quinta-feira, 18 de julho de 2024

Foco da doença de Newcastle é confirmado no RS

 

                                             Foto: Pixabay

Consumo de produtos avícolas permanece seguro sem contraindicações

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou, nesta quarta-feira (17), um novo foco da doença de Newcastle (DNC) em uma avicultura comercial de corte no município de Anta Gorda, no Rio Grande do Sul. O diagnóstico positivo foi divulgado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como referência internacional para o diagnóstico da DNC.


A doença de Newcastle é uma enfermidade viral que afeta aves domésticas e silvestres, causando sintomas respiratórios, nervosos, diarreia e edema da cabeça. É uma doença de notificação obrigatória à OMSA, causada por um vírus do grupo paramixovírus aviário sorotipo 1 (APMV-1), altamente virulento em aves comerciais.


A investigação epidemiológica foi conduzida pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi), que enviou as amostras para análise laboratorial. Com a confirmação do diagnóstico, o Mapa informou que o estabelecimento avícola foi imediatamente interditado e a movimentação das aves foi suspensa.


A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Mapa, em parceria com a Seapi, iniciou os procedimentos de erradicação do foco da doença, conforme o Plano de Contingência de Influenza Aviária e Doença de Newcastle. As ações incluem a eliminação e destruição de todas as aves no local, bem como a limpeza e desinfecção das instalações.


Além dessas medidas, uma investigação complementar será realizada em um raio de 10 quilômetros ao redor da área afetada. Outras ações poderão ser tomadas conforme a avaliação epidemiológica.


O Mapa ressaltou que o consumo de produtos avícolas inspecionados pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) permanece seguro e sem contraindicações.


Sobre a Doença de Newcastle (DNC)Os últimos casos confirmados no Brasil ocorreram em 2006, em aves de subsistência nos estados do Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. O Mapa informou que novas atualizações serão fornecidas conforme o avanço das investigações


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