), o ator é um dos cotados para a função por agradar à base do partido, segundo Pedro Ivo Batista, um dos porta-vozes nacionais da sigla e principal articulador político da presidenciável.
"Hoje não me vejo numa situação dessa", segue Palmeira. "Acho que tem pessoas muito mais capacitadas." Ligado à causa ambiental e também produtor de alimentos orgânicos, ele diz que pode contribuir mais com a candidatura estando de fora.
O ator vê Eduardo Bandeira de Mello como "um cara interessante" para o posto -presidente do Flamengo e filiado à Rede, ele é apontado hoje internamente como outro candidato forte a vice.
Caso se concretize a aliança do partido com o PV, possibilidade que ganhou força no fim de semana, "Eduardo Jorge seria incrível e teria muito a colaborar", avalia Palmeira.
Jorge, que enfrentou Marina no pleito de 2014, defende no PV a aliança com a presidenciável. A Rede ofereceu à legenda a vaga de vice, mas ainda não houve resposta ao convite.
A dificuldade de Marina para fechar coligações, na opinião de Palmeira, é fruto da proposta diferente que sua legenda encampa.
"Falam que se ela não compor ela não vai governar. Mas o PT compôs com todo mundo e não conseguiu governar. Michel Temer foi a mesma coisa", afirma.
"Se for para se coligar com todo mundo, ela vai ganhar perdendo. Se ela fizer uma aliança com a sociedade, aí sim ela vai ganhar ganhando", continua o ator, ecoando o discurso da presidenciável.
Sem contrato fixo com a TV Globo no momento, Palmeira está liberado para aparecer em propagandas da candidata. Ele diz que quer participar de anúncios, ir a eventos e subir no palanque de Marina.
Para ele, a ex-senadora "é a candidata que sofre o maior preconceito entre os candidatos. É a mais falada e a menos ouvida".
A vitória dela, diz o ator, representaria uma quebra da polarização e um avanço para a luta contra a corrupção. "Ela está só pedindo quatro anos de abstinência dos outros partidos."
Homem de 57 anos é enforcado até a morte em terreiro de umbanda
Por RENAN NUCCI
Michael Morgan Noronha Andreolli, de 57 anos, foi enforcado até a morte com fio de ventilador ontem à noite, em terreiro de umbanda localizado na Avenida Manoel da Costa Lima, na Vila Piratininga, em Campo Grande. No local foram levados a carteira da vítima, câmera de segurança e um notebook que armazenava as imagens gravadas. A suspeita da Polícia Civil é de que o criminoso seja uma pessoa conhecida da vítima.
Quando a polícia chegou ao local com a perícia técnica, o homem estava seminu, caído dentro da casa toda revirada. O filho disse que Michael vivia sozinho e fazia trabalhos espirituais no local. Ele alegou ainda que o pai sempre o buscava no serviço e, como não havia aparecido, foi visitá-lo para ver o que tinha acontecido, e se deparou com a cena do crime.
O filho ainda informou que o pai era bastante reservado e não comentava sobre seus casos homoafetivos. Além disso, disse não fazer ideia de quem possa ter furtados a câmera de segurança. No celular de Michael foram encontrados registros de ligações suspeitas. O caso foi registrado pela Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) da Vila Piratininga.
Michael Morgan Noronha Andreolli, de 57 anos, foi enforcado até a morte com fio de ventilador ontem à noite, em terreiro de umbanda localizado na Avenida Manoel da Costa Lima, na Vila Piratininga, em Campo Grande. No local foram levados a carteira da vítima, câmera de segurança e um notebook que armazenava as imagens gravadas. A suspeita da Polícia Civil é de que o criminoso seja uma pessoa conhecida da vítima.
Quando a polícia chegou ao local com a perícia técnica, o homem estava seminu, caído dentro da casa toda revirada. O filho disse que Michael vivia sozinho e fazia trabalhos espirituais no local. Ele alegou ainda que o pai sempre o buscava no serviço e, como não havia aparecido, foi visitá-lo para ver o que tinha acontecido, e se deparou com a cena do crime.
O filho ainda informou que o pai era bastante reservado e não comentava sobre seus casos homoafetivos. Além disso, disse não fazer ideia de quem possa ter furtados a câmera de segurança. No celular de Michael foram encontrados registros de ligações suspeitas. O caso foi registrado pela Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) da Vila Piratininga.
Advogada será transferida após ser presa por suspeita de articular golpe
A advogada Emmanuelle Alves Ferreira da Silva, presa na tarde desta segunda-feira, dia 30 de julho, sob suspeita de participação em um golpe contra um idoso, morador do Rio de Janeiro, será transferida para a Sala de Estado Maior da Companhia de Guarda e Escolta. Segundo o site Campo Grande News, é um direito de todos advogados da ordem.
O pedido havia sido feito pela Comissão de Defesa e Assistência às Prerrogativas dos Advogados da OAB-MS, à Vara Militar de Campo Grande, após a prisão. “A fim de garantir a Sala de Estado Maior, houve o deferimento dessa prerrogativa, garantindo assim o direito da Advogada”, diz a instituição em nota oficial.
No dia 12 de junho deste ano, a OAB/MS abriu o procedimento ético disciplinar contra a profissional para apurar a participação da advogada em um golpe milionário envolvendo a negociação de uma propriedade rural em Tangará da Serra (MT).
"A Ordem reafirma seu compromisso com a ética dos seus profissionais e o incessante combate à corrupção", conclui o orgão.
Chapa de "nanicos" terá Marcelo Bluma como candidato ao governo
Foto:Divulgação
A Rede decidiu em convenção estadual na segunda-feira (30), em Campo Grande, fazer uma coligação com o PV em apoio ao pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, Marcelo Bluma, nas eleições 2018. O partido indicará para vice-governadora Maria Bernardelli.
Durante a convenção, o partido anunciou ainda que terá também quatro candidatos a deputado federal e um a deputado estadual.
Apesar de nanicos, vão para o confronto contra o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a senadora Simone Tebet (MDB) e o juiz aposentado Odilon de Oliveira.
segunda-feira, 30 de julho de 2018
"Estado andou de lado, nos últimos quatro anos", afirma Delcídio
Foto:Aquirvo
O ex-senador de Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral, admitiu que foi derrotado nas eleições ao governo do Estado em 2014 por ter sido soberbo e acreditar que já havia ganho o pleito, além de não analisar detalhadamente o cenário e aceitação do Partido dos Trabalhadores (PT), entre a população.
As declarações foram feitas durante entrevista concedida à Rádio CBN Campo Grande, na manhã desta segunda-feira (30).
"Hoje avalio os erros que cometi e um deles foi ser candidato pelo PT ao governo do Estado. Não é questão de ingratidão, pois, o partido me concedeu a oportunidade de adentrar na política. No entanto, estava nítido o momento de crise e desaprovação popular, principalmente nos estados da região Centro-Oeste", pontua.
