quinta-feira, 30 de junho de 2022

Brasil terá autossuficiência na produção de trigo, diz presidente

 



Expectativa é que em 10 anos o país seja grande exportador do produto

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (30) que o Brasil está a caminho de obter autossuficiência na produção de trigo, a ponto de, em dez anos, se tornar um grande exportador do produto. A afirmação foi feita em Campo Grande (MS), onde participou da inauguração de 300 moradias.



Durante o discurso, o presidente voltou a falar sobre a preocupação de diversos países em garantir a segurança alimentar de sua população e que, nesse contexto, as políticas voltadas ao setor são tão importantes quanto as de defesa do território nacional.


Trigo


“Podemos viver sem muita coisa, mas não sobrevivemos sem alimento”, disse. “Por isso, o ministério mais importante, além do da Defesa, é o da Agricultura”, acrescentou ao destacar a relevância deste setor para o desenvolvimento econômico do país.


Na sequência, o presidente disse que o Brasil está a caminho de deixar de ser dependente do trigo estrangeiro. “Quem diria que o Brasil está conseguindo a autossuficiência no trigo? Em 10 anos vamos exportar o equivalente ao que consumimos no Brasil porque cada vez mais a produtividade se faz presente”, acrescentou, sem entrar em detalhes sobre o cenário projetado.


Moradias


As declarações foram feitas durante a entrega de moradias do Residencial Jardim Canguru, na capital sul-mato-grossense. O empreendimento é resultado de uma parceria entre os governos federal e estadual, construído no âmbito do Programa Casa Verde e Amarela. O total investido foi R$ 29 milhões.

‘O PT elegeu Bolsonaro, agora Bolsonaro pode eleger o PT’, diz Reale Júnior

 

                                            Foto: Taba Benedicto/Estadão Conteúdo


Quando ocupou o cargo de ministro da Justiça no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, em 2002, o jurista Miguel Reale Júnior assistiu dentro do governo a campanha vitoriosa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que venceu José Serra (PSDB) na disputa presidencial daquele ano.


Vinte anos depois, o agora ex-tucano (Reale deixou o PSDB em 2017) continua sendo crítico ao PT e apoia a pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) ao Palácio do Planalto, mas, desde 2018, passou a concentrar sua militância em mapear e esmiuçar de forma técnica e contundente as ações do presidente Jair Bolsonaro (PL).


Essa é a linha que conduz o livro Bolsonárias, uma coletânea dos 46 artigos que o jurista publicou no Estadão entre maio de 2018 e maio de 2022 e que será lançada nesta quinta-feira, 30. “Foi o PT que elegeu Bolsonaro. Agora é possível que Bolsonaro eleja o PT” , disse o ex-ministro.



Após revelar que votou nulo no segundo turno presidencial em 2018, Reale Júnior prefere não especular sobre um eventual segundo turno novamente polarizado: “Não sei ainda em quem votaria se a Simone não for para o segundo turno. Hoje sou Simone. No Lula pode ser, mas no Bolsonaro não”.


Ainda sobre as eleições, o ex-ministro avalia que Ciro Gomes (PDT) não deve avançar nas pesquisas de intenção de voto além dos índices que já conquistou até aqui, e aposta que o ex-governador Geraldo Alckmin vai facilitar a aproximação dos tucanos com Lula.


O livro de Reale oferece um amplo espectro crítico da gestão Bolsonaro em temas como democracia, fake news e as relações entre os Poderes, mas também apresenta um panorama das tentativas de se construir pontes seguras na chamada terceira via, um movimento que começou unindo diversos partidos mas que acabou se diluindo.


Após assinar o pedido de impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2015, Reale elaborou um dos muitos pedidos de impeachment protocolados contra Jair Bolsonaro. O jurista não se arrepende da iniciativa contra a petista, que, segundo ele, levou o País a uma recessão gravíssima. Já a atuação do atual mandatário ele define como “desumanidade”.


Sobre o noticiário recente, Reale lembrou que, quando ocupava a pasta da Justiça, mantinha uma relação republicana e institucional com a Polícia Federal. “O ministro da Justiça não deve estar a par das investigações da Polícia Federal. Não deve intervir”, afirmou o jurista.


Serviço: Bolsonárias (Editora GZ; 252 páginas)

Anvisa prorroga importação de imunoglobulina humana

 

Importação excepcional poderá ser realizada até 31 de julho

AGÊNCIA BRASIL

Diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovaram, hoje (30), a extensão do prazo de validade da resolução da própria agência que autoriza a importação e o uso de imunoglobulina humana sem registro no Brasil.


Publicada no fim de setembro de 2021, no contexto de crise sanitária decorrente da pandemia da covid-19 e do consequente risco de falta do produto, a resolução da diretoria colegiada (RDC) 563 tinha validade inicial prevista até 31 de dezembro do ano passado.


Em 30 de março, os diretores da agência aprovaram a primeira prorrogação das regras, estendendo a vigência da resolução até hoje. Com esta segunda prorrogação, a importação excepcional e temporária de imunoglobulina humana sem registro no Brasil seguirão em vigor até o próximo dia 31 de julho.


Segundo a Anvisa, a ampliação da possibilidade de importação excepcional por mais 30 dias é uma tentativa de assegurar o abastecimento do produto no mercado nacional, equacionando “distorções do mercado”. A expectativa é que a produção e a distribuição do produto alcance se regulariza a partir do ajuste dos preços, por meio da disponibilização de produtos registrados no país.


Para os diretores da agência, os fatores que geraram o risco de desabastecimento do produto, motivando a edição e as respectivas prorrogações da RDC 563, permanecem inalterados, mas já há perspectivas de restabelecimento da oferta dos produtos registrados, motivada principalmente por uma resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que, no começo deste mês, liberou os produtores de vários medicamentos com risco de desabastecimento no território nacional da obrigatória observância dos critérios de preço. Ainda assim, a Anvisa acredita que a medida não terá impacto imediato, sendo necessário ampliar a possibilidade de importação excepcional por mais 30 dias.


Durante a reunião extraordinária da diretoria colegiada, nesta manhã, o relator da matéria, Alex Campos, destacou que a importação de medicamentos sem registro não é uma situação desejável, mas um recurso do qual o Poder Público pode lançar mão para reduzir o risco de produtos essenciais.

Ciência garante milho nas festas juninas ao combater pragas

 


Manejo das pragas é essencial para garantir o abastecimento de um produto agrícola tão importante para a economia e, também, para as tradicionais festas juninas e julinas
Por:  -Aline Merladete

Do plantio à mesa dos consumidores, o milho sofre com o ataque de inimigos mortais. De abril a julho, período da segunda safra do grão – a chamada "safrinha" ou “safra de inverno” – não é diferente. Por isso, o manejo das pragas é essencial para garantir o abastecimento de um produto agrícola tão importante para a economia e, também, para as tradicionais festas juninas e julinas.