Sobre a administração do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), o ex-senador é da opinião que não está boa, a começar pelo próprio setor produtivo que demonstra decepção com a condução dos assuntos agropecuários.
"Sou produtor rural em Corumbá e digo pela minha região, que estamos bastante desapontados com a falta de avanços na região. Além disso, outra área que demonstra claramente os reflexos da crise econômica é do emprego e renda, com situação ainda mais difícil nos municípios do interior", observa o ex-parlamentar.
Entretanto, Delcídio lembra que enquanto estava no senado federal articulou aprovação de pagamento dos precatórios para Mato Grosso do Sul e emendas direcionadas para infraestrutura e logística dos municípios.
"É óbvio que não se pode responsabilizar o governador por todos os problemas, visto que nosso país enfrenta uma crise econômica muito forte. Mas, temos que ter um olhar mais atento para nossos irmãos da Bolívia e Paraguai, que estão superando as dificuldades financeiras e retomando o equilíbrio da economia", conclui.
*Com informações Rádio CBN Campo Grande
O ex-senador de Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral, admitiu que foi derrotado nas eleições ao governo do Estado em 2014 por ter sido soberbo e acreditar que já havia ganho o pleito, além de não analisar detalhadamente o cenário e aceitação do Partido dos Trabalhadores (PT), entre a população.
As declarações foram feitas durante entrevista concedida à Rádio CBN Campo Grande, na manhã desta segunda-feira (30).
"Hoje avalio os erros que cometi e um deles foi ser candidato pelo PT ao governo do Estado. Não é questão de ingratidão, pois, o partido me concedeu a oportunidade de adentrar na política. No entanto, estava nítido o momento de crise e desaprovação popular, principalmente nos estados da região Centro-Oeste", pontua.
Sobre a administração do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), o ex-senador é da opinião que não está boa, a começar pelo próprio setor produtivo que demonstra decepção com a condução dos assuntos agropecuários.
"Sou produtor rural em Corumbá e digo pela minha região, que estamos bastante desapontados com a falta de avanços na região. Além disso, outra área que demonstra claramente os reflexos da crise econômica é do emprego e renda, com situação ainda mais difícil nos municípios do interior", observa o ex-parlamentar.
Entretanto, Delcídio lembra que enquanto estava no senado federal articulou aprovação de pagamento dos precatórios para Mato Grosso do Sul e emendas direcionadas para infraestrutura e logística dos municípios.
"É óbvio que não se pode responsabilizar o governador por todos os problemas, visto que nosso país enfrenta uma crise econômica muito forte. Mas, temos que ter um olhar mais atento para nossos irmãos da Bolívia e Paraguai, que estão superando as dificuldades financeiras e retomando o equilíbrio da economia", conclui.
*Com informações Rádio CBN Campo Grande
Blitze flagram 20 motoristas bêbados no fim de semana em Campo Grande
Por GLAUCEA VACCARI/Portal Correio do Estado
Vinte motoristas foram flagrados digirindo bêbados neste fim de semana, durante operação Lei Seca, realizada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran), em Campo Grande. Blitze foram realizadas nas avenidas Ceará e Duque de Caxias, na sexta-feira (27) e no sábado (28).
Balanço divulgado hoje pelo Detran aponta que, dos 20 motoristas flagrados dirigindo sob efeito de bebida alcoólica, 11 se recusaram a fazer o teste do bafômetro, nove que fizeram estavam embriagados e quatro foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil pelo teste ter indicado acima da tolerância de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar, considerado crime.
Conforme o balanço, no total, 121 autos de infração foram lavrados e, além das autuações e prisões pela combinação álcool e direção, 14 motoristas foram flagrados por não terem carteira nacional de habilitação (CNH) e 39 veículos foram recolhidos ao pátio do Detran.
Além de agentes do Detran, também participaram da operação policiais militares do Batalhão de Trânsito (BPTran).
Vinte motoristas foram flagrados digirindo bêbados neste fim de semana, durante operação Lei Seca, realizada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran), em Campo Grande. Blitze foram realizadas nas avenidas Ceará e Duque de Caxias, na sexta-feira (27) e no sábado (28).
Balanço divulgado hoje pelo Detran aponta que, dos 20 motoristas flagrados dirigindo sob efeito de bebida alcoólica, 11 se recusaram a fazer o teste do bafômetro, nove que fizeram estavam embriagados e quatro foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil pelo teste ter indicado acima da tolerância de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar, considerado crime.
Conforme o balanço, no total, 121 autos de infração foram lavrados e, além das autuações e prisões pela combinação álcool e direção, 14 motoristas foram flagrados por não terem carteira nacional de habilitação (CNH) e 39 veículos foram recolhidos ao pátio do Detran.
Além de agentes do Detran, também participaram da operação policiais militares do Batalhão de Trânsito (BPTran).
Santos recebe "não" de Osorio e acerta com Cuca
Gazeta Esportiva Foto:Cesar Greco
Depois de ficar perto de Zé Ricardo, tentar e não conseguir Juan Carlos Osorio nesta segunda-feira, e cogitar Dorival Júnior, Vanderlei Luxemburgo e Roger Machado, o Santos acertou com Cuca como substituto de Jair Ventura.
Cuca está em Curitiba e deve chegar à Baixada Santista nesta terça-feira. Ainda não há a definição sobre comandar o Peixe contra o Cruzeiro, quarta, na Vila Belmiro, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. O técnico interino é o auxiliar Serginho Chulapa.
Cuca está desempregado desde a saída do Palmeiras, em 2017. O contrato com o treinador de 55 anos, campeão da Libertadores pelo Atlético-MG e brasileiro pelo Verdão, deve ser até dezembro de 2019.
Cuca teve uma passagem rápida e que não deixou saudade no Santos em 2008. Como jogador, o atacante atuou pelo Peixe em 1993.
Depois de ficar perto de Zé Ricardo, tentar e não conseguir Juan Carlos Osorio nesta segunda-feira, e cogitar Dorival Júnior, Vanderlei Luxemburgo e Roger Machado, o Santos acertou com Cuca como substituto de Jair Ventura.
Cuca está em Curitiba e deve chegar à Baixada Santista nesta terça-feira. Ainda não há a definição sobre comandar o Peixe contra o Cruzeiro, quarta, na Vila Belmiro, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. O técnico interino é o auxiliar Serginho Chulapa.
Cuca está desempregado desde a saída do Palmeiras, em 2017. O contrato com o treinador de 55 anos, campeão da Libertadores pelo Atlético-MG e brasileiro pelo Verdão, deve ser até dezembro de 2019.
Cuca teve uma passagem rápida e que não deixou saudade no Santos em 2008. Como jogador, o atacante atuou pelo Peixe em 1993.