Conforme dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), a lista de pragas que colocam em risco bolos, pães, pamonha, sorvete e até sucos não pára por aí. Outras duas espécies de lagartas, a elasmo (Elasmopalpus lignosellus) e a das folhas (Spodoptera eridania), além de uma larva, a angorá (Astylus variegatus), afetam o cultivo do milho e exigem extremo cuidado, que não acaba após a colheita.


Durante o armazenamento, o milho ainda sofre com os ataques, principalmente, do gorgulho (Sitophilus oryzae), inseto de 2,5 milímetros que consegue depositar até 400 ovos dentro dos grãos durante seus cerca de 30 dias de vida. Infestação nesse ambiente impede o consumo e pode causar a perda de toda a produção armazenada. Esse prejuízo seria gigantesco. Afinal, a "safrinha" representa o triplo da produção da safra principal, cultivada no verão. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2021, a produção foi de 77,4 milhões de toneladas de milho na segunda safra, enquanto a primeira contabilizou 26,6 milhões de toneladas.


Esses produtos fitossanitários são avaliados, reavaliados e testados em processos longos por órgãos independentes, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para que o consumidor tenha acesso a alimentos de qualidade e em abundância – "afinal, maior disponibilidade significa preço mais acessíveis", finaliza Eliane Kay.

Indicador de Incerteza da Economia sobe 0,5 ponto em junho

 


Por Agência Brasil


O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) subiu 0,5 ponto de maio para junho deste ano, atingindo 116,4 pontos, segundo informou hoje (30) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Esse Indicador é composto por dois componentes: o IIE-Br Mídia, baseado nas informações coletadas dos principais jornais do país; e o IIE-Br Expectativa, obtido a partir das expectativas do mercado financeiro acerca de variáveis macroeconômicas, como a taxa de câmbio, a taxa Selic e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).


De acordo com Anna Carolina Gouveia, economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, o resultado do Indicador de Incerteza da Economia em junho foi impactado pelo componente de Mídia. “O indicador de Incerteza sobe em junho, mantendo-se em patamar moderadamente elevado, 1,4 ponto acima da elevada média de 115 pontos observada entre julho de 2015 e fevereiro de 2020, último mês antes do impacto da pandemia de covid-19. Contribuem para o resultado a piora do cenário fiscal, que voltou a ser destaque na economia, a inflação persistente e disseminada no Brasil e no mundo, as incertezas em relação ao crescimento mundial e a proximidade das eleições presidenciais”.


Ao longo de junho, o IIE-Br Mídia chegou a desacelerar, refletindo a divulgação de resultados de atividade econômica superiores ao esperado. Anna Carolina analisou, entretanto, que a manutenção da inflação e a piora das condições fiscais levantaram dúvidas quanto à continuidade dos resultados positivos para os próximos meses. “Diante do cenário desafiador para a conjuntura doméstica e internacional, o indicador deve continuar a oscilar em patamar elevado nos próximos meses”, avaliou a economista do Ibre/FGV.

Conselho encaminha carta pedindo que Governo mantenha benefícios com queda de ICMS

 



O Concen (Conselho dos Consumidores da Área de Concessão da Energisa MS) apresentou na quarta-feira, 29 de junho, uma solicitação ao Governo do Estado, a partir da sanção da Lei Complementar 194, que trata do teto entre 17% e 18% para a energia elétrica e outros bens essenciais. 


A intenção é que se mantenha as isenções vigentes e o Estado retire mais dois pontos percentuais da alíquota.


Na prática, a economia nas principais faixas de consumo residencial do Estado, caso seja acatada, beneficiaria a partir da faixa de consumo de 100 kwh por mês (R$ 5,00); sendo a economia de R$ 12,00 para a faixa de até 200 kwh; R$ 18,00 na faixa de 300 kwh e R$ 66,00 faixa de 600 kwh.


“Seria um importante alívio para o consumidor em um momento em que a inflação atinge a todos e temos vários outros custos pesando sobre as famílias, como alimentação e combustíveis. No nosso Estado, mais de 28% já estão com vários tipos de contas em atraso. Acreditamos que o governo do Estado será sensível ao nosso pedido”, diz a presidente do Concen, Rosimeire Costa.

 

 Na carta enviada ao governo, o Concen ainda sinaliza: “Entendemos que essa medida atenderá aos anseios de nossa população e reverterá em benefício, vez que o Programa Nota MS Premiada é um grande incentivo para que os consumidores solicitem a sua emissão e o valor a ser economizado com a manutenção das faixas e consequente redução postulada serão utilizados para a compra de mercadorias e a “roda” do mercado girará em favor de todos os cidadãos do nosso Estado".


Nesta quinta-feira, 30, houve a 4ª reunião ordinária do Concen de 2022 e, dentre os assuntos discutidos, estão os impactos da privatização da Eletrobras para atenuar o índice de reajuste ocorrido neste ano e o pedido feito pelo Conselho ao governo do Estado quanto ao teto do ICMS sobre energia elétrica. 

Advogado por mais de quatro décadas, Jairo de Quadros morre em Dourados


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Morreu no início da tarde desta quinta-feira (30/6) em Dourados, o advogado Jairo de Quadros Filho. Ele tinha 73 anos e passava por tratamento contra um câncer.  


O anúncio foi feito pela família. Em nota, a seccional Mato Grosso do Sul da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) lamentou o ocorrido através do presidente, Bitto Pereira.


“Com profundo pesar, recebemos a triste notícia do falecimento do doutor Jairo (sic). Prestamos nossas condolências aos familiares e que Deus possa confortar o coração de todos”, disse. 


Ele atuou no exercício da advocacia por 45 anos. O conselheiro Federal e membro honorário vitalício da Ordem, Mansour Elias Karmouche, também lamentou a perda. “O Jairo de Quadros Filho vem de uma família de juristas, que sempre contribuiu muito para a sociedade, para a advocacia e magistratura sul-mato-grossense. É uma perda inestimável para todos nós”.



O advogado deixa esposa, dois filhos e quatro netos. 


Ao Dourados News, a família informou que velório será realizado na Câmara Municipal de Dourados, a partir das 18h desta quinta. O sepultamento está agendado para amanhã (1/7), às 9h, no Cemitério Parque Dourados. 


Veja a nota da OAB na íntegra


É com extremo pesar que a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), comunica o falecimento, nesta quinta-feira (30), do Advogado Jairo de Quadros Filho.


Doutor Jairo tinha 73 anos de idade e 45 anos de advocacia. Ele deixa esposa, dois filhos advogados, Bruno Pagani Quadros e Valeska Pagani Quadros Pavel, quatro netos.