Escolha de vice mobiliza negociações políticas em corrida presidencial
Agência Brasil
Há pouco tempo sem muita atenção dos partidos, a escolha do vice virou um dos elementos centrais nas eleições presidenciais de 2018. Até o momento, somente o PSOL e o PSTU lançaram chapas completas na corrida presidencial.
Paulo Rabello de Castro (PSC), Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT), já confirmados em convenções nacionais, Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (PMDB), ainda na condição de pré-candidatos, correm atrás de nomes capazes de ampliar suas bases e levá-los ao segundo turno do pleito.
Disputado por sua condição de empresário, Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar, morto em março de 2011, é o mais cortejado. Já foi cogitado para ser companheiro de chapa do petista Luiz Inácio Lula da Silva – posto que seu pai ocupou nos dois mandatos do ex-presidente no Palácio do Planalto –, de Ciro e de Alckmin. A família, especialmente a mãe Mariza Gomes da Silva, resiste.
Alckmin chegou a se reunir com o empresário, mas Josué Gomes recusou oficialmente o convite. Os tucanos agora garimpam no Centrão – grupo político integrado pelo DEM, PP, PR, PRB e SD – um nome para compor a chapa presidencial. Surgem como opções Ana Amélia Lemos (PP-RS), Aldo Rebelo (SD-SP) e Mendonça Filho (DEM-PE), com maiores chances para os dois últimos nomes. Nas últimas horas, ganhou força a vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho (PP).
Para o cientista político David Fleischer, do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), os partidos buscam nomes que agreguem apoio não só de outras legendas, mas também de setores representativos da sociedade. "Vemos o PSDB falando em escolher uma mulher. Vemos o nome da senadora Ana Amélia, uma jornalista, bem articulada. É assim, precisa ser um nome com aval dos partidos, da coligação, mas que some apoio e seja bem articulado para defender a chapa", argumentou.
Nessa busca frenética, nos bastidores da pré-campanha tucana, surgiu o nome do senador Álvaro Dias (PR), pré-candidato a presidente pelo Podemos, cuja convenção nacional está marcada para 4 de agosto, em Curitiba. Dias rechaçou a possibilidade de aliança com o PSDB.
Outro pré-candidato cogitado para compor a chapa de Alckmin foi Henrique Meirelles (MDB). Tanto Meirelles como o MDB rejeitaram a possibilidade, e hoje a tendência é que o partido dispute a eleição presidencial sem coligação e busque entre os filiados o vice do ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central.
A pré-candidata a presidente pelo PCdoB, Manuela D'Ávila, é disputada entre os partidos de esquerda. Tanto o PDT quanto o PT gostariam de tê-la como vice. Manuela tem repetido que sua candidatura será mantida, mesmo que não haja unidade da esquerda.
O PT e o PDT também disputam o PSB, que deixou para o último dia de convenções (5 de agosto) a decisão sobre a eleição presidencial. No PSB, ainda há quem acredite que Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, possa reavaliar a decisão e voltar à corrida presidencial.
"O PT vive uma situação atípica, pois não sabe se o ex-presidente Lula poderá concorrer. Então, terá que escolher um vice do próprio partido que possa assumir a cabeça da chapa", avaliou o cientista político Leonardo Barreto. "Além disso deixar o PCdoB e o PSB em stand by para eventualmente indicar o vice. É uma situação complexa", completou.
Bolsonaro, candidato pelo PSL, já recebeu pelo menos três nomes: do senador Magno Malta (PR-ES), do general da reserva Heleno Pereira e da advogada Janaina Paschoal. Ligados ao partido, o príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança e o astronauta Marcos Pontes também estão cotados para compor a chapa.
A Rede ainda não homologou a candidatura de Marina Silva, mas já há especulação sobre quem será o vice. Os mais citados são Eduardo Bandeira de Melo, presidente do Flamengo, e Miro Teixeira, deputado federal. O PSOL formou uma chapa puro sangue, com Guilherme Boulos e Sônia Guajajara, mas terá o apoio do PCB. Sem aliança, o PSTU disputará a eleição presidencial com Vera Lúcia e Hertz Dias.
Segundo Barreto, as articulações dos candidatos a vice-presidente estão ganhando destaque este ano devido também ao encurtamento do calendário eleitoral. "Antes esse debate ocorria no primeiro semestre. Neste ano, acabou a Copa do Mundo, começaram as convenções, e os vices ainda não estavam escolhidos."
Praça Ary Coelho está fechada ao público nesta segunda-feira em Campo Grande
A Praça Ary Coelho amanheceu fechada para limpeza geral nesta segunda-feira (30). As calçadas do entorno também serão lavadas.
Segundo a prefeitura, dois caminhões pipas foram disponibilizados para que a limpeza aconteça. Serviços de jardinagem também serão feitos.
Nesta terça-feira (31), a praça voltará a abrir normalmente.
FOCUS-MERCADO CONFIRMA EXPECTATIVA QUE BC MANTERÁ SELIC EM 6,50% NESTA SEMANA
Antena 1 News
Economistas consultados semanalmente pelo Banco Central corroboraram suas projeções de manutenção da taxa básica de juros e para o comportamento anual da inflação até 2021, segundo relatório Focus divulgado nesta segunda-feira, dois dias antes da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom).
A taxa Selic deve continuar inalterada em sua mínima recorde de 6,50 por cento ao ano após os dois dias de reunião do Copom, prevê a pesquisa, preservando a mesma projeção da semana anterior.
Pesquisa da Reuters com analistas também mostrou a mesma direção, com previsões consensuais de que o BC provavelmente vai manter os juros básicos após a greve dos caminhoneiros alavancar a inflação acima do centro da meta.
O Focus mostrou ainda que a inflação medida pelo IPCA deve encerrar 2018 a 4,11 por cento, mesmo número do levantamento anterior, antes de avançar 4,10 por cento em 2019, 4 por cento em 2020 e 4 por cento em 2021, último ano do horizonte relevante usado pelo BC para avaliar a trajetória dos juros.
Ao mesmo tempo, os economistas consultados pelo BC reduziram sua estimativa para a inflação do IPCA nos próximos 12 meses de 3,70 por cento para 3,67 por cento.
A meta de inflação é de 4,5 por cento neste ano, caindo 0,25 ponto percentual por ano até 3,75 por cento em 2021, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Os preços administrados pelo governo, como tarifas de energia, por exemplo, devem subir 6,81 por cento neste ano, sobre previsão anterior de 6,71 por cento uma semana antes, de acordo com o Focus.
(Por Iuri Dantas)
Brasil não sofre com desaparecimento de abelhas
Por: AGROLINK -Leonardo Gottems Foto:Divulgação
O engenheiro agrônomo e diretor executivo da Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos (AENDA), Tulio Teixeira de Oliveira, afirmou que o desaparecimento em massa das abelhas não está ocorrendo no Brasil como acontece na Europa. Segundo ele, estão sendo investigados os possíveis danos que alguns agrotóxicos podem causar aos insetos do País.