O Presidente da OAB/MS, Bitto Pereira, lamentou o passamento do colega. “Com profundo pesar, recebemos a triste notícia do falecimento do Doutor Jairo. Prestamos nossas condolências aos familiares e que Deus possa confortar o coração de todos”.

 


O Conselheiro Federal e membro honorário vitalício Mansour Elias Karmouche lamentou a perda. “O Jairo de Quadros Filho vem de uma família de juristas, que sempre contribuiu muito para a sociedade, para a advocacia e magistratura sul-mato-grossense. É uma perda inestimável para todos nós”.

 


A OAB/MS externa sentimentos aos familiares e amigos.



Adriano Moreto-Dourados News

Comissão de Orçamento aprova LDO com emendas de relator impositivas

 


O texto aprovado estabelece regras para as chamadas emendas de relator


A CMO (Comissão Mista de Orçamento) aprovou nesta quarta-feira (29) o projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2023 (PLN 5/2022), na forma do relatório do senador Marcos do Val (Podemos-ES). Agora, a peça orçamentária terá que ser votada em sessão conjunta do Congresso Nacional.


O texto aprovado estabelece regras para as chamadas emendas de relator, que passam a ter execução obrigatória, e garante reajuste, contratações e reestruturação de carreira para policiais federais e do Distrito Federal. Os demais servidores públicos não estão contemplados no texto.


Emendas de relator


O relatório torna impositivas as emendas de relator-geral do Orçamento, classificadas como RP 9, e busca dar a elas mais transparência.


“(...) Inserimos o art. 81-A para enunciar o caráter impositivo das programações classificadas como RP 9, tomando-se por base o disposto no parágrafo 10 do art. 165 da Constituição, que afirma o dever de execução de todas as programações relacionadas com a efetiva entrega de bens e serviços públicos. O caráter impositivo compreende, cumulativamente, o empenho e o pagamento correspondentes ao valor autorizado pela CMO”, afirma Marcos do Val no documento.


O relatório também determina que o Poder Executivo encaminhe no projeto de Lei Orçamentária uma reserva para atender as emendas de relator. O valor deverá ser equivalente à soma das reservas para emendas individuais de bancada estadual. Para este ano, foram aprovados R$ 16,5 bilhões em emendas de relator-geral, sendo que R$ 5,8 bilhões desse total já foram empenhados.


Para aumentar sua transparência, as emendas RP 9 deverão indicar o nome do parlamentar solicitante, ainda que a emenda tenha sido apresentada por demanda de agentes públicos ou representantes da sociedade civil.


Outra novidade é que as indicações e a ordem de prioridade das emendas de relator serão realizadas não apenas pelo relator-geral do Orçamento, mas também pelo presidente da CMO em exercício neste ano.


As informações são da Agência Senado.

Bolsonaro manda recado a Contar: “Quando os bons se dividem, os maus vencem”

 



Durante sua passagem por Campo Grande, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que esteve acompanhado do pré-candidato do PSDB ao governo do Estado, Eduardo Riedel, não gostou de ter sido interrompido durante o evento de entrega de um residencial no jardim Canguru com os gritos de ‘Capitão Contar’, e mandou um recado ao deputado e pré-candidato do PRTB.


“Esse não ouviu o que eu disse aqui. Quando os bons se dividem, os maus vencem”, rebateu o presidente, sendo seguido por um coro de apoiadores de Eduardo Riedel.

Em sua fala, o presidente já havia dito que é preciso união de forças para otimizar as candidaturas de direita e centro-direita. “Quando os bons se dividem ou se omitem os maus vencem”, afirmou. Falando dos desafios do Governo Federal nos últimos dois anos com a pandemia e crise econômica, ele pontuou que “ninguém vence sozinho, devemos isso sempre a alguém, e isso é gratidão”, citando a ex-ministra Tereza Cristina e demais parceiros.


A proximidade entre Bolsonaro e Riedel foi flagrante durante toda a visita do presidente. Ambos conversaram durante todo o trajeto do aeroporto ao Residencial Jardim Canguru. Riedel foi o único político sul-mato-grossense a acompanhar o presidente em seu veículo. “Estamos juntos”, disse o presidente ao lado de Riedel e de Tereza Cristina, que lidera a corrida ao Senado no Estado.


Eduardo Riedel tem na ex-ministra de Jair Bolsonaro – e líder isolada na disputa pelo Senado – uma parceira de primeira hora e importante elemento na concentração de votos para a dupla.


 Fonte: Diario Patriota   Foto: Divulgação

Micro e pequenas empresas já podem aderir ao Pronampe

 

Por Agência Brasil                Marcelo Casal


A partir desta quinta-feira (30), as micro e pequenas empresas já podem ir ao banco de sua preferência e buscar a linha de crédito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). A Portaria nº 191, de 29 de junho de 2022, da Secretaria da Receita Federal, com as regras para a concessão do crédito, está publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.


De acordo com a Receita Federal, para obter o empréstimo, será necessário que os empresários compartilhem com a instituição financeira os dados de faturamento de suas empresas. Esse compartilhamento é feito digitalmente, acessando o e-CAC, disponível no site da Receita, clicando em autorizar o compartilhamento de dados.



Ao concluir o compartilhamento das informações, o empresário estará apto a negociar o empréstimo com o banco. Mas, “se no momento do compartilhamento de dados, o banco não estiver listado na relação de possíveis destinatários, o empresário deve entrar em contato com a agência bancária e verificar a previsão de adesão ao sistema”.


O Pronampe foi criado em maio de 2020 para auxiliar financeiramente os pequenos negócios e, ao mesmo tempo, manter empregos durante a pandemia de covid-19. No ano passado, o Pronampe se tornou uma política pública permanente do governo federal.

Com Tereza na garupa, Bolsonaro participa de “motociata” em Campo Grande

 

                                          Presidente Jair Bolsonaro com a ex-ministra Tereza Cristina em motociata promovida em Campo Grande. (Foto: Paulo Francis)


Como de costume, presidente não utilizou capacete durante o trajeto percorrido


Como prometido o presidente Jair Bolsonaro (PL), participou nesta quinta-feira (30) de uma “motociata” organizada por seus apoiadores em Campo Grande. Desde o começo da manhã, um grupo de motoqueiros se concentraram nos altos da Avenida Afonso Pena, local de início do trajeto, para aguardar a chegada do presidente.


O passeio foi convocado pelas redes sociais por integrantes de movimentos conservadores. A maioria dos apoiadores usavam adereços na cor verde e amarela e segurava a bandeira do Brasil. Algumas pessoas puxaram o coro de “mito”, o que geralmente ocorre nos eventos com a participação do público bolsonarista.