“No Brasil foi iniciado em 2012 também um processo, aqui chamado de Reavaliação, para comprovar o dano às abelhas causado pelos três produtos (Imidacloprido, Tiametoxam e Clotianidina) e incluso um quarto, o Fipronil, que não é neonicotinóide”, explica.
Além disso, Oliveira acredita que existe um modismo de precaução sustentável no Brasil propagado pela mídia e pelo Ministério Público Federal (MPF). Para o agrônomo, os órgãos reguladores, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) são competentes em suas análises e tem total capacidade para decidir se um defensivo é prejudicial ou não.
“A mídia é compreensível, pois se alimenta de polêmicas e escândalos; mas o MPF é no mínimo estranho, uma vez tratar-se de Instituição Governamental cujo objetivo maior é defender a ordem executiva e legislativa. É inaceitável que incentive, e até dê suporte a Fóruns Contra Agrotóxicos em todo o país”, opina.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção de mel no Brasil saltou de 18 mil toneladas em 1995 para mais de 33 mil em 2005 e chegou a ultrapassar as 38 mil toneladas em 2016. Oliveira lembra também que as maiores produções apícolas estão localizadas nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia.
“De tal forma, que em perspectiva real as abelhas daqui vão muito bem, obrigado. A produção é bem difundida em todo o país, indicando que as diferenças climáticas não afetam essa atividade, salvo em condições de extrema seca ou grandes inundações”, cometa.
O diretor da AENDA aborda também o fator polinização e reitera que ela deve ser tratada com muito cuidado. Para ele, a polinização das lavouras deveria ser trabalhada como um insumo agrícola, demandando cuidados na hora da aplicação de defensivos e manejo de lavouras.
“Neste sentido a polinização deve ser reconhecida como um insumo agrícola, e como tal, demandar serviços e manejos adequados. É dever da agricultura moderna, tecnológica e responsável apoiar os polinicultores na tarefa de evitar nas colmeias a proliferação de doenças e a introdução de espécies invasoras”, conclui.
O engenheiro agrônomo e diretor executivo da Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos (AENDA), Tulio Teixeira de Oliveira, afirmou que o desaparecimento em massa das abelhas não está ocorrendo no Brasil como acontece na Europa. Segundo ele, estão sendo investigados os possíveis danos que alguns agrotóxicos podem causar aos insetos do País.
“No Brasil foi iniciado em 2012 também um processo, aqui chamado de Reavaliação, para comprovar o dano às abelhas causado pelos três produtos (Imidacloprido, Tiametoxam e Clotianidina) e incluso um quarto, o Fipronil, que não é neonicotinóide”, explica.
Além disso, Oliveira acredita que existe um modismo de precaução sustentável no Brasil propagado pela mídia e pelo Ministério Público Federal (MPF). Para o agrônomo, os órgãos reguladores, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) são competentes em suas análises e tem total capacidade para decidir se um defensivo é prejudicial ou não.
“A mídia é compreensível, pois se alimenta de polêmicas e escândalos; mas o MPF é no mínimo estranho, uma vez tratar-se de Instituição Governamental cujo objetivo maior é defender a ordem executiva e legislativa. É inaceitável que incentive, e até dê suporte a Fóruns Contra Agrotóxicos em todo o país”, opina.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção de mel no Brasil saltou de 18 mil toneladas em 1995 para mais de 33 mil em 2005 e chegou a ultrapassar as 38 mil toneladas em 2016. Oliveira lembra também que as maiores produções apícolas estão localizadas nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia.
“De tal forma, que em perspectiva real as abelhas daqui vão muito bem, obrigado. A produção é bem difundida em todo o país, indicando que as diferenças climáticas não afetam essa atividade, salvo em condições de extrema seca ou grandes inundações”, cometa.
O diretor da AENDA aborda também o fator polinização e reitera que ela deve ser tratada com muito cuidado. Para ele, a polinização das lavouras deveria ser trabalhada como um insumo agrícola, demandando cuidados na hora da aplicação de defensivos e manejo de lavouras.
“Neste sentido a polinização deve ser reconhecida como um insumo agrícola, e como tal, demandar serviços e manejos adequados. É dever da agricultura moderna, tecnológica e responsável apoiar os polinicultores na tarefa de evitar nas colmeias a proliferação de doenças e a introdução de espécies invasoras”, conclui.
Idoso reage a roubo, acaba esfaqueado nas mãos e tem dedo decepado
Por RENAN NUCCI
Homem de 73 anos foi esfaqueado e teve o dedo mindinho decepado ao reagir a assalto no final da noite de ontem, na região do Jardim Imá, em Campo Grande. O ladrão invadiu a casa da vítima enquanto ela dormia, a agrediu e fugiu levando a carteira com documentos pessoais.
O idoso relatou que dormia na varanda da residência, localizada na Rua Brasília, quando por volta das 23 horas foi surpreendido por um desconhecido que pulou o muro e correu pelo quintal armado com uma faca, indo em sua direção. A vítima reagiu e entrou em luta corporal com o ladrão.
Como resultado, acabou com cortes nas duas mãos e com o dedo decepado. Depois de cometer o roubo, o ladrão fugiu. O idoso recebeu os primeiros socorros e foi encaminhado à Santa Casa. Ele alegou desconhecer o autor. O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro.
Solidariedade confirma apoio a Alckmin em convenção
Reuters
O Solidariedade (SD) confirmou em convenção nacional neste fim de semana o apoio do partido ao pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, na eleição presidencial de outubro, e oficializou a posição que a legenda já havia anunciado em conjunto com os demais partidos do chamado blocão.
A sigla, presidida pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva (SP), um dos líderes da central Força Sindical, se junta no apoio a Alckmin ao PTB, que mais cedo neste sábado também oficializou em convenção o apoio a Alckmin.
“Fazemos parte de um grupo de partidos que se manteve unido, fizemos uma articulação para que os companheiros tirassem os seus candidatos e juntos escolhemos um candidato que pudesse ser o presidente da República e assim, decidimos apoiar o ex-governador Geraldo Alckmin”, disse Paulinho na convenção de seu partido, segundo o site do Solidariedade.
O blocão —formado, além do Solidariedade, por PP, DEM, PR e PRB—, anunciou apoio a Alckmin nesta semana. O amplo arco de alianças dará ao tucano, que governou São Paulo por quatro mandatos, o maior tempo de TV na propaganda eleitoral.
A adesão do Solidariedade a Alckmin estaria condicionado a uma forma de garantir o financiamento aos sindicatos, depois que a reforma trabalhista aprovada no governo do presidente Michel Temer acabou com o imposto sindical.
O tucano descartou enfaticamente a volta do imposto, mas disse que uma contribuição aos sindicatos poderá ser acertada na convenção coletiva dos trabalhadores.
Por Eduardo Simões
O Solidariedade (SD) confirmou em convenção nacional neste fim de semana o apoio do partido ao pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, na eleição presidencial de outubro, e oficializou a posição que a legenda já havia anunciado em conjunto com os demais partidos do chamado blocão.
A sigla, presidida pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva (SP), um dos líderes da central Força Sindical, se junta no apoio a Alckmin ao PTB, que mais cedo neste sábado também oficializou em convenção o apoio a Alckmin.
“Fazemos parte de um grupo de partidos que se manteve unido, fizemos uma articulação para que os companheiros tirassem os seus candidatos e juntos escolhemos um candidato que pudesse ser o presidente da República e assim, decidimos apoiar o ex-governador Geraldo Alckmin”, disse Paulinho na convenção de seu partido, segundo o site do Solidariedade.
O blocão —formado, além do Solidariedade, por PP, DEM, PR e PRB—, anunciou apoio a Alckmin nesta semana. O amplo arco de alianças dará ao tucano, que governou São Paulo por quatro mandatos, o maior tempo de TV na propaganda eleitoral.
A adesão do Solidariedade a Alckmin estaria condicionado a uma forma de garantir o financiamento aos sindicatos, depois que a reforma trabalhista aprovada no governo do presidente Michel Temer acabou com o imposto sindical.
O tucano descartou enfaticamente a volta do imposto, mas disse que uma contribuição aos sindicatos poderá ser acertada na convenção coletiva dos trabalhadores.
Por Eduardo Simões
Álvaro Dias diz que seria um "descarado" se aceitasse negociar candidatura a vice com Alckmin
Reuters Foto.Divulgação
Alvo mais uma vez de tentativas do PSDB em cooptá-lo para dividir a chapa com o presidenciável Geraldo Alckmin, o senador Álvaro Dias, pré-candidato a Presidência pelo Podemos, nega com veemência que possa aceitar uma composição com o PSDB e acusa os tucanos de tentarem apenas tirá-lo da disputa.
“Só seu eu fosse um descarado que diz uma coisa e faz outra. Eu seria um pulha se aceitasse ser coadjuvante de um ajuntamento de siglas e na empreitada de preservar o circo que abrigou todos esse espécimes da velha política. Eu seria igual a todos os outros”, disse à Reuters na noite de sexta-feira.
Apesar de ter reunido uma aliança de nove partidos, somando os cinco do blocão - DEM, PP, PR, PRB e SD - que formalizaram o apoio essa semana - Alckmin não tem ainda um nome forte para colocar no lugar de vice em sua chapa.
O ex-governador de São Paulo havia concordado com a proposta do blocão, que ofereceu o nome do empresário Josué Gomes, filho do ex-vice-presidente do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, José Alencar, para compor a chapa. Josué, no entanto, declinou do convite na quinta-feira. O blocão, então, abriu mão de indicar o vice, mas pediu o poder de veto ao nome.
Álvaro Dias, que tem em torno de 5 por cento das pesquisas de intenção de voto, tem melhor resultado do que Alckmin na região Sul e poderia ajudar o tucano a retomar um espaço que perdeu na região. Depois do não de Josué, o nome do senador voltou a circular como preferido do tucano.
“Eu me sinto até ofendido porque não acreditam em mim. As insinuações continuam, mas eu não sou igual a eles. Eu sou diferente. Quem acompanha minha vida pública sabe disso. Estão perdendo tempo”, garantiu.
Álvaro Dias acredita que as especulações acabam na semana que vem com as últimas convenções. Tanto a do Podemos, que irá confirmar sua candidatura, quanto a do PSDB, acontecem no dia 4 de agosto - a primeira em Curitiba e a segunda, em Brasília.
O senador diz que até lá terá também suas alianças fechadas, mas não quis dizer com que partidos negocia.
“Não posso falar porque eles vêm para cima, e eles têm mais para dar, têm mais dinheiro. Porque o objetivo não é me ter de vice, é me tirar do páreo”, afirmou.
Reportagem de Lisandra Paraguassu
Rapaz encontrado morto e amarrado é identificado
Por Vinicios Araújo e Osvaldo Duarte Foto Osvaldo Duarte
Foi identificado como Douglas Sarat de Moraes, 18 anos, o rapaz encontrado morto e ‘desovado’ com mãos e pés amarrados na manhã deste domingo (29) em estrada que liga os bairros Estrela Verá e Jardim Guaicurus.
De acordo com informações repassadas ao Dourados News, o rapaz pode ter sido vítima do Tribunal da Morte, julgamentos onde a decisão é tomada por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Em Mato Grosso do Sul esse tipo de crime já vitimou várias pessoas, inclusive em Dourados, quando em março deste ano um vídeo mostra um detento da PED (Penitenciária Estadual de Dourados) relatando o domínio da facção no Estado. Momentos depois o corpo do preso foi encontrado enforcado no presídio.
O CASO
Douglas Sarat Moraes foi encontrado por populares na manhã deste domingo (29) com as mãos e os pés amarrados com corda de náilon.
Ele foi executado com tiro na cabeça que transfixou o rosto. O corpo foi encontrado em estrada que liga os bairros Estrela Verá e Jardim Guaicurus.
Foi identificado como Douglas Sarat de Moraes, 18 anos, o rapaz encontrado morto e ‘desovado’ com mãos e pés amarrados na manhã deste domingo (29) em estrada que liga os bairros Estrela Verá e Jardim Guaicurus.
De acordo com informações repassadas ao Dourados News, o rapaz pode ter sido vítima do Tribunal da Morte, julgamentos onde a decisão é tomada por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Em Mato Grosso do Sul esse tipo de crime já vitimou várias pessoas, inclusive em Dourados, quando em março deste ano um vídeo mostra um detento da PED (Penitenciária Estadual de Dourados) relatando o domínio da facção no Estado. Momentos depois o corpo do preso foi encontrado enforcado no presídio.
O CASO
Douglas Sarat Moraes foi encontrado por populares na manhã deste domingo (29) com as mãos e os pés amarrados com corda de náilon.
Ele foi executado com tiro na cabeça que transfixou o rosto. O corpo foi encontrado em estrada que liga os bairros Estrela Verá e Jardim Guaicurus.
Queda de avião de pequeno porte deixa um morto e 6 feridos em SP
G1 Foto:Rede socias
Uma pessoa morreu e seis ficaram feridas após a queda de uma aeronave de pequeno porte no Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, no início da noite deste domingo, dia 29 de julho. Houve uma explosão assim que o avião bateu no chão. Segundo os bombeiros, a vítima fatal é o piloto, Antonio Traversi.
O avião de prefixo PP-SZN é um bimotor King Air C90, com capacidade para sete passageiros, que pertence à Videplast, empresa que fabrica embalagens plásticas com sede em Santa Catarina. Segundo a Anac, a aeronave foi fabricada em 2008 e estava em estado regular.