Como de costume, Bolsonaro não utilizou capacete no trajeto, que foi encerrado na Base Aérea de Campo Grande. Desta vez, conforme havia antecipado, o presidente realizou o sonho de carregar a ex-ministra Tereza Cristina na garupa, ela com capacete. Agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) escoltaram o presidente durante o percurso.


Vale destacar também que a multa para que for pego sem capacete é considerada gravíssima, no valor de R$ 293,47, com a suspensão do direito de dirigir, segundo o Código de Trânsito Brasileiro. O CTB prevê ainda retenção do veículo até regularização e recolhimento da CNH.


Manifestações assim estão se repetindo em várias capitais do Brasil, sempre com o mesmo objetivo, de demonstrar apoio a Bolsonaro. A última “motociata” que o presidente participou foi realizada há dois dias em Maceió, capital de Alagoas. Na ocasião, Bolsonaro foi acompanhado do ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello (PTB).


Bolsonaro e a comitiva de Brasília cumpriram agenda em Campo Grande, para entrega de 300 apartamentos populares no Residencial Jardim Canguru, construídos a partir do Programa Casa Verde e Amarela.


  • Por Campo Grande News

Taxa de desemprego cai para 9,8% no trimestre encerrado em maio, diz IBGE

 

Trata-se da menor taxa para período desde 2015; mercado esperava que a taxa ficasse em 10,24% no período

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 9,8% no trimestre encerrado em maio, menor taxa para o período desde 2015, quando foi de 8,3%, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (30). Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).


O mercado esperava que a taxa ficasse em 10,24% no período.


Em relação ao trimestre anterior, de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022, a taxa caiu 1,4 ponto percentual (p.p.). Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a queda foi de 4,9 p.p.


Vale ressaltar que ainda há cerca de 10,6 milhões de pessoas procurando por uma oportunidade no mercado de trabalho. Esse número, porém, recuou 11,5% frente ao trimestre anterior, o que representa 1,4 milhão de pessoas a menos. No ano, a queda foi de 30,2%, menos 4,6 milhões de pessoas desocupadas.


Já o número de pessoas ocupadas atingiu 97,5 milhões, o maior da série histórica iniciada em 2012, e mostrou alta de 2,4% na comparação com o trimestre anterior, o que equivale a 2,3 milhão de pessoas a mais. Na comparação anual, a alta é de 10,6%, 9,4 milhões de ocupados a mais no ano.


“Foi um crescimento expressivo e não isolado da população ocupada”, diz Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE. Ela destaca que os aumentos da ocupação vêm ocorrendo em diversas formas de inserção do trabalhador, tanto entre os informais quanto entre os com carteira de trabalho.


Movimento faz parte de um processo de recuperação das perdas de 2020, com gradativa recuperação ao longo de 2021. “No início de 2022, houve uma certa estabilidade da população ocupada, que retoma agora sua expansão em diversas atividades econômicas”.


“O contingente de trabalhadores com carteira vêm apresentando uma recuperação bem interessante, já recompondo o nível pré-pandemia. Principalmente no final de 2020 e primeiro semestre de 2021, a recuperação da ocupação estava majoritariamente no trabalho informal. A partir do segundo semestre de 2021, além da informalidade, passou a ocorrer também uma contribuição mais efetiva do emprego com carteira no processo de recuperação da ocupação”, ressalta.


O crescimento da população ocupada foi mais relevante, segundo a pesquisadora, no grupo Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, impulsionado pelo crescimento do segmento de educação.


Rendimento cai 7,2% no ano


O rendimento real habitual ficou em R$ 2.613 no trimestre até maio, estável em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, porém, o número representa uma queda de 7,2%.


A queda anual é puxada por segmentos da ocupação formais, segundo o instituto. Mas, até mesmo dentre os trabalhadores formalizados há um processo de retração, diz  Beringuy.


Segundo a pesquisadora, isso pode ser efeito da própria inflação, mas também da estrutura de rendimento atual dos trabalhadores, com um peso maior de trabalhadores com rendimentos menores.


Alta em carteiras assinadas


No trimestre, o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado subiu 2,8% em relação ao período imediatamente anterior, o que representa 981 mil pessoas a mais nesse contingente, que passa a reunir 35,6 milhões de pessoas.


Na comparação anual, o avanço foi de 12,1% (mais 3,8 milhões de pessoas).


Já a taxa de informalidade foi de 40,1% da população ocupada (ou 39,1 milhões de trabalhadores informais), contra 40,2% no trimestre anterior e 39,5% no mesmo trimestre de 2021.

Bolsonaro vai a inauguração em carro aberto com Eduardo Riedel e Tereza Cristina

 

                                           Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel recepcionaram Jair Bolsonaro em Campo Grande - Divulgação


Riedel disse que presidente "está com ele", e ao lado de Tereza Cristina, Braga Neto confirmou vice de Bolsonaro


Ao chegar na Base Aérea de Campo Grande, o presidente Jair Bolsonaro foi recebido por um grupo de apoiadores. Ele seguiu em um carro juntamente com o ministro da Defesa, general Braga Netto, com a deputada federal e ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP) e o pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB).  


Juntamente com a ministra e Braga Netto, Riedel disse que Bolsonaro estará com ele nestas eleições, e respondeu à pergunta da equipe do Correio do Estado com uma pergunta: “Quem está com ele (Bolsonaro)?”.  


Ao ser perguntado se participará da motociata com o presidente da República, Riedel afirmou que irá caminhar com ele, mas que não irá conduzir uma motocicleta.  


Antes disso, Bolsonaro foi recebido por Riedel e o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), e lembrou do período em que morou em Nioaque e falou que Mato Grosso do Sul é “uma potência do agro”. Em seguida, Riedel e Bolsonaro cumprimentaram o público e saíram em carro aberto com destino ao Jardim Canguru.  


Já Tereza Cristina disse que está preparada. “Já vim até de butina”, disse. 


 Na mesma ocasião, Braga Netto confirmou que é pré-candidato à vice-presidente na chapa de reeleição de Jair Bolsonaro, afastando de vez as especulações de que Tereza Cristina, que é candidata ao Senado, poderia ser a vice de Bolsonaro na chapa.  


Ao chegar em Campo Grande, Bolsonaro não falou. Apenas acenou ao público.  


Além de Tereza Cristina, Riedel e Braga Netto, acompanham o presidente os deputados federais Loester Trutis (PL) e Luiz Ovando (PP).  


No Jardim Canguru, Bolsonaro irá inaugurar um residencial com 300 moradias para famílias de baixa renda.