De acordo com a Infraero, a avião decolou por volta das 15h30 da cidade catarinense de Videira, com 5 passageiros e dois tripulantes. O acidente ocorreu durante o pouso na capital paulista, cerca de 3 horas após a partida.
Estavam no voo: Geraldo Denardi e Nereu Denardi, irmãos e fundadores da empresa, além do filho de Nereu, Enzo, de 17 anos. Também ocupavam a aeronave dois funcionários da Videplast, Aguinaldo Nunes e Agnaldo Crippa, além do outro tripulante, Benê Souza.
As circunstâncias do acidente serão investigadas pelo Cenipa, órgão da Força Aérea Brasileira (FAB). Testemunhas no Campo de Marte disseram que o avião havia tentado pousar, mas o piloto não tinha certeza de que o trem de pouso estava baixado. Então, sobrevoou a pista para que a torre de controle confirmasse, visualmente, que o trem de pouso estava ativado. Depois, fez uma tentativa de pouso e arremeteu. O acidente teria ocorrido na terceira tentativa, por essa versão.
O incêndio provocado pela queda do avião foi controlado pela brigada do próprio Campo de Marte. Quatro vítimas sofreram traumatismo craniano, outra sofreu traumatismo abdominal. Uma das vítimas foi socorrida e levada para o Hospital das Clínicas pelo helicóptero Águia, da PM e as demais foram encaminhadas para hospitais da Zona Norte de São Paulo.
Quem são as vítimas:
Nereu Denardi - sócio da Videplast. Foi socorrido e levado ao Hospital do Mandaqui. Estado de saúde não informado.
Geraldo Denardi - sócio da Videplast e irmão de Nereu. Internado no Hospital Santa Isabel, passou por tomografia e segundo a família, está consciente.
Enzo - tem 17 anos e é filho de Nereu. Internado no Hospital Santa Isabel, passou por tomografia e segundo a família, está consciente.
Aguinaldo Nunes - coordenador da Videplast. Foi socorrido e levado para o Hospital São Camilo. Estado de saúde é estável e sem previsão de alta.
Agnaldo Crippa - gerente da Videplast. Foi socorrido no Hospital San Paolo. Estado de saúde não informado.
Antonio Traversi - era o piloto da aeronave e da Videplast há pelos menos 18 anos e tinha mais de cinco mil horas de voo. Segundo os bombeiros, ele morreu no acidente.
Benê Souza - foi socorrido e levado para o Hospital das Clínicas e o estado de saúde dele é estável.
Avião cai no Campo de Marte em SP: piloto morreu
Em nota, a FAB disse que investigadores do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV), órgão do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), realizam uma ação no local do acidente no Campo de Marte. Segundo a Força Aérea, "esse é o começo do processo de investigação e possui o objetivo de coletar dados: fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos."
Ainda segundo a nota, a investigação realizada pelo Cenipa tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram.
Acidentes no campo de Marte
Em 2016, um monomotor caiu logo depois da decolagem, próximo à cabeceira do 12 do aeroporto. O avião atingiu uma casa de 3 andares, deixando sete mortos, entre eles Roger Agnelli, ex-presidente da Vale, e familiares que voavam junto com ele.
Em 2007, uma aeronave modelo Learjet também caiu depois de sair do Campo de Marte, sobre uma residência no bairro Casa Verde. Além do piloto e do copiloto, a família que estava na cozinha da casa também morreu, incluindo um bebê de 9 meses.
Aviões particulares são responsáveis por 45% dos acidentes aéreos entre 2008 e 2017, segundo dados do Cenipa (órgão da Aeronáutica responsável por investigar acidentes aéreos). Foram 1.187 acidentes no período.
Uma pessoa morreu e seis ficaram feridas após a queda de uma aeronave de pequeno porte no Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, no início da noite deste domingo, dia 29 de julho. Houve uma explosão assim que o avião bateu no chão. Segundo os bombeiros, a vítima fatal é o piloto, Antonio Traversi.
O avião de prefixo PP-SZN é um bimotor King Air C90, com capacidade para sete passageiros, que pertence à Videplast, empresa que fabrica embalagens plásticas com sede em Santa Catarina. Segundo a Anac, a aeronave foi fabricada em 2008 e estava em estado regular.
De acordo com a Infraero, a avião decolou por volta das 15h30 da cidade catarinense de Videira, com 5 passageiros e dois tripulantes. O acidente ocorreu durante o pouso na capital paulista, cerca de 3 horas após a partida.
Estavam no voo: Geraldo Denardi e Nereu Denardi, irmãos e fundadores da empresa, além do filho de Nereu, Enzo, de 17 anos. Também ocupavam a aeronave dois funcionários da Videplast, Aguinaldo Nunes e Agnaldo Crippa, além do outro tripulante, Benê Souza.
As circunstâncias do acidente serão investigadas pelo Cenipa, órgão da Força Aérea Brasileira (FAB). Testemunhas no Campo de Marte disseram que o avião havia tentado pousar, mas o piloto não tinha certeza de que o trem de pouso estava baixado. Então, sobrevoou a pista para que a torre de controle confirmasse, visualmente, que o trem de pouso estava ativado. Depois, fez uma tentativa de pouso e arremeteu. O acidente teria ocorrido na terceira tentativa, por essa versão.
O incêndio provocado pela queda do avião foi controlado pela brigada do próprio Campo de Marte. Quatro vítimas sofreram traumatismo craniano, outra sofreu traumatismo abdominal. Uma das vítimas foi socorrida e levada para o Hospital das Clínicas pelo helicóptero Águia, da PM e as demais foram encaminhadas para hospitais da Zona Norte de São Paulo.
Quem são as vítimas:
Nereu Denardi - sócio da Videplast. Foi socorrido e levado ao Hospital do Mandaqui. Estado de saúde não informado.
Geraldo Denardi - sócio da Videplast e irmão de Nereu. Internado no Hospital Santa Isabel, passou por tomografia e segundo a família, está consciente.
Enzo - tem 17 anos e é filho de Nereu. Internado no Hospital Santa Isabel, passou por tomografia e segundo a família, está consciente.
Aguinaldo Nunes - coordenador da Videplast. Foi socorrido e levado para o Hospital São Camilo. Estado de saúde é estável e sem previsão de alta.
Agnaldo Crippa - gerente da Videplast. Foi socorrido no Hospital San Paolo. Estado de saúde não informado.
Antonio Traversi - era o piloto da aeronave e da Videplast há pelos menos 18 anos e tinha mais de cinco mil horas de voo. Segundo os bombeiros, ele morreu no acidente.
Benê Souza - foi socorrido e levado para o Hospital das Clínicas e o estado de saúde dele é estável.
Avião cai no Campo de Marte em SP: piloto morreu
Em nota, a FAB disse que investigadores do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV), órgão do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), realizam uma ação no local do acidente no Campo de Marte. Segundo a Força Aérea, "esse é o começo do processo de investigação e possui o objetivo de coletar dados: fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos."