Por Eduardo Miranda

Com Informação do Portal Correio do Estado

CMN aprova condições das linhas de crédito do Plano Safra

 

Governo disponibilizará R$ 340,8 bilhões em crédito para o agronegócio


O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, nesta quarta-feira (29), as regras e condições das linhas de crédito rural do Plano Safra 2022/2023. A votação ocorreu em reunião extraordinária para apreciação dos votos do Ministério da Economia. Em nota, a pasta salientou que, embora tenham sido elevadas em relação àquelas definidas na safra passada, todas as taxas de juros ficaram abaixo da taxa Selic atual, que está em 13,25% ao ano.



O novo Plano Safra foi anunciado, também nesta quarta, em cerimônia no Palácio do Planalto, com vigência a partir de julho. Ao todo, será disponibilizado um total de R$ 340,88 bilhões em financiamentos para apoiar a produção agropecuária nacional até junho do próximo ano. O valor, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, representa um aumento de 36% em relação ao Plano Safra anterior, quando foram disponibilizados R$ 251 bilhões a produtores rurais.


As taxas de juros mais baixas serão aplicadas aos financiamentos contratados por agricultores vinculados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Nas operações de custeio e investimento para esse público, no caso de itens relacionados à produção de alimentos ou com forte adicionalidade ambiental, a taxa ficou em 5% ao ano (a.a). Para os demais itens, a taxa de juros ficou em 6% (a.a). Foram estabelecidas taxas favorecidas para os financiamentos aos médios produtores rurais do Pronamp (8% a.a.) e para os Programas ABC e PCA (8,5% a.a.), bem como para o investimento empresarial (10,5% a.a.).O CMN também alterou o Manual de Crédito Rural para priorizar os programas de financiamento nos produtores de menor porte e em atividades ambientalmente sustentáveis ou que promovam aumento da produtividade. Também foram criados novos limites nas linhas de financiamento, como o de R$ 40 milhões no Programa para Construção de Armazéns (PCA), para armazenagem de grãos.


As taxas de juros definidas pelo CMN para os Fundos Constitucionais de Financiamento, e para o Crédito Rural em geral, foram definida entre 6,67% a.a. a 11,69% a.a., considerando-se o bônus de adimplência:


O CMN autorizou ainda a individualização de contratos de financiamento coletivos no Fundo de Terras e da Reforma Agrária, realizados até 30 de junho de 2011, para permitir que esse processo possa ocorrer até o fim da operação de financiamento do contrato coletivo, conforme prevê lei de refinanciamento de créditos agrícolas.


Por fim, o CMN fixou os preços de garantia das 19 culturas amparadas pelo Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), envolvendo operações de crédito com vencimento no período de 10 de julho de 2022 a 9 de julho de 2023, considerando os custos variáveis de produção ou os preços mínimos vigentes.


O CMN é um órgão colegiado presidido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e composto pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e pelo secretário Especial de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago.

Primeira parcela dos 13º salário cai na conta dos servidores de MS no dia 5 de julho

 


Antecipação do pagamento representará um movimento adicional de R$ 208 milhões na economia de Mato Grosso do Sul

EDUARDO MIRANDA


Decreto assinado pelo governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) e publicado na edição do Diário Oficial desta quinta-feira (30), confirma a antecipação de metade do 13º salário dos servidores públicos estaduais. O pagamento está previsto para ocorrer na próxima terça-feira (5).  


A expectativa da administração estadual é de que a antecipação do 13º salário movimente um valor adicional de R$ 208 milhões na economia local, além dos R$ 500 milhões que normalmente a folha de pagamento de servidores e de aposentados já movimenta. 


O mesmo decreto também informa que a segunda parcela do 13º salário dos servidores estaduais de Mato Grosso do Sul será paga até o próximo dia 20 de dezembro.  


Para adiantar o pagamento do 13º salário, o governo do Estado atendeu reivindicações de sindicatos de servidores. “Recebi várias reivindicações dos sindicatos e tomamos a decisão de pagar na primeira semana de julho metade do 13° salário a todos os servidores do Mato Grosso do Sul. No ano passado também tomamos esta atitude para aquecer a economia”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja.


Receberão os pagamentos 81.117 servidores ativos, aposentados e pensionistas. Com relação a 1ª parte do 13º salário, são R$ 104.536.132,77 para 49.365 ativos e R$ 104.363.225,31 aos 31.752 inativos, totalizando R$ 208.899.358,08. Os números são da Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização.


Com informação  do Portal Correio do Estado

'Maior Plano Safra da história', diz Tereza Cristina sobre R$ 340,88 bilhões ao agronegócio

 

                                          (Divulgação - Instagram Tereza Cristina)

São R$ 246,28 bilhões para custeio e comercialização e R$ 94,6 bilhões para investimentos

A ex-ministra da Agricultura e pré-candidata a senadora por Mato Grosso do Sul Tereza Cristina (PP) comemorou nesta quarta-feira (29) os R$ 340,88 bilhões destinados ao agronegócio pelo Plano Safra 2022/2023. “É o maior Plano Safra da história”, comentou via redes sociais.


Tereza destacou que o governo foi o que mais destinou recursos para a agricultura familiar. “Plano Safra é segurança alimentar, é agro e é desenvolvimento. Hoje, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, do ministro Marcos Cordeiro, e da equipe do Governo do Brasil, participei do lançamento do Plano Safra 22/23”.


De acordo com o aprovado pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), embora tenham sido elevadas em relação àquelas definidas na safra passada, todas as taxas de juros ficaram abaixo da taxa Selic atual, que está em 13,25% ao ano.


O novo Plano Safra foi anunciado também nesta quarta, em cerimônia no Palácio do Planalto, com vigência a partir de julho. Ao todo, será disponibilizado um total de R$ 340,88 bilhões em financiamentos para apoiar a produção agropecuária nacional até junho do próximo ano, sendo R$ 246,28 bilhões ao custeio e comercialização e R$ 94,6 bilhões para investimentos.


O valor, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, representa um aumento de 36% em relação ao Plano Safra anterior, quando foram disponibilizados R$ 251 bilhões a produtores rurais.


As taxas de juros mais baixas serão aplicadas aos financiamentos contratados por agricultores vinculados ao Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Nas operações de custeio e investimento para esse público, no caso de itens relacionados à produção de alimentos ou com forte adicionalidade ambiental, a taxa ficou em 5% ao ano (a.a.). Para os demais itens, a taxa de juros ficou em 6% (a.a.). Foram estabelecidas taxas favorecidas para os financiamentos aos médios produtores rurais do Pronamp (8% a.a.) e para os Programas ABC e PCA (8,5% a.a.), bem como para o investimento empresarial (10,5% a.a.).

Milho exportação volta a cair

 


O Brasil corrige levemente os preços, mas o milho paraguaio ainda é muito atrativo
Por:  -Leonardo Gottems


Os preços do milho brasileiro para exportação recuaram com queda nos prêmios e Chicago, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os preços para agosto recuaram para US$ 292; setembro também recuou para a US$ 295; outubro recuou para US$ 298 e novembro para US$ 300/tonelada e dezembro a US$ 307, nos portos de Santos-SP ou Tubarão-ES. Os preços dos embarques em Barcarena/Itaqui recuaram para a US$ 293/t para outubro e US$ 300 para novembro”, comenta.



Em relação ao milho argentino, os prêmios voltaram a cair, novamente, baixando os preços flat. “Mesmo com a queda em Chicago os preços para os navios Handysize subiram, mostrando que o mercado de milho argentino, assim como o de trigo, está descolado da CBOT: agosto para US$ 275, setembro a US$ 277 e outubro para US$ 277. Novembro e dezembro não foram cotados. Para safra nova, março23 também não houve cotação nesta sexta-feira. Para os navios Panamax, a cotação de agosto foi de US$ 281/tonelada”, completa.


O Brasil corrige levemente os preços, mas o milho paraguaio ainda é muito atrativo. “Um dia um pouco mais lento para cereais nesta terça-feira. Os estoques no Brasil variaram de estáveis a leves quedas, dependendo de qual quadrado. As dependências que estavam mais agressivas no dia anterior no oeste catarinense, sofreram pequenas correções, mas outras localidades apresentaram números semelhantes, e conseguiram dar baixa nos negócios pontuais”, indica.


“A região oeste do Paraná não vem apresentando números atrativos, limitando o volume de negócios. O mercado da FAS Assunção reagiu naturalmente com os preços, mas ainda longe de qualquer ideia de venda. As indústrias locais também não conseguem fazer muitos movimentos, algumas parecem um pouco mais agressivas para o produto disponível, mas pequenos lotes”, conclui.

Renegociação de dívidas de multas do TCE é aprovada em segunda pela Assembleia

 

                                            Foto; Divulgação


Projeto da Corte de Contas foi apresentado a pedido da Aprefex-MS e da Assomasul.


Willams Araújo




O plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul aprovou nesta quinta-feira (30), em segunda discussão, projeto de lei que prevê a renegociação de dívidas de multas aplicadas pelo TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado).


De autoria do TCE-MS, o texto foi aprovado na sessão de ontem, em primeira discussão, e agora vai à sanção do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).


Após a sanção do governador, a lei vai beneficiar prefeitos e ex-prefeitos inadimplentes com o órgão de controle externo em decorrência de multas aplicadas por conselheiros da Corte, na maioria das vezes por intempestividade, ou seja, atraso no envio de documentos contábeis.


Apesar de ter sido apresentado pelo TCE-MS e intermediado pela Assembleia, o projeto de lei 186/2022 foi encaminhado a pedido da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) e da Aprefex-MS (Associação de Prefeitos e Ex-prefeitos de Mato Grosso do Sul).


A matéria institui o Refic (Programa de Regularização Fiscal) do FUNTC (Fundo de Desenvolvimento, Modernização e Aperfeiçoamento do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul), com o objetivo de promover a quitação de débitos provenientes de multas aplicadas a gestores públicos.


Os descontos chegam a 90% em se tratando de multas com valores até 120 Uferms (Unidade de Referência de Mato Grosso do Sul).


A lei permitirá aos ex-prefeitos e prefeitos negociarem todas as multas com valores igual ou menor que 500 Uferms.


AGRADECIMENTOS



O presidente da Aprefex-MS, Pedro Caravina, avalia que a aprovação da renegociação das dívidas dá novo alento aos atuais gestores e, principalmente, àqueles que deixaram seus mandatos.


Ele disse que recebeu a aprovação da matéria com bastante alegria por se tratar se uma antiga reivindicação desde a época em que era presidente da Assomasul e também da Aprefex-MS.


O dirigente fez, no entanto, questão de reafirmar que a maioria das multas aplicadas pelos conselheiros aos gestores públicos era por intempestividade, ou seja, atraso no envio de documentação ao órgão de controle externo.


“Lembrando que essas multas que geram essas dívidas, esses valores, geralmente são por intempestividade, são de entrega de documentos, não envolve dolo ou má fé por parte dos gestores. Então, é justo que eles tenham oportunidade de ter esse desconto que vai permitir que eles possam quitar essas dívidas e resolver a sua situação com o Tribunal de Contas e isso é motivo de satisfação”, explicou.


Caravina reconheceu a sensibilidade do TCE-MS e dos deputados estaduais que, segundo ele, não mediram esforços para aprovar importante projeto.


“Quero aproveitar para agradecer o entendimento do Tribunal de Contas, na pessoa do presidente Iran, agradecer também aos deputados estaduais que aprovaram o projeto, e agora a gente aguarda a sanção do governador Reinaldo Azambuja que, com certeza, vai acontecer, e vai trazer um alento a todos os gestores de Mato Grosso do Sul, que têm essas dívidas junto ao Tribunal”, colocou o dirigente.

Lula volta a defender regulação da 'imprensa' da qual hoje tem apoio

 

                                            (Foto: Flipar)



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender nesta quarta-feira (29) a regulação da mídia no Brasil por meio de um processo de discussão com a sociedade para garantir o “direito de resposta” e o “direito de várias opiniões nos meios de comunicação”.


O ex-presidente afirmou que a sociedade não irá se “politizar” nem terá “condições de fazer juízo de valores” caso só tenha acesso às mesmas versões da mídia. A declaração foi feita durante entrevista à rádio Educadora de Piracicaba, no interior de São Paulo.


Lula tentou dissociar a ideia de regulação de censura e acusou as empresas jornalísticas de negarem o direito de resposta, previsto em lei.


Ele voltou a afirmar também ter sido alvo de acusações durante a operação Lava Jato sem poder se defender e que precisou de “muita resiliência para aguentar a quantidade de porrada, para poder provar a inocência”.


“Quando a gente fala em censura, vamos ser francos, nós passamos um período em que nenhuma acusação tinha resposta na televisão porque não se permitia. O meu advogado, o [Cristiano] Zanin, entrava com pedido de resposta, simplesmente era negado”, disse.


Lula disse que seu governo irá propor uma “democratização dos meios de comunicação”, sem detalhar a proposta.


“A gente está falando do rádio e da televisão, a gente está falando que é preciso regular internet, mas quem vai regular, olha, vai ser a sociedade brasileira, não vai ser o presidente da República. Nós vamos ter que convocar plenárias, congressos, palestras, e a sociedade vai ter que dizer como é que precisa ser feito para a gente poder democratizar”, afirmou, ele, que tem apoio atualmente dos principais órgãos de imprensa do país, como Rede Globo, Folha de São Paulo, em detrimento à reeleição do presidente Jair Bolsonaro.