Ainda segundo a nota, a investigação realizada pelo Cenipa tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram.
Acidentes no campo de Marte
Em 2016, um monomotor caiu logo depois da decolagem, próximo à cabeceira do 12 do aeroporto. O avião atingiu uma casa de 3 andares, deixando sete mortos, entre eles Roger Agnelli, ex-presidente da Vale, e familiares que voavam junto com ele.
Em 2007, uma aeronave modelo Learjet também caiu depois de sair do Campo de Marte, sobre uma residência no bairro Casa Verde. Além do piloto e do copiloto, a família que estava na cozinha da casa também morreu, incluindo um bebê de 9 meses.
Aviões particulares são responsáveis por 45% dos acidentes aéreos entre 2008 e 2017, segundo dados do Cenipa (órgão da Aeronáutica responsável por investigar acidentes aéreos). Foram 1.187 acidentes no período.
Com Lei do Silêncio vigente, bares fecham em Campo Grande
Jornal Correio do Estado
Som baixo passou a ser sinônimo de portas fechadas para os empresários do ramo de entretenimento em Campo Grande. Os estabelecimentos onde a música ao vivo era o carro-chefe sentem os efeitos da derrubada da lei municipal que estabelecia até 90 decibéis de limite sonoro no período noturno. O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul (Abrasel-MS), Juliano Wertheimer, estima o fechamento de cinco bares em um período de dez dias em julho e o fechamento até 50 postos de trabalho.
No dia 28 de março deste ano, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado (TJMS) decidiu, por unanimidade, pela extinção de uma série de alterações feitas no Código de Polícia Administrativa de Campo Grande de 1992, referentes à poluição sonora, e na Lei do Silêncio, aprovada em 1996. As alterações atenuavam as exigências relativas ao combate à poluição sonora e foram propostas pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS).
A principal mudança foi a redução do limite sonoro permitido em alguns estabelecimentos noturnos. A lei municipal aceita som mecânico e ao vivo de até 90 decibéis. Sem esta normatização, passa a vigorar o previsto pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), de 45 decibéis. Essa referência de volume é equivalente a um burburinho no cinema antes do filme.
Após passar dia com amigos, motociclista bate em poste e morre a 500m de casa
Acidente ocorreu na noite de ontem, na região do Carandá Bosque
Por RENAN NUCCI
O motociclista Rodrigo Arend, de 33 anos, morreu depois bater sua Harley Davidson em um poste de energia elétrica no final da noite de ontem, na região do Carandá Bosque, em Campo Grande. Socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tentaram reanimá-lo, mas ele não resistiu aos ferimentos.
Segundo o boletim de ocorrência, o impacto foi tão forte que o poste chegou a se partir. Não houve testemunhas dos fatos, mas ao que tudo indica, Rodrigo seguia pela Rua Hiroshima, quando próximo a um escritório de arquitetura, perdeu o controle da direção do veículo e bateu no poste, morrendo a cerca de 500 metros de sua residência.
Amigos estiveram no local e disseram que almoçaram com Rodrigo e que ao anoitecer foram para o bar Rota Acústica, até o momento em que cada um decidiu ir embora. A Polícia Civil registrou o caso na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro, como acidente fatal de trânsito provocado pela própria vítima.
Por RENAN NUCCI
O motociclista Rodrigo Arend, de 33 anos, morreu depois bater sua Harley Davidson em um poste de energia elétrica no final da noite de ontem, na região do Carandá Bosque, em Campo Grande. Socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tentaram reanimá-lo, mas ele não resistiu aos ferimentos.
Segundo o boletim de ocorrência, o impacto foi tão forte que o poste chegou a se partir. Não houve testemunhas dos fatos, mas ao que tudo indica, Rodrigo seguia pela Rua Hiroshima, quando próximo a um escritório de arquitetura, perdeu o controle da direção do veículo e bateu no poste, morrendo a cerca de 500 metros de sua residência.
Amigos estiveram no local e disseram que almoçaram com Rodrigo e que ao anoitecer foram para o bar Rota Acústica, até o momento em que cada um decidiu ir embora. A Polícia Civil registrou o caso na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro, como acidente fatal de trânsito provocado pela própria vítima.
Homem é preso suspeito de espancar filha de nove meses
Foto:Policia Militar
Um homem de 23 anos foi preso no início da tarde de ontem, dia 29 de julho, depois de ter agredido a filha, de nove meses, na Vila Bordon, em Campo Grande. A mãe da menina a encontrou com ferimentos no rosto, costas e braços e a levou à uma unidade de saúde.
Segundo a mãe do bebê, ela tinha saído de casa e quando voltou percebeu que a menina estava com vários hematomas e, ao questionar o que teria acontecido com ela, o pai respondeu que os machucados seriam resultado de uma queda da cama.
De acordo com o site Campo Grande News, quando levada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do jardim Santa Mônica, os médicos acionaram a Polícia Militar já que havia a suspeita de que a criança teria sido espancada. Devido à gravidade dos ferimentos, a criança foi levada à Santa Casa da Capital.
Pouco tempo depois o pai da criança foi preso ao ser socorrido enquanto tentava se jogar na frente dos carros, em uma rua próxima à casa da família. Segundo o delegado Antônio Souza Ribas Júnior, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, ele estaria arrependido do que fez.
"Ele disse que estava dando banho na outra filha enquanto a bebê tentava descer da cama, e na segunda tentativa, ele deu um tapa nela e a derrubou da cama", explica o delegado. Irritado o pai pegou a criança no colo, causando lesões nas costas dela, deu-lhe um tapa no rosto e a jogou da cama, causando outro machucado na face. A queda também provocou um ferimento em um dos braços da bebê, que precisou ser imobilizado.
O homem foi preso em flagrante e encaminhado à Depac Centro e a menina está em observação na Santa Casa
Um homem de 23 anos foi preso no início da tarde de ontem, dia 29 de julho, depois de ter agredido a filha, de nove meses, na Vila Bordon, em Campo Grande. A mãe da menina a encontrou com ferimentos no rosto, costas e braços e a levou à uma unidade de saúde.
Segundo a mãe do bebê, ela tinha saído de casa e quando voltou percebeu que a menina estava com vários hematomas e, ao questionar o que teria acontecido com ela, o pai respondeu que os machucados seriam resultado de uma queda da cama.
De acordo com o site Campo Grande News, quando levada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do jardim Santa Mônica, os médicos acionaram a Polícia Militar já que havia a suspeita de que a criança teria sido espancada. Devido à gravidade dos ferimentos, a criança foi levada à Santa Casa da Capital.
Pouco tempo depois o pai da criança foi preso ao ser socorrido enquanto tentava se jogar na frente dos carros, em uma rua próxima à casa da família. Segundo o delegado Antônio Souza Ribas Júnior, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, ele estaria arrependido do que fez.