Nesse processo, segundo o petista, haveria também uma regulação do “direito de resposta”. “Porque a verdade é essa: nós temos nove famílias que são donas de quase todos os meios de comunicação neste país”, completou.


A medida também teria como objetivo, segundo Lula, garantir o direito a “várias opiniões nos meios de comunicação”.


“O que você [entrevistador] está fazendo agora comigo é um momento de democratização. Você está me levando hoje [para ser entrevistado], vai levar outro amanhã, outro depois, e todo mundo fala, todo mundo se explica, todo mundo responde pergunta e assim a sociedade vai aprendendo a ser democrática. Se ela fica só ouvindo uma música, só uma versão, só um discurso, ela não irá se politizar, ela não irá ter condições de fazer juízo de valores, porque ela não sabe”, disse. Com informações da CNN.

Bolsonaro e Reinaldo entregam apartamentos a 300 famílias na capital

 

                                            Foto: Divulgação

Foram investidos R$ 29,094 milhões, sendo R$ 24 milhões do Governo Federal e R$ 5 milhões do Estado.

O Governo do Estado, União e prefeitura de Campo Grande entregam na manhã desta quinta-feira (30) o Residencial Jardim Canguru, na Capital, com 300 apartamentos. Foram investidos R$ 29,094 milhões, sendo R$ 24 milhões do Governo Federal e R$ 5 milhões do Estado.



O evento terá a presença do presidente Jair Bolsonaro, juntamente do governador Reinaldo Azambuja e da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes e ex ministra Tereza Cristina demais autoridades.


Desde 2015, o Governo do Estado realizou a construção de 28.309 unidades habitacionais nos 79 municípios do Estado. Em Campo Grande, foram feitos convênios para construção de 5.030 moradias, sendo 4.855 já entregues.

                                            Foto: Divulgação


O novo empreendimento faz parte do programa Casa Verde e Amarela, em parceria com o Governo Federal, Governo do Estado, via Agehab (Agência de Habitação Popular), e o Município, com investimento total de R$ 29.0.94.482,29. Sendo R$ 24.000.000,00 de recursos do Governo Federal, R$ 5.094.482,29 de recursos do Governo do Estado. A Prefeitura ficou responsável pelo terreno e implantação da infraestrutura externa.


O Condomínio Jardim Canguru foi construído com 18 blocos de 16 apartamentos cada e um bloco de 12 moradias, totalizando 300 unidades habitacionais.

                                                  F oto: Presidente, Governador e Dep> Tereza Cristina


Cada apartamento possui 47,01 metros quadrados, composto por dois quartos, sala, banheiro e cozinha integrada com área de serviço. O condomínio é dotado de guarita, centro comunitário, playground e quadra poliesportiva, além de vagas de estacionamento para carros e motos.


O empreendimento foi construído em uma área doada pela Prefeitura de Campo Grande, com toda a infraestrutura como: água, esgoto, pavimentação, drenagem e rede elétrica.

Bolsonaro virá a Campo Grande com ministro, deve pilotar moto

 


                                             Foto: Reprodução Facebook



O presidente Jair Bolsonaro (PL) participará da entrega de apartamentos do Residencial Canguru, na manhã desta quinta-feira (29), em Campo Grande. Bolsonaro embarca na comitiva presidencial acompanhado do Ministro de Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, os deputados federais,  Tereza Cristina(PP) ,Luiz Ovando (PP), Loester Trutis (PL) .


O embarque ocorrerá às 08h em Brasília (horário local) e o presidente deverá chegar em Campo Grande no mesmo dia até às 08h30 (horário de MS). A agenda terá início às 10h30, onde Bolsonaro se reúne com a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriotas), e demais membros da comitiva presidencial.


A vinda do ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães estava confirmada, porém, após denúncias sobre assédio sexual contra as funcionárias da instituição, pediu demissão do cargo, nesta quarta-feira (29).


Ainda não foi confirmado pela assessoria da Caixa se Daniella Marques, que assume no lugar de Pedro Guimarães, irá compor a comitiva e se participará da agenda de entrega dos apartamentos em Campo Grande, já que a obra foi financiada pela Caixa.


Ações

Após desembarcar em Campo Grande, o presidente será recepcionado pela prefeita Adriane Lopes às 09h, na Base Aérea de Campo Grande. No local, eles onde conversam e seguem para agenda de entrega dos apartamentos no Jardim Canguru, às 10h30. O residencial é destinados às pessoas de baixa renda e vai contemplar mais de 1.200 famílias que aguardam pela moradia própria.


A previsão é que a agenda finalize às 11h30, onde o presidente seguirá para concentração da 'motociata', organizada pelo pré-candidato ao Governo do MS, Capitão Contar (PRTB). Além disso, Bolsonaro integrará o movimento e vai pilotar uma moto cedida pela PRF (Polícia Rodoviária Federal).


Ponto de apoio após facada

A Santa Casa de Campo Grande será o ponto de apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL) durante agenda pública nesta quinta-feira (30). A unidade hospitalar foi escolhida na tarde da última segunda-feira (27) para ser o ponto também para membros da comitiva.


A informação foi divulgada pelo hospital e confirmada pela assessora da Presidência para a área da saúde, Marlene de Oliveira. Antes da vistoria nas unidades, ela se reuniu com o presidente da Santa Casa, Heitor Rodrigues Freire, e ressaltou que é importante a medida após a campanha passada, quando Bolsonaro recebeu uma facada na rua.


O residencial

Residencial no Jardim Canguru é um empreendimento integra o Programa Casa Verde e Amarela e conta com investimento total de R$ 29 milhões, porém 85% do valor aplicada são do Governo Federal e os demais montantes do Governo do Estado.


O conjunto habitacional conta com cinco blocos de quatro andares, com quatro apartamentos por pavimento, além de infraestrutura completa, com drenagem, esgoto, água, pavimentação, energia elétrica, iluminação pública e transporte público. Nas proximidades, há creches, escolas, postos de saúde e de segurança.


Santos empata com o Deportivo Táchira e vai decidir vaga na Vila

 

Lance


Em mais uma atuação ruim, o Santos apenas empatou em 1 a 1 com o Deportivo Táchira na noite desta quarta-feira, no estádio Estádio de Pueblo Nuevo, na Venezuela, na partida de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. Zanocelo, contra, marcou para o time da casa e Angulo empatou para o Peixe no final do jogo.

Com o resultado, o Santos precisa de uma vitória simples na partida de volta, quarta-feira, na Vila Belmiro, para garantir classificação para as quartas de final da competição. 


Antes, no sábado, o Peixe recebe o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro.


O jogo




O primeiro tempo começou com muitos erros de passe, sem emoção ou grandes jogadas. O primeiro lance do Santos saiu aos 19 minutos. O atacante Ângelo tabelou com Bruno Oliveira e chutou da entrada da área, mas o goleiro Varela fez boa defesa.

Mesmo sem muita qualidade, o time da casa começou a ameaçar o Santos nas bolas paradas. Aos 27 minutos, após cobrança de falta da direita, Marrufo apareceu livre no segundo pau e cabeceou para fora. Aos 29, o Deportivo Táchira abriu o placar. Após cobrança de escanteio da esquerda, Vinícius Zanocelo cabeceou contra o próprio gol e marcou contra.


O time da casa ganhou moral e quase fez o segundo aos 36 minutos. Uribe recebeu na direita, passou por Luiz Felipe e chutou quase da pequena área, mas acertou a rede pelo lado de fora.

O Santos só voltou a ameaçar aos 42 minutos. Após troca de passe na entrada da área, a bola sobrou para Jhojan Julio, que chutou nas mãos do goleiro Varela.

O Deportivo Táchira voltou melhor para o segundo tempo e teve duas chances antes dos cinco minutos, ambas com Cova. Na primeira, a bola saiu à direita do gol do Peixe. Na segunda, o goleiro João Paulo fez boa defesa. Aos 18 minutos, Cova mais uma vez apareceu livre na área e chutou, mas João Paulo defendeu novamente.

O Santos só voltou ao ataque aos 31 minutos, quando Rwan Seco viu o goleiro fora do gol e tentou quase do meio-campo, mas a bola saiu por pouco.


O gol de empate saiu aos 40 minutos. Rwan Seco fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Carlos Sánchez. O uruguaio deu bom passe para Angulo, que dominou e chutou forte para vencer o goleiro Varela.

Receita paga hoje restituições do segundo lote do IR 2022

 

                                            Foto: Divulgação

Agência Brasil

A Receita Federal paga nesta quinta-feira (30) as restituições do segundo lote do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) 2022. O lote também contemplará restituições de anos anteriores.


Ao todo, 4.250.448 contribuintes receberão R$ 6,3 bilhões. Desse total, 2.776.808 são contribuintes não prioritários que entregaram declarações de exercícios anteriores até 19 de março deste ano.


O restante tem prioridade legal, sendo 87.401 idosos acima de 80 anos; 675.495 entre 60 e 79 anos; 48.913 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave e 661.831 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.


Inicialmente prevista para terminar em 29 de abril, o prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física foi adiado para 31 de maio, a fim de diminuir os efeitos da pandemia de covid-19 que pudessem prejudicar o envio, como atraso na obtenção de comprovantes. Apesar do adiamento, o calendário original de restituição foi mantido, com cinco lotes a serem pagos entre maio e setembro, sempre no último dia útil de cada mês.


Como consultar

A consulta pode ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar no campo Meu Imposto de Renda e, em seguida, Consultar Restituição. A consulta também pode ser feita no aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para os smartphones dos sistemas Android e iOS.


Quem não está na lista pode consultar o extrato da declaração para verificar eventuais pendências. Nesse caso, o contribuinte deverá entrar na página do Centro Virtual de Atendimento da Receita (e-CAC) e verificar se há inconsistências de dados. Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.


A restituição fica disponível no banco durante um ano. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento da Receita por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Isenção de ICMS atende demanda do setor floresta em Mato Grosso do Sul



A alíquota era de 17% e a partir de alterações no decreto nº 9.708/99 publicado hoje (30) passa a ser isenta. 

 Visando dar mais competitividade ao setor florestal e atendendo às reivindicações da cadeia produtiva, o Governo do Estado vai isentar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do cavaco de madeira nas operações internas com o produto no Estado. A alíquota era de 17% e a partir de alterações no decreto nº 9.708/99 publicado hoje (30) passa a ser isenta. 


O cavaco de madeira seria a sobra das toras e é gerado por meio da trituração em picadores de facas ou martelos, resíduos de serrarias e ponteiras de árvores de eucalipto. Ele comumente é usado na geração de energia em caldeiras nas indústrias e até na secagem de grãos nos armazéns, e

A decisão do Governo dará mais competitividade ao setor de florestas do Estado. 


De acordo com o secretário de Estado da Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro), a medida acompanha a evolução da cadeia produtiva das florestas, que deverá receber nos próximos anos investimentos de mais de R $34 bilhões em celulose.


"Mato Grosso do Sul tem evoluído muito rapidamente nessa estruturação da cadeia produtiva florestal. E uma das questões que foram apresentadas tanto pela Câmara Setorial das Florestas como também pela indústria de alimentos e armazenagem no Estado é que nós não tínhamos uma cadeia de cavaco desenvolvida. O cavaco é a biomassa das florestas plantadas, que serve para produção de energia, tanto na do eucalipto, como na produção de energia na própria indústria e esse mercado ficou extremamente dinâmico. Até a data de hoje nós tínhamos uma alíquota de 17% nessa operação e o governador tomou uma decisão corretíssima exatamente para alinhar a eficiência dessa cadeia em função dos pedidos do setor produtivo e nós fizemos o diferimento", explicou o secretário.


Verruck explica que a partir de agora as empresas não precisarão mais pagar imposto de 17% nas operações internas do produto. "Modernizamos a cadeia, damos competitividade à cadeia de cavaco em Mato Grosso do Sul. Nós temos uma série de empresas hoje que fazem o cavaco e fornecem. Então elas pegam o eucalipto, fazem o cavaco e fornecem para toda a cadeia produtiva", explicou.

Para o diretor-executivo da Reflore-MS, Dito Mário, a decisão vem em momento oportuno.


"Este já é um pleito que nós estamos há algum tempo fazendo para que pudéssemos dar mais competitividade à cadeia e atrair novas empresas que façam essa prestação de serviço", salientou.

O diretor da Reflore salienta que com a isenção será possível criar um novo elo da produção. "Eu acho que a decisão foi fundamental para o sistema. Foi um um gol muito bem marcado pelo Governo, pelo governador Reinaldo, pela equipe do Jaime Verruck", comemorou.


Segundo o coordenador da Câmara Setorial Consultiva do Programa de Desenvolvimento Florestal de MS, Moacir Reis, várias indústrias do Estado utilizam o cavaco de madeira para gerar energia nos fornos.


"Hoje o uso de cavaco permite um custo bem mais eficiente, uma escala maior. Então, as grandes empresas e até os pequenos secadores hoje, de pequenos produtores, estão usando o cavaco. Por isso, a medida do Governo de isentar o ICMS é uma briga nossa já de por muitos anos. Isso é um grande avanço do setor Florestal, que tem como carro chefe a celulose, mas agrega outros segmentos como serraria, a produção de carvão vegetal entre outros", salientou lembrando ainda que a decisão dá mais incentivo pras indústrias que tiverem pensando produzir energia elétrica.