"Ele disse que estava dando banho na outra filha enquanto a bebê tentava descer da cama, e na segunda tentativa, ele deu um tapa nela e a derrubou da cama", explica o delegado. Irritado o pai pegou a criança no colo, causando lesões nas costas dela, deu-lhe um tapa no rosto e a jogou da cama, causando outro machucado na face. A queda também provocou um ferimento em um dos braços da bebê, que precisou ser imobilizado.
O homem foi preso em flagrante e encaminhado à Depac Centro e a menina está em observação na Santa Casa
domingo, 29 de julho de 2018
Flamengo goleia o Sport e mantém liderança do Brasileirão
Gazeta Esportiva Foto;Staff -CRF
O Flamengo não encontrou a menor dificuldade para manter a liderança do Campeonato Brasileiro Série A. Em partida disputada na tarde deste domingo, no Maracanã, o Rubro-Negro da Gávea goleou o Sport por 4 a 1. O resultado fez o Flamengo chegar aos 34 pontos ganhos, dois a mais do que o São Paulo. Já o Sport completou a quarta derrota seguida.
O Leão da Ilha segue com 19 pontos ganhos, na 12ª posição. Os gols do Flamengo foram marcados por Réver, Lucas Paquetá, Éverton Ribeiro e Uribe. Cláudio Winck descontou para o Leão da Ilha do Retiro.
Foi uma vitória fácil do Flamengo que dominou completamente e não se assustou, nem quando o Sport empatou no final do primeiro tempo. Jogando em velocidade e com ótima atuação de Marlos, o time comandado por Maurício Barbieri poderia até aplicado um placar maior se não tivesse desperdiçado chances importantes. O Sport voltou a mostrar que está em má fase. Um time sem força ofensiva e que tem no espírito de luta a sua única qualidade. A nova derrota ameaça o cargo de Claudinei Oliveira.
Na próxima rodada, o Flamengo vai visitar o Grêmio, em Porto Alegre. O Sport vai receber a Chapecoense, na Ilha do Retiro.
O jogo
O Flamengo começou no ataque e antes do primeiro minuto, Cuellar arriscou e mandou para fora. No minuto seguinte, após cruzamento de Marlos, a bola sobrou para Diego que concluiu para fora. O time da Gávea seguia pressionando e, aos quatro minutos, Diego bateu escanteio, a defesa rebateu e Éverton Ribeiro concluiu para defesa de Magrão.
Muito recuado, o Sport apenas se preocupava em bloquear as investidas do adversário e não tinha forças para incomodar a defesa carioca.
Aos 13 minutos, o Flamengo marcou o primeiro gol. Diego bateu escanteio, Réver dividiu de cabeça com Ronaldo Alves e depois completou de pé para as redes de Magrão.
A vantagem não fez a equipe da casa reduzir o ritmo. O Flamengo seguiu pressionando, enquanto o Sport se mostrava inofensivo no ataque.
Aos 19 minutos foi a vez de Cuellar mandar uma bomba de fora da área. Magrão espalmou para escanteio.
Aos 20 minutos, o técnico Claudinei Oliveira, preocupado com as investidas pela esquerda, trocou o lateral Raul Prata por Cláudio Winck.
O Sport criou a primeira jogada de perigo aos 28 minutos. Gabriel investiu pela direita e lançou Marlone que chutou para fora.
No Flamengo, Marlos fazia sua melhor exibição e dava muito trabalho aos zagueiros. Aos 31 minutos, ele entrou na área driblando e caiu ao se chocar com Léo Ortiz. A torcida pediu pênalti, mas o árbitro nada marcou.
O time dirigido por Maurício Barbieri criou outro bom momento aos 37 minutos, quando Rodinei arrancou pela direita e cruzou, mas os atacantes chegaram atrasados.
Mesmo sem realizar uma grande partida, o Sport marcou o gol do empate aos 43 minutos. Marlone recebeu de Rafael Marques e cruzou para a entrada de Cláudio Wick que, inteiramente livre, cabeceou sem chances para Diego Alves.
Se o Sport pensava segurar a vantagem, a intenção durou apenas dois minutos. Após cruzamento de Renê, Uribe escorou e Lucas Paquetá chutou forte para marcar. A pressão continuou e o time carioca ampliou a vantagem aos cinco minutos. Éverton Ribeiro recebeu de Marlos e mandou uma bomba no ângulo direito de Magrão que se esticou, mas não conseguiu fazer a defesa.
O Sport se desarvorou completamente e o Flamengo quase ampliou aos sete, mas Lucas Paquetá tentou fazer uma cavadinha e desperdiçou a oportunidade.
Aos 18 minutos, Uribe marcou o quarto gol. O atacante recebeu na entrada da área e chutou fraco, mas Magrão falhou ao tentar a defesa e permitiu que a bola entrasse. Foi o primeiro gol do atacante colombiano com a camisa do rubro-negro carioca.
Com o Sport inteiramente batido, o Flamengo passou a tocar a bola. O técnico Maurício Barbieri fez substituições para poupar alguns titulares. Aos 32 minutos, o time carioca ainda desperdiçou nova oportunidade. Geuvânio investiu pela direita e cruzou para Uribe que pegou mal na bola e desperdiçou a chance. Aos 36, Uribe perdeu outra chance. O atacante foi lançado por Renê e tentou encobrir Magrão, mas mandou por cima do travessão.
O Sport só deu sinal de vida aos 42 minutos quando Carlos Henrique invadiu a área e trombou em dividida com Léo Duarte, mas o árbitro não marcou o pênalti perdido pelo atacante do time pernambucano.
FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 4 X 1 SPORT
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 29 de julho de 2018 (domingo)
Hora: 16h (de Brasília)
Público: 53.591 pagantes
Árbitro: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza (SP)
Assistentes: Anderson José de Moraes Coelho (SP) e Bruno Salgado Rizo (SP)
Cartão Amarelo: Léo Duarte(Fla)
Gols:
FLAMENGO: Réver, aos 13 minutos do primeiro tempo; Lucas Paquetá aos dois, Éverton Ribeiro aos cinco e Uribe, aos 18 minutos do segundo tempo.
SPORT: Cláudio Winck, aos 43 minutos do primeiro tempo
FLAMENGO: Diego Alves, Rodinei, Léo Duarte, Réver e Renê; Cuéllar, Lucas Paquetá, Diego(Paolo Guerrero) e Éverton Ribeiro(Geuvânio); Marlos(Jean Lucas) e Uribe
Técnico: Maurício Barbieri
SPORT: Magrão; Raul Prata(Cláudio Winck), Ronaldo Alves, Léo Ortiz e Sander; Deivid(Ferreira), Fellipe Bastos, Marlone e Michel Bastos(Carlos Henrique): Gabriel e Rafael Marques
Técnico: Claudinei Oliveira